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segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
SINTEPAV/CE: NOTA DE ESCLARECIMENTO EM RELAÇÃO AOS ATOS DE VANDALISMO NA CSP
NOSSO
POSICIONAMENTO É CONTRÁRIO À ATOS DE VANDALISMO
EM
RESPEITO À SOCIEDADE CIVIL, AOS DIREITOS TRABALHITAS E À LEGISLAÇÃO BRASILEIRA,
O SINTEPAV-CE SE POSICIONA DE FORMA CONTRÁRIA AOS ATOS DE VANDALISMO QUE ESTÃO
ACONTECENDO NAS PROXIMIDADES DA CSP – COMPANHIA SIDERÚRGICA PECÉM. NÃO APOIAMOS
NENHUM MOVIMENTO QUE POSSA TRAZER PREJUIZOS FINANCEIROS OU DANOS PESSOAIS
DURANTE NOSSAS MOBILIZAÇÕES.
TAIS ATOS ESTÃO SENDO PRATICADOS POR PESSOAS
INFILTRADAS NO MOVIMENTO, DAS QUAIS NÃO TEMOS CONHECIMENTO DA PROCEDÊNCIA.
LAMENTAMOS QUAIQUER INCIDENTE E REAFIRMAMOS QUE NOSSA LUTA É PACÍFICA E NOSSO
OBJETIVO É APENAS O CUMPRIMENTO DOS DIREITOS ADQUIRIDOS PELOS TRABALHADOES E
QUE ESTÃO SENDO NEGADOS PELOS DIRIGENTES DO EMPREENDIMENTO CSP. OS
TRABALHADORES ESTÃO DE BRAÇOS CRUZADOS POR ACHAREM QUE ESTÃO SENDO LESADOS PELA
POSCO – GESTORA DA OBRA E É UM DEVER LEGAL DO SINDICATO PRESTAR ASSISTÊNCIA À
CATEGORIA POR NÓS REPRESENTADA.
7 MIL TRABALHADORES CONTINUAM DE BRAÇOS CRUZADOS NA CSP
Os 7
mil trabalhadores da obra da CSP - Companhia Siderúrgica Pecém continuam de
braços cruzados. Até o momento, as empresas e a responsável pela obra - Posco
não procurou o sindicato para tentar alguma negociação de retorno.
Em
assembleia na manhã de hoje, 24/06 os trabalhadores decidiram permanecerem de
braços cruzados até que seja resolvida toda a pauta.
Por
determinação da Justiça, as assembleias estão sendo realizadas à uma distância
mínima de 1,5 km da entrada principal do canteiro.
Uma
próxima assembleia está marcada para amanhã dia 25/06.
GREVE DOS SERVIDORES FEDERAIS - A greve foi legal e legítima
1.A greve foi legal e legítima.
Levando o fato da judicialização e seus desdobramentos,
observa-se que os argumentos por parte do governo, foi um tiro que saiu pela
culatra. Os argumentos defendidos pela militância do não cumprimento do acordo
de 2012 foi reforçado. A greve que em 100 (cem) dias não conseguira vencer a
intransigência do governo, agora em seu final, através do processo ação e
reação, tem o tão desejado diálogo exigido por ordem judicial.
A greve teve seu final, e o que seria um final melancólico,
pelo contrário, terminou com um aceno de esperanças para a categoria no sentido
de arrancar um diálogo (negociação) com o governo. O fato é que o processo de
judicialização, promovido pela AGU a pedido da Secretaria de Relações de
Trabalho do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão solicitando ao
Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abusividade da greve, que teve no seu
primeiro momento a expedição de liminar tornado a greve abusiva, com multa
diária de 200 mil reais, para cada entidade sindical de base, contudo, também
exigiu do governo abertura de diálogo para solução do impasse. Para o lado do
governo a coisa ficou pior, quando do embargo de declaração, momento em que é
ouvido a fasubra-sindical, através de seus advogados, que teve despacho
expresso pelo Ministro Napoleão Nunes Maia, firmando que a reunião governo e
federação deve ocorrer até o dia 30/06, caso contrário a liminar será
cancelada.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Advogado do Centro Gaspar Garcia é agredido e preso durante reintegração de posse na Rua Aurora
Do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
A ocupação liderada pelo movimento Frente de Luta por
Moradia (FLM), localizada à Rua Aurora, 713, no Centro de São Paulo, teve
reintegração de posse na manhã desta quarta-feira, 25 de junho. Durante a
operação da polícia para retirada dos moradores, o advogado Benedito Barbosa,
ligado aos movimentos de luta por moradia e ao Centro Gaspar Garcia de Direitos
Humanos, foi agredido, brutalmente imobilizado e detido por policiais presentes
na desocupação.
Veículo da Polícia Militar pega fogo em protesto no Pecém, no Ceará
Trabalhadores fizeram barricada com pneus incendiado na
CE-155.
'Caveirão' tentou remover barricada de pneus queimado e foi
incendiado.
O “caveirão”, veículo da Tropa de Choque da Polícia Militar
do Ceará, foi parcialmente incendiado na manhã desta terça-feira (24) em um
protesto no Porto do Pecém, no litoral de Fortaleza. Os policiais tentavam
remover uma barricada de pneus queimados, que grudaram na lataria do veículo.
O material incendiado
ficou preso ao veículo e impediu a abertura da porta do veículo para a saída
dos policiais pela porta principal, que funciona com sistema hidráulico. No
momento do incidente, 26 policiais estavam dentro do "caveirão" e
tiveram que sair pela parte de cima do carro. Dois policiais inalaram fumaça,
foram socorridos e passam bem. A polícia ressalta que os trabalhadores na manifestação não tiveram
participação no incêndio ao veículo.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
102 ANOS DE LUIZ GONZAGA – O REI DO BAIÃO (A Fazenda Araripe e a Casa de Januário)
CRONOLOGIA
DA VIDA DE LUIZ GONZAGA
1912
Dia 13 de
dezembro, sexta-feira. Nasce LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO, na Fazenda Caiçara, em
Exu, situada junto a Serra do Araripe, Pernambuco. Segundo dos nove filhos do
casal Januário José dos Santos, o Mestre Januário, sanfoneiro de 8 baixos
afamado na região, e Ana Batista de Jesus, conhecida por Santana.
1920
O filho do
Mestre Januário recebe seu primeiro cachê ao tocar substituindo o sanfoneiro em
festa tradicional na fazenda: 20$000 (vinte mil réis). Ainda adolescente,
torna-se conhecido em boa parte das regiões vizinhas.
1926
Aos treze
anos, Luiz Gonzaga compra sua primeira sanfona, na cidade de Ouricuri, graças
ao empréstimo concedido pelo coronel Manoel Ayres de Alencar: um 8 Baixos,
Koch, marca veado, igual ao do Mestre Januário, ao preço de 120 mil réis.
Quando saldou sua dívida, anunciou ao coronel Ayres que não iria mais trabalhar
com ele, pois a partir de então, seria sanfoneiro profissional.
1929
Participa
de um grupo de escoteiros e conhece Nazarena, por quem se apaixona e com quem
namora às escondidas. Rejeitado pelo pai da moça, de família importante,
aproveita o dia da feira e vai tirar satisfações da desfeita armado com uma
faquinha, após uns goles de cana. Leva uma surra de Santana e foge de casa para
o Crato, no Ceará, onde vende sua sanfoninha de 8 baixos.
1930
Luiz
Gonzaga aumenta sua idade para sentar praça no Exército, na cidade de
Fortaleza. Com o advento da Revolução de 30 segue em missão militar pelo Brasil
como soldado Nascimento. Mestre Januário consegue reaver a sanfona vendida no
Crato por 80 mil réis, através de um amigo, o Sr. José Lindolfo.
Fazenda Araripe, onde nasceu Luiz Gonzaga, recebe fãs de todo o país
Residência
do Barão de Exu também fica na propriedade.
Moradores
da região se orgulham de contar toda a história do Rei do Baião.
Carros do Mato Grosso do Sul, Tocantins, Piauí, Ceará, Maranhão, Goiás, São Paulo, Espírito Santo e vários outros cantos do Brasil se dirigiram, na manhã desta quinta-feira (13), para uma fazenda emblemática em Exu, no Sertão de Pernambuco, a Araripe. É que ela ainda guarda construções que marcaram a vida de Luiz Gonzaga, como casas nas quais viveram os pais Januário e Santana, a Igreja de São João Batista, a residência do Barão de Exu. Um monumento ainda mostra o local onde nasceu a criança que se tornaria o Rei do Baião, há exatos cem anos.
A Fazenda
Araripe fica a 12 quilômetros de Exu. Uma estradinha de areia e cascalho,
envolta de caatinga seca, distante 800 metros da entrada do terreno, leva ao
local onde Luiz Gonzaga nasceu, no dia 13 de dezembro de 1912. Era dia de Santa
Luzia, mês do Natal, nascimento de Jesus. Daí a explicação do nome escolhido
para o caboclinho, Luiz Gonzaga do Nascimento, segundo filho do sanfoneiro
Januário e da agricultora Santana. O padre que batizou o menino sugeriu
chamá-lo de Luiz por ter nascido no dia de Santa Luzia; Gonzaga porque o nome
completo de São Luiz era Luiz Gonzaga; e nascimento, porque dezembro é o mês do
nascimento de Jesus.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Representantes do SINTUFCe participam do II Congresso de Direito Sindical da OAB Federal
Com Presidente da COMSINDICAL do Conselho Federal da OAB, da OAB/MG e da OAB/CE |
O Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no
Estado do Ceará (SINTUFCe) esteve representado no II Congresso de Direito
Sindical da OAB Federal, realizado nos dias 5 e 6 de junho de 2014, em Belo
Horizonte, pelos coordenadores Geral e de Formação Sindical, Geraldo Ferreira e
Telma Araújo, respectivamente, e pelos advogados do sindicato Clóvis Renato e
Thiago Pinheiro. O evento, realizado pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil e a Seccional Mineira, por meio da Comissão Nacional de
Direito Sindical, reuniu Ministros das Cortes Superiores, Desembargadores,
Juízes, Procuradores, Promotores, Advogados, Líderes Políticos e Sindicais,
Professores, Pesquisadores e Estudantes.
Desembargador do TRT-7ª Região |
Durante o evento, a diretoria do SINTUFCe fez contato com integrantes
do Ministério Público do Trabalho (MPT) Nacional e do Ceará,
"aproximando-se do órgão responsável por velar pela defesa dos direitos
sindicais no Brasil", segundo Clóvis Renato. Telma Araújo reiterou:
"não poderíamos perder a oportunidade de estreitar os laços com os
representantes do Ministério Público do Trabalho Nacional e do Ceará,
principalmente nesse momento em que nos encontramos em greve e em que o
movimento sindical sofre com ações de interditos proibitórios e condutas
antissindicais por parte do governo federal e reitorias das universidades.
Atitudes como essas de cerceamento fragilizam o direito constitucional de greve
e desmobilizam os trabalhadores". Segundo a diretora "valeu a
participação do SINTUFCe nesse evento porque já firmamos um contato prévio com
esses representantes do MPT para trabalhos efetivos de combate contra essas
práticas na UFC/UFCA e UNILAB".
Diretores e Assessoria Jurídica Sindical do Sintufce |
A programação foi composta pelas seguintes palestras: SINDICATOS E CONSTITUIÇÃO, que teve como
palestrante o Dr. Ricardo Lewandowski, vice-presidente do Supremo Tribunal
Federal; INTERDIDO PROIBITÓRIO: DIREITO DE GREVE x DIREITO DE PROPRIEDADE,
ministrada pelo Dr. Cézar Britto, advogado e presidente da OAB Federal
(2007/2010); AS CARREIRAS PÚBLICAS NA PERSPECTIVA DA CONSTITUIÇÃO DE 1988; ADI
5.096 (Ingressada pelo Conselho Federal OAB no STF), sobre a CORREÇÃO DO
IMPOSTO DE RENDA; CONFLITOS INTERSINDICAIS: O PAPEL DO MINISTÉRIO DE TRABALHO E
DO JUDICIÁRIO; PRÁTICAS ANTISSINDICAIS: O PAPEL DA OIT E DO JUDICIÁRIO;
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS: O FOMENTO DA AUTO COMPOSIÇÃO E A SÚMULA 277 DO TST;
TERCEIRIZAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO E FLEXIBILIZAÇÃO DE GARANTIAS FUNCIONAIS;
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DAS ENTIDADES SINDICAIS; PRÁTICAS ANTISSINDICAIS
DOS GESTORES PÚBLICOS; A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS EFEITOS NO
SINDICALISMO; DISSÍDIO COLETIVO E MÚTUO CONSENTIMENTO: ANÁLISE PRÁTICA DOS 10
ANOS DA EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004; ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO; PAPEL
DO JUDICIÁRIO E DO MPT NAS ELEIÇÕES SINDICAIS; NEGOCIAÇÃO COLETIVA E DIREITO DE
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO; e A DICOTOMIA CAPITAL VERSUS TRABALHO, pelo
Ex-Presidente Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
José Carlos Arouca depõe na Comissão da Verdade contra a Ditadura
SP 10 de setembro 2013
Prezados companheiros
Foi criado junto à Comissão Nacional da Verdade o GT Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical da CNV que já iniciou o reconhecimento de arquivos do Ministério do Trabalho e Emprego. Não foi só a ditadura militar que fechou uma central – o CGT - e interveio em mais de mil e quinhentas entidades sindicais. Também a meia-democracia do Marechal Dutra, que foi Ministro da Guerra do Estado Novo fascista fechou a central CTB intervindo em cerca de 220 sindicatos. A Constituição no artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias concedeu anistia aos atingidos por atos de exceção em decorrência de motivação política no período de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988 de modo que não se pode esquecer as arbitrariedades cometidas no governo Dutra.
Em São Paulo, o Dops invadiu os sindicatos sob intervenção e ou destruiu seus livros e assentamentos ou os levou para seus porões. Com isso grande parte da história de nossa organização sindical não poderá ser reconstruída. A maior parte dos dirigentes do “Velho Sindicalismo”, combativo e autêntico, de resistência, já se foi e poucos restam para depor. Estão vivos, que eu sei, Clodsmith Rianni, que presidiu a CNTI e o CGT, o ferroviário Rafael Martinelli, Sinfrônio Nunes, da construção civil, Boano, do transporte.
Muitos dirigentes tiveram seus direitos políticos cassados por dez anos, inclusive todos do CGT.
Com Serjão Gomes da Oboré elaborei os roteiros de entrevistas com Afonso Delélis do Sindicato dos Metalúrgicos, Dante Pellacani, da Federação dos Gráficos e CGT, Luiz Tenório de Lima, Federação dos Trabalhadores da Alimentação, para o Centro de Memória Sindical. Na minha atuação como advogado de sindicatos vivi, não como espectador, mas como personagem, os tempos de luta e esperanças desde a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco até o golpe, lideranças dos Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil (João Louzada, José Xavier dos Santos, Sinfrônio Nunes), de Laticínios, Açúcar e Café (Tenório, Santos Bobadila, Diogo Ruiz), de Produtos Químicos (Adelço de Almeida, José Ferreira da Silva, Francisco Floriano Dezen, Virgílio Gomes da Silva), de Instrumentos Musicais e Brinquedos (José da Silva, Alcides Dotta), Padeiros (Berlim de Paula Cavalcanti, Reginaldo Dias da Silva) Federação dos Trabalhadores da Alimentação (Tenório mais uma vez, Romildo Chaparin, Argemiro, Irineu Simionato), Motoristas (Alcídio Boano, José Rodrigues de Souza, Firmino Cardoso dos Santos, Diego Baeza). Advogado, vivi a Justiça do Trabalho, com advogados como Cristóvão Pinto Ferraz, Altivo Ovande, Enio Sandoval Peixoto, Rio Branco Paranhos, Walter Mendonça Sampaio. Participei de Congressos com Antonio Chamorro, Luiz Firmino (têxteis), Luiz Cristofoletti (hoteleiros), José Plácido (metalúrgicos), Rocha Mendes (gráfico), Rubens Vasconselos (bancários).
Mas não se deve desprezar a ação dos sindicalistas e entidades ligadas ao golpe, como o Movimento Sindical Democrático, presidido pelo comerciário paulista, Antonio Pereira Magaldi, juiz classista do TRT de São Paulo, o Movimento Renovador Sindical, a União Sindical Independente, o IADESIL e o ICT, figuras como Ary Campista e Deocleciano Cavalcanti que dirigiram a CNTI, pelegos como Geraldo Santana de Oliveira, borracheiro de São Paulo, Luiz Menossi da Federação da construção civil, Teixeira da Federação do Transporte, e tantos outros. E também a ação do SESI, da FIESP, de delegados do trabalho como o General Moacyr Gaya, Aluysio Simões de Campos, da Justiça do Trabalho e suas decisões sobre greves.
Com o único propósito de contribuir para o levantamento iniciado, envio-lhe meu depoimento sucinto (apenas 10 minutos como foi ajustado com a Comissão Nacional da Verdade) prestado a Comissão da OAB de São Paulo no dia 5 de agosto.
Abraços
José Carlos Arouca
Depoimento prestado para a Comissão da Verdade da OAB de São Paulo dia 5 de agosto de 2013.
1. Fui preso na porta da Justiça do Trabalho um mês depois do golpe militar. O delegado do Dops, Paulo Bonchristiano, no alto de sua importância recente arriscou a tortura psicológica, respondendo ao “tira” que perguntara o que faltava fazer. Vamos revistar sua casa!
Ministério do Trabalho multa Metrô de SP por demitir funcionários em greve
Superintendência considerou abusiva a demissão dos
metroviários de São Paulo e valor da multa é de R$8.050,55
São Paulo - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) multou
o Metrô de São Paulo em R$ 8.050,55 por causa das demissões de 42 metroviários
durante a greve da categoria, ocorrida entre 5 e 9 de junho. O ministério
considerou a ação da companhia abusiva.
O Metrô recebeu a multa na última sexta-feira através da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), que representa o MTE na
cidade. O Ministério espera que com isso as demissões sejam revertidas.
Em nota, o Metrô criticou a decisão do MTE. "Defender
os demitidos é ignorar as ordens judiciais que declararam a greve abusiva. A
posição do Ministério do Trabalho é um acinte ao Judiciário, ignora o
sofrimento de 5 milhões de usuários do Metrô e contradiz inclusive a posição do
ministro da Justiça, que defendeu a decisão judicial."
Greve
Durante a paralisação dos metroviários de São Paulo, somente
as linhas 4-amarela e 5-lilás operaram normalmente. As outras três linhas
funcionaram parcialmente. Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de
São Paulo determinou que o reajuste dado à categoria fosse de 8,7%, o mesmo
oferecido pela companhia.
Sintro e Sindiônibus assinam Convenção Coletiva
A decisão ocorreu após difícil negociação mediada pela
auditora fiscal Juritza Jucá na última sexta-feira, 13
Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em
Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) e do Sindicato das Empresas
de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) assinaram a
Convenção Coletiva nesta segunda-feira, 16. As partes se reuniram na
Superintendência Regional Trabalho e Emprego do Ceará (SRTE CE), com a mediação
da auditora fiscal Jeritza Jucá. O encontro deu fim ao indicativo de greve, que
estava sinalizado para esta segunda.
O Sintro aceitou as propostas do Sindiônibus do reajuste
salarial de R$ 10, vale refeição de R$ 10 e cesta básica de R$ 90. Os
trabalhadores já haviam aprovado no último domingo, 15, por unanimidade, o
acordo com o Sindiônibus.
A decisão ocorreu após difícil negociação mediada pela
auditora fiscal na última sexta-feira, 13. Na ocasião, o Sindiônibus apresentou
as propostas que foram aceitas pelos trabalhadores.
STJ inviabiliza mais uma paralisação de servidores públicos matando o direito de greve em defesa da imagem das Universidades
Superior
Tribunal de Justiça (STJ), Processo Pet 10.536 - DF (2014/0139295-3), relator Ministro
Napoleão Nunes Maia Filho, publicado em 17/06/2014
DECISÃO: AÇÃO DE
DISSÍDIO DE GREVE COMBINADA COM
COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E
NÃO FAZER. DEFLAGRAÇÃO DE GREVE DOS SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS, INSTITUTOS FEDERAIS DE ENSINO E
DO COLÉGIO PEDRO II. PREVALÊNCIA DA CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO PÚBLICO. RECONHECIDA A ABUSIVIDADE DO MOVIMENTO GREVISTA.
LIMINAR DEFERIDA PARA DETERMINAR QUE OS SERVIDORES PÚBLICOS
FILIADOS ÀS ENTIDADES PROMOVIDAS RETOMEM IMEDIATAMENTE AS SUAS
ATIVIDADES E SE ABSTENHAM DE REALIZAR QUALQUER PARALIZAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
FUNCIONAIS QUE AFETEM AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO, ORA
REQUERENTES, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, COM IMPOSIÇÃO DE MULTA
DIÁRIA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO, ALÉM DE OUTRAS SANÇÕES.
1. Trata-se de Ação de Dissídio de Greve combinada com Cominatória de Obrigação de
Fazer e Não Fazer, com pedido de liminar, em que UNIVERSIDADES FEDERAIS, INSTITUTOS FEDERAIS DE ENSINO e o COLÉGIO
PEDRO II postulam tutela judicial contra o SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA-SINASEFE, FEDERAÇÃO DOS
SINDICATOS DOS TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS-FASUBRA e OUTROS,
devidamente elencados no cabeçalho, de modo que se assegure, por parte dos integrantes das carreiras públicas
congregadas nessas entidades associativas, a prestação do Serviço Público que
lhes compete.
2. Narra
a inicial que a Direção das entidades requeridas comunicou a aprovação de
greve, por tempo indeterminado, a partir do dia 17.04.2014, desconsiderando por
completo o diálogo que vem sendo travado entre os interessados e o Termo de
Acordo 02/2012 firmado entre o Governo Federal e os Servidores Federais,
Técnicos Administrativos da área de Educação.
3. Destaca que o movimento paredista tem
acarretado graves transtornos em relação às mais diversas atividades
desenvolvidas nas Universidades, Institutos e do Colégio Pedro II, prejudicando
mais de um milhão de estudantes, além da comunidade em geral. Afirma ser evidente
o abuso da greve ante a interrupção unilateral da tentativa de negociação.
4. Requerem
os autores que seja declarada a ilegalidade do movimento grevista, com
suspensão da paralisação ou, ao menos, com determinação de que um contingente
mínimo de 80% dos Servidores permaneça em atividade.
5. É este o brevíssimo relatório.
6. De início, há de se frisar que não se nega
aos Trabalhadores Públicos o direito de reivindicarem melhorias remuneratórias,
estruturais, operacionais e corporativas que atendam às suas demandas naturais
e legítimas; contudo, não se pode também olvidar que a condição de Servidores
Públicos agrega-lhes responsabilidades de tal envergadura, que os seus
comportamentos são analisados e avaliados pela própria Sociedade Civil, ora com
aplausos, ora com críticas acerbas.
7. Nessa esteira, admitir-se que possam os
Servidores Públicos adotar estratégias típicas de reivindicações coletivas, e
ao mesmo tempo, preservar-se a inteireza, a integridade e a fluidez desejável no
Serviço Público, torna-se quase uma perplexidade, senão mesmo um paradoxo;
penso, mas sem fazer disso um credo, que cabe à Administração auscultar, com a
devida permeabilidade, as postulações das diversas categorias funcionais, não
fechando as portas ao diálogo, não se encastelando em posições olímpicas ou
inflexíveis: pelo contrário, os dutos de comunicação operacional devem ser alargados
e os pleitos examinados dentro das responsabilidades, dos critérios e das
forças do orçamento público e das finanças estatais.
8. No entanto, judicializada que está a
pendência entre a Administração e os seus Servidores integrados naquelas
respeitáveis instituições, deve o Poder Judiciário mediar a contenda e, sob
esse viés analítico, entendo que se deva
- por amor à Sociedade e por apreço aos seus superiores e indeclináveis
interesses – desestimular e mesmo negar apoio ou abono a essas medidas de
paralisação funcional que ora ameaçam a imagem de Universidades e Institutos sempre
admirados pela população, com o desenvolvimento de pesquisas e trabalhos
sociais que interferem e beneficiam diretamente a população como um todo e, com
especial destaque, a comunidade onde atuam, extrapolando indiscutivelmente o
universo estudantil.
9. É sob essa inspiração e movido
exclusivamente pelo interesse de contornar esse impasse e, sobretudo, evitar o
alastramento de danos ou prejuízos, que defiro o pedido de medida liminar nesta
Ação, para determinar, como determino, que as entidades promovidas se
abstenham de realizar qualquer paralização das atividades funcionais que afetem
as Universidades, os Institutos e o Colégio Pedro II, ora requerentes,
em todo o território nacional, devendo retomar imediatamente o
desempenho dos seus deveres e obrigações funcionais.
10. Finalmente, proíbo que sejam adotados cerceamentos à livre circulação de pessoas,
sejam colegas do Serviço Público, Autoridades ou usuários, ou seja, proíbo a
realização de quaisquer bloqueios ou empecilhos à movimentação das pessoas, no
desempenho de suas atividades normais e lícitas, considerando que o movimento
ora sob análise acha-se eivado de clara abusividade do direito de reinvindicar.
11. Por último, concito a Administração, pelos seus mais altos dirigentes, a
acelerarem, na medida do possível e com a necessária urgência, o indispensável
e produtivo diálogo com as corporações ora acionadas, por entender ser esta a
única via capaz de conduzir as partes em dissenso à desejável harmonia; assim
fazendo, se alcançará, com toda a certeza das coisas humanas, uma condição propícia
à solução desse impasse.
12. O desatendimento (que não espero)
dos deveres aqui impostos (itens 9 e 10) nesta Decisão sujeitará as
entidades promovidas à sanção pecuniária diária de R$ 200.000,00;
confio que esta drástica medida, que adoto no resguardo da autoridade e da
eficácia do provimento judicial que ora expeço, não haverá de ser necessária, porque
os destinatários desta ordem haverão de acatá-la, em seus exatos termos, mas
sem excluir a eventual constrição patrimonial ou financeira e/ou a retenção
provisória de verbas, valores ou recursos.
13. Citem-se os requeridos para responder a esta
ação, nos termos da Lei, e dê-se ciência do inteiro teor desta Decisão à
direção das entidades acionadas e ao Advogado-Geral da União.
terça-feira, 17 de junho de 2014
NEGOCIAÇÕES SOBRE TURNOS CONTíNUOS SINALIZAM AVANÇOS
O
CNG/FASUBRA, reunido no dia 11/06, fez um levantamento sobre o andamento das
negociações acerca da redução da jornada de trabalho com turnos contínuos que
estão ocorrendo nesse momento.
Como esta
demanda já é tema de debate há tempo na categoria, sabemos, inclusive, que
existem entidades em fase de implementação da jornada, de acordo com a aferição
da Direção Nacional da Fasubra e dos informes que chegaram até o CNG.
Logo
abaixo listamos Instituições que avançaram com a greve o processo de negociação
sobre turnos contínuos com redução de jornada (30h), umas estão iniciando o
processo outras estão bem mais avançadas: UFAM, UFRA, UFOPA, UFAC, UFMA, UFRN,
UFRNE, UFPE, UFC, UFERSA, UFCG, UFT, UFTM, UFRJ, UNIRIO, UFABC, UFOP, UFRB,
UNILA, UFFS, FURG, UFG.
Cerca de 800 servidores do HU da UFPI deflagram greve em Teresina
Grevistas
pedem por aumento salarial de 10% e reajuste dos benefícios.
Sindicato
aguarda nova mesa de negociação com a direção da EBSERH.
Cerca de
800 servidores do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí
(UFPI) deflagraram greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira
(9). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público
Federal do Piauí (Sinsep-PI), Paulo Bezerra, os servidores estão sem receber
reajuste salarial há mais de um ano.
Na pauta
de reivindicações, o Sinsep-PI propõe o aumento de 10% enquanto a direção da
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) ofertou a contraproposta
de 6%. Além do reajuste salarial, os
servidores querem que todas as cláusulas sociais, como o auxílio-alimentação,
creche e transporte, também sejam reajustados.
Espiritualidade: Centro Espírita Luiz Gonzaga (O 1º Centro Espírita fundado por Chico no local em que ele nasceu)
Quarto em que Chico Xavier nasceu (hoje) - Acima casa na época em que Chico nasceu |
A HISTÓRIA
Com um
grupo de amigos, em 21 de junho de 1927 Chico Xavier fundou o Centro Espírita
Luiz Gonzaga, tendo a sede definitiva construída 23 anos depois em 02 de abril
de 1950, no mesmo terreno onde existiu o casebre em que Chico nasceu.
Em 8 de
julho de 1927 chico Xavie psicografou sua primeira mensagem e anos depois criou
seu primeiro livro” Parnaso de Além-Túmulo” em agosto de 1931 com 20 anos de
idade, sendo este livro um coletânea de poesias de vários autores conhecidos.
O centro
espírita através de seu departamento de promoção social atende mais de 130
famílias cadastradas, mas sempre na medida do possível ajuda outras famílias
que carecem de ajuda.
“Companheiro
da Terra, quando estendes uma palavra consoladora ou um abraço fraterno, uma
gota de bálsamo ou uma concha de sopa aliviando os que choram, estás diante
deles na presença do Cristo, com quem aprendemos que o único remédio capaz de
curar as angústias da vida nasce do amor, que se derrama, sublime da ciência de
Deus.” Chico Xavier.
Fazenda Modelo: Espaço Cultural Chico Xavier
No dia 13
de março de 2010 foi inaugurado o Espaço Cultural Chico Xavier na Fazenda Modelo, em
Pedro Leopoldo, onde Chico trabalhou como escriturário entre 1930 até o final
dos anos 1950.
Parceria
entre a Universidade Federal de Minas Gerais, a Federação Espírita Brasileira
(FEB) e a União Espírita Mineira (UEM) o Espaço Cultural preserva a antiga
edificação da Fazenda Modelo e a sala onde Chico Xavier trabalhou.
Conheça Pedro Leopoldo, MG, cidade onde Chico Xavier nasceu
Pedro Leopoldo, MG, cidade onde Chico Xavier nasceu
Município se transformou em um dos roteiros turísticos religiosos de Minas.
Município se transformou em um dos roteiros turísticos religiosos de Minas.
Última casa
em que médium morou na cidade foi transformada em memorial.
Na
terceira reportagem da série especial sobre os 10 anos da morte de Chico Xavier
você vai ver como a memória do médium está viva na cidade onde ele nasceu:
Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os três
filmes no cinema que mostraram a vida de Chico Xavier e também o espiritismo
despertaram o interesse de muitas pessoas em conhecer o lugar onde o maior
médium brasileiro nasceu e viveu por 49 anos. A cidade de Pedro Leopoldo, que
tem quase 70 mil habitantes, se transformou em um dos roteiros turísticos
religiosos de Minas Gerais. A população teve que se adaptar para receber e
orientar os visitantes. “Eles querem saber onde Chico Xavier viveu, morou”,
contou o taxista Marcos Ferreira.
Praça |
Na cidade
foi criado um roteiro para o turista conhecer a trajetória do médium. O passeio
começa por uma praça, depois a escola onde ele estudou e, já no Centro Espírita
Luiz Gonzaga, é preciso pelo menos duas horas para conhecer as diversas atividades
desenvolvidas pelos voluntários.
Muita
coisa mudou nesses 10 anos no primeiro Centro Espírita que Chico Xavier fundou
em Pedro Leopoldo, principalmente a presença do público. Quando o médium era
vivo cerca de 70 pessoas participavam do culto por noite. Atualmente o numero
triplicou e mesmo com as cadeiras extras muita gente acompanha o trabalho dos
médiuns do lado de fora. “Depois do centenário do Chico, que houve a divulgação
dos filmes espíritas chamou a atenção das pessoas e depois houve uma procura
muito grande nos centros”, contou a diretora Márcia Domingues.
O reconhecimento dos turnos contínuos nas Instituições Federais de Ensino é pauta de evento do Sintufce na luta pelas 30 horas para os servidores
Gibran (FASUBRA), Pedro (GT 30), Clovis Renato (Sintufce) |
O Work Shop Alinhamento para a aplicação
dos turnos contínuos na UFC/UNILAB foi promovido pelo Sindicato dos
Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE), como
uma das atividades da greve, na luta pelo reconhecimento dos turnos contínuos
para todos os trabalhadores da UFC e Unilab.
Telma Araújo (Coordenadora Sintufce) |
A mesa de
abertura teve a apresentação, enfocando três aspectos básicos, como a
fundamentação histórica, a luta sindical e a conjuntura jurídica, capitaneada
por Gibran Ramos (Coordenador da FASUBRA), José Raimundo (Coordenador do SINTUFCe)
e Clovis Farias (Assessoria jurídica do Sintufce).
Objetivou-se
ampliar o conhecimento e esclarecer as eventuais dúvidas sobre o tema dos
turnos contínuos, a luta histórica pelas 30 horas de jornada de trabalho e a
sua aplicação na UFC/UFCA e UNILAB. O público convidado envolvia membros do
grupo de trabalho das 30 horas e servidores técnico-administrativos
interessados no tema.
Ana Lima tecendo seus questionamentos |
Devidamente
autorizada, a entidade sindical representativa dos trabalhadores negociou a
realização do evento no auditório da Pró-Reitoria de Extensão/PREX, de modo que
os servidores do setor e o Pró Reitor de Gestão de Pessoas Sr. Serafim participaram
ativamente do evento.
Seguiu-se
a seguinte ordem, vídeo sobre FIB - Felicidade interna bruta, palestra ‘Aspectos
históricos da luta pelas 30 horas nas IFES’ com Gibran Ramos (Coordenador Geral
da FASUBRA), ‘Legislação e Aplicação nas IFES’, com Clovis Renato Costa Farias (Assessoria
jurídica do SINTUFCe) e abertura para perguntas.
Às 14h, José
Raimundo (Coordenador Geral SINTUFCe) abordou o ‘Observatório para as 30 horas’,
seguido da ‘Apresentação de estudo de caso de aplicação das 30h na UFC: ICA,
PRAE, Biblioteca da Saúde e GT 30 UFC’, bem como da ‘Apresentação de estudo de
caso de aplicação das 30h na UNILAB’ pelo GT UNILAB. Ao final, foram tirados os
encaminhamentos pelos participantes, com organização pelo Sintufce.
Conforme
os organizadores, o objetivo central foi a formação de uma cultura que faça com
que os trabalhadores visualizem que as Instituições Federais de Ensino
necessariamente devem funcionar formalmente, em todos os setores, de forma
contínua, para que possam atender aos preceitos da Constituição de 1988, quanto
ao ensino, a pesquisa e a extensão universitárias.
Tal
compreensão é imprescindível, uma vez que tais turnos, de fato, ocorrem nas
universidades, mas sem reconhecimento formal, o que prejudica a luta pela
jornada formalizada de 30 horas, devidamente permitida pela Lei 8.112/90 e
pelos decretos presidenciais que regulam a jornada dos servidores.
Coral da UFC deu o toque artístico |
Impõe-se a
edição de uma nova norma, específica para os servidores que laboram nas
instituições de ensino superior, atendendo à Lei 8.112/90, ao excepcionado no Decreto
nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, à eficiência na prestação do serviço público
e à otimização da dignidade dos trabalhadores.
O evento
foi encerrado na tarde do dia 16, com debate e diversos questionamentos por
parte dos interessados, com promessa de continuidade das ações conscientizadoras
da categoria por parte do sindicato.
Clovis Renato Costa
Farias
Professor
Orientador do EDH – Projeto Comunidade e Direitos Sociais da Unichristus
Doutorando
em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
Bolsista
da CAPES
Membro
do GRUPE e da ATRACE
Advogado
e Professor Universitário
Vice
Presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB/CE
Páginas:
Vida,
Arte e Direito (vidaarteedireito.blogspot.com)
Periódico
Atividade (vidaarteedireitonoticias.blogspot.com)
Canal
Vida, Arte e Direito (www.youtube.com/user/3mestress)
II Congresso Nacional de Direito Sindical da OAB Federal e a participação do Ceará
O evento
foi promovido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e pela
Seccional Mineira, através da Comissão Nacional de Direito Sindical, presidida
pelo advogado Bruno Reis, com realização nos dias 05 e 06 de junho em Belo
Horizonte, Minas Gerais.
Conforme
os organizadores, o objetivo central foi proporcionar uma grande discussão
sobre os temas relacionados ao direito sindical e coletivo do trabalho, como a
liberdade sindical, a negociação coletiva no setor público e privado, o direito
de greve dos servidores públicos, a terceirização, dentre outros. Em tal
contexto, participaram estudantes de direito, advogados, sindicalistas,
autoridades públicas, professores, servidores públicos, empresários e demais
interessados.
A abertura
do II Congresso Nacional de Direito Sindical da OAB ocorreu em um clube na zona
metropolitana de BH (Mixgarden - Rua Projetada, 65 - Jardim Canadá, Nova
Lima/MG), com a participação de duas mil pessoas. Na ocasião, o Ministro
Ricardo Lewandowski faz palestra de abertura do II Congresso Nacional de
Direito Sindical da OAB Federal, “A Criminalização dos Movimentos Sociais e os
Efeitos no Sindicalismo”, ladeado do Presidente do Conselho Federal da OAB, de
ex-presidentes, presidentes de honra, conselheiros, autoridades públicas e
membros de comissões sindicais no Brasil.
Condutas Sindicais - auditório lotado |
O Estado
do Ceará, com uma das participações mais representativas, via Ordem dos Advogados do Brasil, esteve representado pelo Secretário
Geral da OAB/CE Jadson Cruz, pelo Conselheiro Federal Kenedy Reial, pelo Presidente
da Comissão de Direito Sindical da OAB/CE Thiago Pinheiro, pelo Vice Presidente
da COMSINDICAL OAB/CE Clovis Renato Costa Farias, pela Presidente da Comissão
de Direito do Trabalho Katiane Virna, pelo Conselheiro Harley Ximenes, pelo
advogado João Vitor (COMSINDICAL), bem como advogados de sindicatos que atuam
no Estado do Ceará.
Gérson Marques tratando sobre as condutas antisindicais |
Ademais,
pelo Ministério Público do Trabalho/PRT-7ª Região o Coordenador da CONALIS/PGT
Gérson Marques e o Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região
Franzé Gomes. A Coordenadora Geral do Sindicato dos Trabalhadores das
Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE) Telma Araújo e o diretor
executivo Geraldinho, participaram e estreitaram laços com o MPT, o TRT e a
OAB, dialogando sobre as dificuldades que o movimento dos servidores técnico
administrativos enfrentam na atual greve no Ceará. Também esteve presente a Secretária Nacional de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores, a cearense Graça Costa, da base dos trabalhadores municipais, da FETANCE e da CONFETAM.
Diretoria do Sintufce e COMSINDICAL OAB Conselho Federal e Seccionais MG e CE |
A
programação segui no dia 06 no Minascentro (Avenida Augusto de Lima, 785,
Lourdes, Belo Horizonte), quando foram abordados os temas “Interdido
proibitório: direito de greve x direito de propriedade”, “As carreiras públicas
na perspectiva da constituição de 1988”, “ADI nº 5.096 (Conselho Federal da OAB)
sobre a correção do imposto de renda”, “Conflitos intersindicais: o papel do
ministério de trabalho e do judiciário”, “Práticas antissindicais: o papel da OIT
e do judiciário”, “Negociações coletivas: o fomento da auto composição e a
súmula 277 do TST”, “Terceirização no serviço público e flexibilização de
garantias funcionais”, “Sustentabilidade financeira das entidades sindicais”, “Práticas
antissindicais dos gestores públicos”, “Dissídio coletivo e mútuo
consentimento: análise prática dos 10 anos da Emenda Constitucional 45/2004”, “Assédio
moral no serviço público”, “Papel do judiciário e do MPT nas eleições sindicais”,
“Negociação coletiva e direito de greve no serviço público”, “Perfil
constitucional dos sindicatos, “Breves considerações sobre as ‘centrais
sindicais’”.
Profa. Dra. Marisa Barbato ao centro, ladeada por sindicalista e advogados |
Conforme programado
estiveram como palestrantes e debatedores: Aloysio Silva Correa da Veiga (Ministro
do TST), Bruno Reis de Figueiredo (Presidente da Comissão de Direito Sindical
da OAB Federal e da OAB MG), Caio Vieira de Melo (Desembargador do TRT
Aposentado), Carlos Ayres Brito (Ex-Presidente do STF), César Britto (Ex-Presidente
da OAB Federal), Cláudio Pereira de Souza Neto (Secretário Geral da OAB Federal),
Florivaldo Dutra de Araújo (Procurador da ALMG), Francisco Gerson Marques de
Lima (Coordenador Nacional da Coordenadoria de Liberdades Sindicais do MPT/PGT CONALIS
- Procurador Regional do Trabalho PRT/CE).
Franzé Gomes |
Também, Francisco José Gomes (Desembargador
do Trabalho PRT/CE), Geraldo Emediato de Souza (Procurador MPT/MG), José Carlos
da Silva Arouca (Autor de diversas obras clássicas de Direito Sindical - Juiz
TRT/SP Aposentado – advogado sindical), José Eymar Loguercio (Membro da
Comissão de Direito Sindical da OAB Federal).
José Francisco Siqueira Neto (Advogado
e Professor da Universidade Mackenzie), José Roberto Montes Heloani (Professor
da Universidade de Nanterre Paris X), Kenedy Reial Linhares (Conselheiro
Federal da OAB/CE), Luciano de Araújo Ferraz (Professor da UFMG), Luís Antônio
Boudens (Vice Presidente da Federação Nacional da Polícia Federal).
Presidentes da Com sindical do Ceara, C. Federal/MG e Acre |
Thiago Pinheiro (COMSINDICAL OAB/CE), Franzé Gomes (Desembargador TRT-7ª Região), Gérson Marques (MPT/CONALIS), Clovis Renato (COMSINDICAL OAB/CE) |
Ainda,
Manuel Messias Nascimento Melo (Secretário de Relações de Trabalho do STR/Ministério
do Trabalho e Emprego MTE). Marcelo Lamego Pertence (Desembargador do TRT/MG), Márcio
Túlio Viana (Desembargador TRT/MG Aposentado), Nilton da Silva Correia (Presidente
da Comissão Nacional de Direitos Sociais da OAB Federal), Ophir Filgueiras
Cavalcante Junior (Membro Honorário Vitalício da OAB Federal), Osmani Teixeira de
Abreu (Presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Fiemg), Ricardo
Lewandowiski (Ministro Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal), Ronaldo
Maurílio Cheib (Procurador Chefe da Procuradoria da AGE/MG).
Secretário Geral da OAB/CE Jadson Cruz ao centro |
Dando continuidade, Sebastião Soares (Coordenador
Geral do Observatório Sindical Brasileiro), Sércio da Silva Peçanha (Desembargador
TRT/MG), Benizete Ramos de Medeiros (Vice-Presidente da Associação
Luso-Brasileira JUTRA – Brasil), Carolina Zancaner Zockun (Procuradora da
Fazenda Nacional), Ellen Mara Ferraz Hazan (Secretária Geral da CAA/MG), Ivani
Cantini Bramante (Desembargadora em SP), Maria Rosária Barbato (Professora Dra.
da UFMG), Sarah Campos (Membro da Comissão de Direito Sindical da OAB/MG), Sayonara
Grillo Coutinho Leonardo da Silva (Desembargadora do TRT/RJ), Stanley Gacek (Diretor
Adjunto do Escritório da OIT no Brasil), Tacianny Mayara Silva (Gerente
Jurídica da Federação do Comércio MG).
Thiago Pinheiro, Arouca, Clovis Renato |
Na fala do
emérito autor José Carlos Arouca, ressaltou-se as leituras do Periódico
Atividade (http://vidaarteedireitonoticias.blogspot.com.br/),
editado por Clovis Renato Costa Farias, especialmente com relação às
informações sobre a eleição dos motoristas em São Paulo, 2013 (http://vidaarteedireitonoticias.blogspot.com.br/2013/08/conalismpt-realiza-eleicao-com-milhares.html).
Para tanto, após a palestra o Prof. Arouca dialogou com Clovis Renato e Thiago
Pinheiro acerca da temática e enviou diversos materiais que serviram para suas
análises, para que fossem utilizados na tese de doutorado de Clovis no
Doutorado em Direito da Universidade Federal do Ceará.
Ayres Britto, MPT, OAB, Arouca em fala |
Uma das
palestras, também, muito reverenciadas foi a proferida pelo Tutor do GRUPE,
Gérson Marques, sobre condutas antisindicais, tomando como base seus estudos e
o resultado de seu último livro “Greve: um direito antipático”, a qual teve
como debatedora a Profa. Dra. da UFMG Marisa Barbato, traçando considerações e
paralelos entre o Brasil e a Itália, sua terra natal.
Parte de delegação cearense - membros da COMSINDICAL OAB Clovis, João Vitor, Thiago; membro da CONALIS/MPT Gérson Marques |
O evento
foi encerrado na noite do dia 06, com o sorteio de um carro doado por uma das
federações sindicais presentes no evento.