Genebra (em francês:
Genève, em alemão: Genf, em italiano: Ginevra e em Romanche: Genevra) - o pagus
Genevensis [1] - é uma cidade da Suíça, localizada no oeste do país, figurando
como a segunda mais populosa cidade suíça, depois de Zurique — e a mais
populosa da região da Romandia, a parte francófona da Suíça. Situada onde o rio
Ródano deixa o Lago Lemano[2], no chamado Pequeno Lago ou Lago de Genèbra[nota
1], é a capital do Cantão de Genebra. O gentílico de Genebra é genebrino/a
A cidade propriamente
dita tinha em janeiro de 2009 uma população de 183 287[3], e o cantão de
Genebra contava 446 106 habitantes nesse mesmo período[3]. A região da França
que fazia limite com a região da Romandia, contava 293 000 habitantes em julho
de 2009.
Como uma importante
cidade global, Genebra é, ao lado de Nova York, o centro mais importante da
diplomacia e da cooperação internacional em razão da presença de inúmeras
organizações internacionais, fazendo de Genebra sede de diversos departamentos
e filiais das Nações Unidas, da Cruz Vermelha e da UNESCO — fazendo com que a
cidade tenha a alcunha de "Cidade da Paz"[4], uma vez que lá foram
assinadas diversos tratados em prol da paz mundial, incluindo, o durante a
Convenções de Genebra que dizem sobretudo respeito ao tratamento de
não-combatentes de guerra e Prisioneiros de Guerra.
Genebra é considerada
um dos mais importantes centros financeiros do mundo, estando, segundo estudos
de 2010, à frente de Tóquio, Chicago, Frankfurt e Sydney segundo a financeira
Global Index, e em terceiro lugar na Europa, depois de Londres e Zurique. Um
exame feito pela Consultoria de Investimentos Mercer em 2009 a classifica como
a terceira cidade com maior qualidade de vida no mundo (e na Suíça, superada
somente por Zurique)[5]. Em 2011, foi considerada a quinta cidade mais cara
para se viver no mundo[6].
Genebra aparece pela
primeira vez na história como uma cidade fronteiriça, fortificada contra os
celto-germânicos helvécios, chamada pelos romanos de Genava e conquistada por
eles em 121 a.C.[7]. Tornou-se um episcopado no século IV. Em 443 d.C., foi
tomada pela Borgonha, e com este último caiu para os francos em 534. Em 888 a
cidade foi parte do novo Reino da Borgonha, e com ela foi adquirida em 1033
pelo imperador alemão. De acordo com relatos lendários encontrados nas obras de
Gregorio Leti ("Historia Genebra", Amsterdã, 1686), Genebra foi
cristianizada por Dionísio Areopagita e Paracodus, dois dos setenta e dois
discípulos, no tempo de Domiciano. Dionísio passou depois para Paris e
Paracodus tornou-se o primeiro Bispo de Genebra, mas a lenda é baseada num erro
resultante da semelhança entre os nomes latinos Genava (Genebra) e Genoa
(Génova, no norte da Itália). O chamado "Catálogo de St. Pierre",
onde consta o nome de São Diogenus (Diógenes) como o primeiro Bispo de Genebra,
não é confiável.
Uma carta de Santo
Eucherius para Salvius torna quase certo que Santo Isaac (c. 400) foi o
primeiro bispo. Em 440 São Salonius aparece como Bispo de Genebra; ele era um
filho de Santo Eucherius, a quem dedicou seu último Instructiones; tomou parte
nos Conselhos de Orange (441), Vaison (442) e Arles (cerca de 455 ), e é
supostamente o autor de dois comentários pequenos, em parábolas Salomonis e
Ecclesisastis (publicada no PL, LII, 967 sqq., 993 sqq. como obras de um bispo
de outra forma desconhecido, Salonius de Vienne).
Estatísticas
Segundo o
Departamento Federal de Estatísticas e o de Genebra obtém-se estes valores;
População da cidade
de Genebra (Dez. 2003): 184758, dos quais 44,2% são estrangeiros.
População do cantão
de Genebra (Dez. 2003): 434500, dos quais 38,7% estrangeiros.
População (2000) da
aglomeração de Genebra: 640000.
1700 - 17500
1650 - 12300
1590 - 14400
1580 - 17300
1560 - 21000 Entre
1550 e 1560 há um crescimento dramático da população que se explica pela busca
de refúgio dos protestantes franceses (os chamados huguenotes)
1550 - 3000
Reforma
A Reforma Protestante
influenciou Genebra. Enquanto Berna favoreceu a introdução do novo ensino e
exigiu a liberdade de pregação para os reformadores Guilherme Farel e Antoine
Froment, a católica de Friburgo, em 1511, renunciou a sua lealdade com Genebra.
Em 1532, o bispo católico da cidade foi obrigado a abandonar a sua residência,
para nunca mais voltar. Em 1536, o genebrinos se declararam protestantes e
proclamaram sua cidade uma república. O líder protestante João Calvino residiu
em Genebra de 1536 até sua morte em 1564 (exceto no período de seu exílio de
1538 a 1541) e se tornou o líder espiritual da cidade. Genebra tornou-se um centro
de atividade protestante, produzindo obras como o Saltério de Genebra, embora
houvesse muitas tensões entre Calvino e as autoridades civis da cidade. Embora
a cidade propriamente dita permanecesse um reduto protestante, uma grande parte
da diocese histórica retornou ao catolicismo no início do século XVII.
Sede de organizações
internacionais
Devido à notória
neutralidade suíça, Genebra foi escolhida para albergar um grande número de
organizações de cooperação internacional. Assim a chamada Genebra Internacional
conta com mais de 20 organizações internacionais e mais de 250 organizações não
governamentais (ONG). Entre as primeiras destacam-se a sede europeia das Nações
Unidas, a Organização Mundial da Saúde, o Comité Internacional da Cruz Vermelha
fundado pelo Suiço Jean Henri Dunant, ou a
Organização Europeia para a
Investigação Nuclear;
Comitê Internacional
da Cruz Vermelha (CICR)
Organização das
Nações Unidas (ONU) - sede europeia
Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Direitos Humanos (HCDH)
Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Refugiados (HCR)
Organização Europeia
para a Investigação Nuclear (CERN)
Organização
Internacional do Trabalho (OIT)
Organização
Meteorológica Mundial (OMM)
Organização Mundial
da Propriedade Intelectual (OMPI)
Organização Mundial
da Saúde (OMS)
Organização Mundial
do Comércio (OMC)
Organização Mundial
do Movimento Escoteiro (OMME)
União Internacional
de Química Pura e Aplicada (IUPAC)
União Internacional
das Telecomunicações (UIT)
Lista completa
disponível na IGO, em francês.
Economia
A economia de Genebra
é principalmente orientada para serviços. A cidade tem um setor financeiro
importante e antigo, que é especializada em Banco privado (Com gestão de cerca
de 1 bilhão de dólares ativos) e ao financiamento do comércio internacional. É
também um importante centro de comércio de comodidades.
Genebra acolhe a sede
internacional de empresas como PrivatAir, JT International (JTI), Mediterranean
Shipping Company, a Serono, SITA, Société Générale de Surveillance e
STMicroelectronics. Muitas outras empresas multinacionais como a Caterpillar,
DuPont, Take Two Interactive, a Electronic Arts, a INVISTA, Procter &
Gamble e Sun Microsystems têm a sua sede européia na cidade. Hewlett Packard em
Genebra tem sede na Europa, África e Oriente Médio.
Existe uma longa
tradição de relojoaria (Baume et Mercier, Charriol, Chopard, Franck Muller,
Patek Philippe, Rolex, Raymond Weil, Omega, etc.) Dois grandes produtores
internacionais de aromas e fragrâncias, Firmenich e Givaudan, têm a sua sede e
instalações de produção principal, em Genebra.
Muitas pessoas também
trabalham nos escritórios de várias organizações internacionais localizadas em
Genebra (cerca de 24.000 em 2001).
O Salão Automóvel de
Genebra é um dos mais importantes no mundo. A exposição é realizada no Palexpo,
um gigantesco centro de convenções localizado ao lado do Aeroporto
Internacional.
Em 2009, Genebra foi
classificada como a quarta cidade mais cara do mundo. Genebra desceu de quarto
para oitavo lugar na pesquisa daquele ano. Genebra é classificada atrás de
Tóquio, Osaka e Moscou em primeiro, segundo e terceiro respectivamente. Genebra
também venceu Hong Kong, que ficou em quinto lugar.
Genebra é considerada
pela pesquisa mundial de qualidade de vida a segunda melhor do planeta (atrás
da também suíça Zurique), e subiu a uma posição, em relação ao ranking do ano
passado em função do seu sistema escolar, considerado o melhor do mundo.
Genebra abriga a
Universidade de Genebra, fundada por João Calvino em 1559. O Instituto de
Pós-Graduação de Estudos Internacionais e Desenvolvimento é também, em Genebra.
O Instituto de Pós-Graduação foi uma das primeiras instituições acadêmicas para
ensinar as relações internacionais no mundo. Além disso, a escola internacional
mais antiga do mundo está localizado em Genebra, a Escola Internacional de
Genebra, fundada em 1924, juntamente com a Liga das Nações. A Webster
University, uma universidade norte-americana, também tem um campus em Genebra. Além
disso, a cidade abriga o Instituto Internacional de Lancy (fundado em 1903).
A Escola de Genebra
de Diplomacia e Relações Internacionais é uma universidade privada em razão do
Château Penthes, uma mansão antiga com um parque e vista para o Lago Genebra.
No cantão de Genebra,
o sistema de escolas públicas tem escolas primárias (idades 4-12) e os ciclos
de orientação (idades 12-15). A obrigação de frequentar a escola termina aos 16
anos, mas o ensino secundário é ministrado por faculdades (idades 15-19),sendo
que o mais antigo deles é o "College Calvin", o que poderia ser
considerada uma das mais antigas escolas públicas de todo o mundo.
Genebra tem também
várias escolas privadas. No entanto, fora de todas as instituições há o CERN
(Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) é provavelmente o mais conhecido a
nível mundial. Fundado em 1954, o CERN foi um dos primeiros joint ventures em
toda a Europa e desenvolveu-se como o maior laboratório do mundo da física de
partículas.Físicos de todo o mundo viajam ao CERN para realizarem pesquisas e
explorar as forças fundamentais e materiais que formam o universo.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Genebra
A Organização
Europeia para a Pesquisa Nuclear (em francês: Organisation Européenne pour la
Recherche Nucléaire ), conhecida como CERN (antigo acrônimo para Conseil
Européen pour la Recherche Nucléaire) é o maior laboratório de física de
partículas do mundo, localizado em Meyrin, na região em Genebra, na fronteira
Franco-Suíça. Criado em 1954[1] a organização tem 22 Estados-membros e em 2010
tinha um efetivo de aproximadamente 2 400 funcionários em tempo integral assim
como mais de 11 mil[2] cientistas e engenheiros (representando 580
universidades e centros de pesquisa e 80 nacionalidades).
As contribuições dos
Estados-Membros do CERN para o ano de 2011 totalizaram 1 130 milhões de francos
suíços (CHF).[3] Desenvolvido com aproveitamento constante das infra-estruturas
pré-existentes o CERN possui os equipamentos necessários para a pesquisa de
alta energia física pelo que vários experimentos têm sido construídos por
colaborações internacionais.
No sítio de Meyrin,
onde se encontra a sede da organização, existe um grande centro de informática
contendo instalações de processamento de dados muito poderosas que de princípio
servia para a análise de dados experimentais, mas atualmente, e devido à
enormidade de dados recolhidos diariamente pelo LHC, é o Tier 0 da Grelha de
cálculo LHC (LCG), para pôr esses dados à disposição dos outros pesquisadores que
historicamente tem sido (e continua a ser) um hub de rede de longa distância.
Uma das
particularidades do CERN é o fato de ser um laboratório transfronteiras com
instalações na Suíça e na França. Assim como já havia acontecido durante a
extensão do laboratório no sítio de Meyrin nos anos 1970 onde cerca de 1/3 da
sua superfície se expandiu em território francês, também para a construção do
SPS em 1976 a França cedeu o terreno para o sítio de Prevessin, no País de Gex,
a fim de albergar as infraestruturas necessárias a esse acelerador[4].
Posteriormente para o LEP, foram edificadas as instalações de superfície
correspondentes às atuais experiências do LHC[5] de ALICE em St.Genis, CMS em
Cessy e LHCb em Ferney-Voltaire, já que ATLAS se encontra na comuna de Meyrin
no cantão de Genebra, Suíça.
Depois da II Guerra
Mundial a ciência fundamental na Europa estava completamente antiquada e assim
como o tinham feito as organizações internacionais, um grupo de cientistas e
políticos visionários, imaginam um laboratório europeu de pesquisa atómica. Um
laboratório deste tipo permitiria não só reunir os cientistas europeus
dispersos pela Europa como muitos deles fugitivos e mesmo receosos uns dos
outros, como resolver o problema dos custos cada vez maiores na construção das
instalações necessárias. A ideia de uma organização deste gênero foi exposta a
François de Rose por um americano, Robert Oppenheimer, cientista que havia sido
educado na aura da ciência europeia e lhe disse, em substância: "Não seria
normal que a Europa dependa dos Estados Unidos ou da URSS para fazer a pesquisa
fundamental. Ela necessitará de grandes máquinas e vocês devem unir-se para as
poderem construir".
A ideia tinha sido
lançada e hoje são os americanos que vêem à Europa para fazer a pesquisa fundamental.
Penso que Oppenheimer tinha previsto isso. Mas acho esta reviravolta de
situação extraordinária.[6]
A Sociedade Americana
de Física (APS) e o CERN anunciaram em conjunto, em 2014, uma parceria para que
todos os artigos e tratados do CERN sejam publicados na coleção revista APS
para ser de acesso livre.. Todos os resultados físicos do CERN, seja em física
teórica e física experimental, no acelerador LHC, bem como outros programas
experimentais, são beneficiados desta parceria[7].
Fundação
Pierre Auger, Raoul
Dautry, François de Rose e Lew Kowarski pela França, Edoardo Amaldi pela Itália
e Niels Bohr pela Dinamarca, são os precursores e grandes obreiros na criação
de um laboratório deste género pelo que são regularmente designado como os pais
fundadores[8]. Desde 1949 na companhia de Francis Perrin, físico francês e
François de Rose, diplomata, deslocaram-se a vários capitais europeias para ver
a reacção dos responsáveis que foi péssima, pois cada país pensava que meter
fundos numa organização iria tirar meios financeiros à pesquisa nacional. O
preconceito da pesquisa nuclear também não ajudava à saída da II Guerra
Mundial, e a presença de Frédéric Joliot-Curie à frente do Comissariado da
energia atómica francesa também não ajudava visto ser um membro importante do
partido comunista. Durante a Conferência Europeia da Cultura, Lausana, em
Dezembro 1949 é feita a primeira proposição oficial da criação de um
laboratório desse tipo pela boca do Prémio Nobel francês Louis de Broglie. Em
Junho de 1950 durante a Quinta Conferência da Unesco, em Florença, o Prémio
Nobel de física americano Isidor Rabi faz inscrever uma resolução autorizando a
organização a "assistir e encorajar a criação de laboratórios regionais
para aumentar a cooperação científica internacional". Em Dezembro de 1951,
é adoptada uma primeira resolução com vista na criação de um Conseil Européen
pour la Recherche Nucléaire (Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear) e dois
meses mais tarde onze países assinam um acordo estabelecendo o conselho provisório.
Tinha nascido o acrónimo CERN.
Convenção
Durante a terceira
seção do conselho provisório é escolhido Genebra como o local para a
implantação do futuro laboratório, escolha que foi aprovada depois de um
referendum organizado no Cantão de Genebra em Junho de 1953.[9] A convenção do
Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire definitivamente estabelecida em
Julho de 1953, vai sendo assinada pelos doze países fundadores que foram:
Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Itália, Noruega, Holanda, República Federal
da Alemanha, Reino Unido, Suécia, Suíça e Jugoslávia, mas já desde o 29 de
Setembro de 1954, depois da rectificação pela França e pela Alemanha, o CERN
provisório é dissolvido e criada a Organisation Européenne pour la Recherche
Nucléaire mas a Organizção conservou o acrónimo do Conselho, CERN. Como numa
determinada altura a pesquisa da física fundamental tinha por principal
objectivo a compreensão do interior do átomo, o núcleo atómico, isso explica o
termo nuclear empregue, mas pela imagem belicosa desta palavra o CERN chamou-se
numa dada altura Organização Européene pour la Physique des Particules.
Várias vezes o CERN
foi a incubadora de grandes avanços técnicos que se tornaram públicos pelo
simples facto da organização publicar sempre todos os trabalhos ou descobertas
que podem assim aparecerem um dia ou outro no domínio público, como foi o da
invenção da Web. Além disso certas avanços técnicos necessários e exigidos
pelas experiências, e novas técnicas acabam sempre no domínio público, como aliás
todas as descobertas feitas no CERN, pois a sua organização a isso a obriga.
A nível médico e
atendendo à colaboração cada vez mais desejada dos serviços hospitalares foi
criado em 2014 um Escritória para aplicações médicas, mas mesmo antes dele, o
CERN e as suas experiências, detectores e desenvolvimento de píxeis, estavam na
origem de conferências sobre física e saúde [10], e no desenvolvimento do
TEP-TC [11]. De facto foi em 1970, que se iniciou a primeira colaboração com um
hospital, o Hospital de Genebra e a tecnologia emergente da Tomografia por
emissão de positrões (TEP) que hoje está na base dos scanners TEP-IRM que
conjuga a tecnologia de cristais utilizados no LEP juntamente com
desenvolvimentos próprios ao LHC [12].
O CAC, sigla em
inglês de CERN's Acelarators Complex, Complexo de aceleradores do CERN, é uma
sucessão de aceleradores que podem atingir cada vez maiores energias. Cada
acelerador aumenta a velocidade do feixe de partículas antes de o injectar no
seguinte. O complexo[18] também incluí o AD, e ISOLDE e alimenta o projecto
CNGS - CERN Neutrinos to Gran Sasso - Neutrinos do CERN para Gran Sasso, assim
como CTF3 para CLIC Test Facility 3, e onde CLIC corresponde a Colisionador
LInear Compacto[19].
Para as suas
experiências o CERN necessita, à partida, de hidrogénio e de chumbo, pois que
os protões são produzidos a partir de atomos de hidrogénio dos quais se extrai
os electrões. Os protões começam o seu percurso num acelerador linear, o LINAC
e depois são injectados sucessivamente no injector do sincrotão a protões do
PS, o PSB sigla inglesa de 'PS Booster', no Super Síncroton de Prótons (SPS)
antes de chegarem ao Grande Colisionador de Hadrões (LHC)[20]. Os iões de
chumbo são produzidos a partir de chumbo vaporizado antes de serem enviados no
LINAC 3. Em seguida acelerados no Low Energy Ion Ring (LEIR) e seguem o mesmo
trajecto que os protões.
O CERN emprega nas
suas instalações um conjunto de 6 aceleradores. Cada um tem por finalidade
aumentar a energia do feixe das partículas recebidas antes de as enviar a
experiências ou a um outro acelerador.
O CCC[26] tem 39
mesas de controlo onde se podem instalar até 13 operadores, sem contar com
inúmeros especialistas encarregados de os assistir.
Fonte: Wikipédia
Museu de Arte e História de Genebra
O Museu de Arte e História de Genebra (MAH, em francês: Musée d’art et d’histoire ) é um museu de arte suíço, localizado na cidade de Genebra. Foi construído nos fins do século XIX para coordenar e reunir diferentes colecções. Inaugurado em 1910, muito rapidamente se mostrou demasiado pequeno.
Actualmente o MAH [1] faz parte do conjunto dos Museus de Arte e de História de Genebra [2], da qual fazem parte também a Casa Tavel, o Museu Rath, a Biblioteca de Arte e Arqueologia e o Gabinete das Artes Gráficas.
Conjuntamente com o Museu das Belas Artes de Basileia, o Kunstmuseum, e o Museu das Belas Artes de Zurique possui uma das principais colecções suíças de arte da renascença aos nossos dias.
Muséum d'histoire naturelle
O Muséum d'histoire
naturelle localiza-se em Genebra, na Suíça. é o maior museu de história natural
da Suíça, com galerias pertencentes a 8000 m2. Recebe cerca de 250.000
visitantes por ano sendo um lugar cultural popular em Genebra, especialmente
por crianças.
No térreo, encontra
se representações da fauna regional. No 1º andar estão os mamíferos e pássaros
do mundo, e no 2º andar batraquianos e répteis, insetos e outros invertebrados.
Ainda, no 3º andar encontra se aventura da Terra, relatos da história do Homem,
exemplos de minerais da geologia do país. Finalmente no 4º andar a geologia da
Suíça, como a reconstituição de Lucy, o pódio dos dinossauros ou os dioramas do
Ártico e da Antártica.
Apresenta exposições
temporárias sobre questões científicas do futuro, tópicos ou questões de
proteção ambiental em particular são apresentadas ao público. Na sua grade,
possui entretenimento regular como o Ciné-Samedi / Ciné-Dimanche aos sábados e
domingos.[1]
Abriga as coleções de
Hymenoptera, Coleoptera, Lepidoptera e Hemiptera de Louis Jurine.
A instituição
promove:
a gestão,
desenvolvimento e protecção das suas colecções, arquivos de biodiversidade;
a investigação
científica, compreendendo que para propor medidas concretas para a salvaguarda
do património natural, são essenciais a manutenção de inventários da fauna e
trabalhos de taxonomia e de sistematização
a difusão do
conhecimento e a sensibilização da opinião pública acerca do valor do
património natural e da necessidade da sua protecção.
Igreja Russa em Genebra
A Igreja Russa de
Genebra, como é conhecida a Igreja Ortodoxa Russa de Genebra, mas cujo nome
completo é Catedral da Exaltação da Santa Cruz [1], foi construída em 1859
pelos numerosos russos residentes em Genebra que obtêm autorização para
construir a igreja assim como conseguem obter também a ajuda financeira da
Grande Duquesa Anna Feodorovna Constancia, cunhada do Czar Alexandre I e tia da
Rainha Vitória e do príncipe consorte Alberto, que morava há muito tempo em
Genebra.
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