Reunião BRICS
Os dois últimos dias da 113ª Conferência Internacional do Trabalho seguem com uma programação intensa e estratégica, marcada pelo Fórum Anual da Coalizão Mundial para a Justiça Social e importantes deliberações das comissões técnicas. O evento, que reúne representantes de governos, trabalhadores e empregadores de todo o mundo, reforça o papel central do diálogo social e da cooperação internacional na construção de um futuro do trabalho mais justo, inclusivo e sustentável.
FÓRUM ANUAL DA COALIZÃO MUNDIAL PARA A JUSTIÇA SOCIAL: DIÁLOGO, INOVAÇÃO E AÇÃO
O Fórum Anual constitui o principal encontro da Coalizão Mundial para a Justiça Social, consolidando esforços colaborativos e oferecendo um espaço dinâmico para que parceiros globais se engajem, troquem experiências e avancem em direção aos objetivos comuns.
A programação do Fórum combina sessões de abertura e encerramento com eventos paralelos altamente interativos, promovendo debates em formatos variados — painéis, diálogos temáticos e conversas conduzidas pelos próprios parceiros, adaptadas ao estágio de cada iniciativa.
TEMAS EM DESTAQUE NOS DEBATES:
• Salários dignos: um motor do desenvolvimento social e econômico
• Fomentar uma transição justa através do diálogo social
• Empoderar a juventude para a justiça social
• Práticas empresariais responsáveis para sociedades inclusivas e sustentáveis
• Economia dos Direitos Humanos
• Liderando a mudança: Inteligência Artificial para o impacto social
O ponto alto será a sessão "Compromissos para a Ação: Roteiro para o Próximo Ano", na Sala XX, presidida pelo Presidente da Conferência Internacional do Trabalho. Gilbert F. Houngbo, Diretor-Geral da OIT, e Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego do Brasil, copresidem o Grupo de Coordenação, reforçando o protagonismo brasileiro e o compromisso global com a justiça social.
DELIBERAÇÕES DECISIVAS NAS COMISSÕES
Paralelamente ao Fórum, a Conferência avança com sessões plenárias e reuniões das principais comissões técnicas:
Brasil e Angola UNTA• Comissão de Aplicação de Normas (CAN):
• Adoção das conclusões sobre 11 casos individuais (incluindo Belarus)
• Aprovação do relatório geral
• Comissão Normativa sobre o Trabalho Decente na Economia de Plataformas (CNP):
• Adoção das conclusões propostas
• Declarações finais dos grupos
Representantes sindicais da Guinea-Bissau • Reuniões dos grupos de trabalhadores, empregadores e governos ocorrem simultaneamente nas três comissões centrais: CAN, CNP e Comissão de Discussão Geral sobre a Promoção de Transições para a Formalidade (CDG).
UM ENCONTRO QUE DEFINE RUMOS
Com uma agenda robusta, a Conferência Internacional do Trabalho reafirma seu papel como espaço privilegiado de negociação, inovação e compromisso coletivo. O foco em justiça social, transição justa, juventude, direitos humanos e novas tecnologias demonstra o alinhamento da OIT e de seus parceiros com os desafios contemporâneos do mundo do trabalho.
Ao final, a adoção de compromissos concretos e a definição de um novo roteiro para o próximo ano consolidam avanços e renovam o pacto global por um trabalho decente e inclusivo.
Fique atento: as decisões tomadas nestes dias finais terão impacto direto nas políticas laborais e sociais dos próximos anos, fortalecendo o papel do Brasil e da OIT na liderança do diálogo social internacional.
Brasil e Angola
Os representantes do Brasil, especialmente das centrais sindicais CSB, UGT, NCST, CTB, Força Sindical e CUT, marcam presença em todas as atividades, mostrando unidade e protagonismo no cenário internacional.
Clovis Renato Costa Farias
Advogado e Prof.Es.Ms.Dr.Direito
Assessor Técnico/Consultor Juridico
113ª CIT OIT
Advogado e Prof. Dr. Pós Graduação
Membro do GRUPE e do ILAW
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