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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Manifestante está em greve de fome na ocupação

A segunda ocupação da Câmara Municipal de Belo Horizonte em menos de um mês completa hoje cinco dias com um manifestante em greve de fome e há três dias sem receber assistência médica.
Participantes dizem que o objetivo da manifestação é pressionar pela liberação de informações sobre os custos do transporte público na capital mineira. O rapaz em greve de fome, que se identifica como Jesus, passa o tempo sentado e deitado no chão da galeria do plenário do Legislativo municipal.

Manifestantes dizem que ele tem tido febre. Chegou a desmaiar na sexta-feira e foi atendido por um médico da própria Câmara. De cabelos longos e barba, Jesus diz que encerra a greve se o presidente interino da Casa, vereador Wellington Magalhães (PTN), assinar a ata da reunião que manteve com manifestantes na sexta-feira.
O vereador se recusou a rubricar o documento. Antes dessa reunião, contudo, a greve de fome já havia sido anunciada por dois manifestantes. Ana Silva, porém, sentiu-se mal por duas vezes e voltou a se alimentar ontem. O Samu foi chamado.
A mulher disse ter ficado 50 horas sem comer. A ocupação contava com cerca de 50 pessoas na tarde de ontem e alternava momentos com mais e menos manifestantes. Na ocupação anterior, que durou nove dias no começo de julho, cerca de 200 participantes deixaram o prédio no dia 7 de julho após uma comissão ter se reunido com o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e conseguido a redução da passagem de ônibus em R$ 0,15: baixou de R$ 2,80 para R$ 2,65.
Os manifestantes querem que a Prefeitura apresente sua prestação de contas de 2012, promova audiência pública prévia à elaboração do plano anual de metas, segundo prevê a Lei Orgânica municipal, e abra as planilhas do transporte coletivo para que os manifestantes possam fazer uma auditoria paralela nos dados sobre as tarifas. (das agências)

Fonte: O Povo

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