Evidentemente, a
questão é como o indivíduo veio a ocupar esse ‘papel social’ e como a
organização social específica (com seus direitos de propriedade e estrutura de
autoridade aí chegou. Estas são as questões históricas. Se detemos a história
um determinado ponto, não há classes, mas simplesmente uma multidão de
indivíduos com um amontoado de experiências. Mas se examinarmos esses homens durante um período adequado de mudanças
sociais, observaremos padrões em suas relações, suas ideias e instituições. A
classe é definida pelos homens enquanto vivem sua própria história e, ao final,
esta é a sua única definição.
(THOMPSON, Eduard P. A formação da classe operária inglesa. Parte
I - A árvore da liberdade. 3v. Coleção Oficinas da História. Tradução:
Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 09-14)
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