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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Programação constante... (ANÔNIMO)

Deus, me ajude.

Ontem ouvi que devo viver a vida, sobre o que era essencial, que não devo complicar.

Parei e fiquei pensando até agora... parece que não sei o que é viver a vida e, consequentemente, não sei como.

Hoje, passei a analisar e conclui que tenho o meu básico diário a fazer no meu modo de viver a vida, de aproveitar estar sóbrio, sereno.

Vejo que passo todo o tempo em fuga e isso me incomoda, não quero mais fugir, contudo, sou impotente frente as minhas emoções e tenho de desenvolver algumas práticas e rotinas para evitar ou controlar o desânimo crônico.

Dentre as fugas clássicas, excluí, por hoje, quaisquer alucinógenos. Estou readequando minha relação com a alimentação, sexo e emoções.

De regra, uso muito do tempo estudando como ganhar mais dinheiro trabalhando menos, honestamente, sem prejudicar a humanidade. Sinto que muitas coisas dão certo e fico satisfeito.

Algumas vezes, vem mais ambição, ingratidão e desânimo. Acho pouco o que ganho e tenho vontade de parar, mas quando paro, fico com muito medo e angústia, pensando que não posso relaxar quanto a trabalhar, ganhar mais dinheiro e terminar muito dependente. Pareço crer numa autossuficiência que vivo buscando. Quanto mais estudo e observo, vejo que ela é inatingível, mas, quando me dou conta, estou obcecado andando sem parar, ansioso, e, talvez, perdendo a vida.

Aqui, vejo-me autopiedoso para com Deus. Não sei o que fazer para me sentir bem comigo em minha vida. Neste ponto, me deparo com a ausência de gratidão em mim.

Uma entidade me falou com toda a razão, pois não consigo ser grato pela vida a maior parte do tempo ou momento algum, com honestidade profunda.

Autocobrança para fazer minha parte é constante, mas, fico vazio por dentro algumas vezes, triste, com medo, inseguro e, por isso, peço aos bons espíritos que me ajudem, que fiquem perto de mim, me iluminem.

Percebi, por hoje, que no meu modo de viver a vida, no estagio evolutivo em que me encontro, não posso estar sem uma programação diária a cumprir. Tenho que ter atividades específicas em cada turno, sendo mais salutares as que eu mesmo organizo, caso contrário decaio pelo medo, ansiedade, raiva... emoções que, assim que disparadas, são nefastas e de difícil controle.

Leitura, estudos, trabalhos, exercícios, desenho, pintura, coisas que aumentam o conhecimento são os mais eficientes, incluindo, meditação ordinária. Não consigo ficar “de boa”, simplesmente ficar relaxando, como regra. Vem uma autocobrança com autopunição do medo avassaladoras. Hoje, o melhor remédio para isso é a atividade pré programada por mim mesmo com sequências diárias.

Têm de ser atividades variadas, com vias distintas, uma vez que, quando canso de uma ou me desestimulo, possa passar logo para outra. Daí, já ando com palestras, cursos, livros diferentes sempre comigo, para ir alternando, conforme o ânimo.

Não posso estar em dúvida quanto ao que é “viver a vida”, “fazer o certo”. Só curtir, como regra, não é para esta encarnação, não consigo, me prejudica emocionalmente de forma inefável.  

Percebo que tenho o hábito do medo, ainda... como diz a programação de anônimos, pensamento negativo e medo são hábitos. Para tanto, meu viver a vida, por hoje, impõe atividades pré organizadas diariamente, como regra, estando os momentos curtos de inatividade como exceção.

Ademais, tenho que lidar com as influências externas que mudam as minhas rotinas, quando posso, agendar os imprevistos enquanto me adapto internamente, ou, rapidamente, parar logo para entender a situação e encaixá-la no programa diário. Não posso, simplesmente, engolir as externalidades sem parar um pouco para equilibrá-las dentro de minha compreensão e emoções.

Assim, sou hoje. Por enquanto, tenho de “vigiar e orar”, não vacilar com relação às minhas emoções e meu modo de ser.

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