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Bebê soterrado por horas sobrevive após resgate por populares

Depois de várias horas Populares encontram o pequeno Gustavo,de 1 ano e 3 meses, com leves ferimentos nas costas e uma fratura na perna, o bebê foi tirado por um morador, a mulher que grita desesperadamente, é Sonia a mãe, que pensava que o bebê estivesse morto. No mesmo local onde o menino estava morreram 2 pessoas.
Na tragédia morreram 4 pessoas, dezenas ficaram feridas e centenas ficaram desabrigadas.
O acidente repercutiu nacional e internacionalmente.

Vencendo aparências - Xeroderma Pigmentoso


Xeroderma Pigmentoso

Doença genética, não contagiosa, que afeta igualmente ambos os sexos e é caracterizada por uma extrema sensibilidade à radiação ultravioleta (presente nos raios solares).

terça-feira, 21 de abril de 2020

Problema político e solução - Krishnamurti

"Só há um problema político: a unidade humana. Mas, não haverá possibilidade de estabelecer-se a união da humanidade, enquanto houver nacionalidades e exércitos: enquanto não houver um governo único, nem democrático, nem republicano, nem laborista; enquanto não nos interessarem verdadeiramente os entes humanos - não importa se vivam na Rússia, na Índia, na China ou na Inglaterra. Temos agora a possibilidade de fornecer alimento, teto e roupa a toda a população da Terra, mas não o estamos fazendo, e bem sabeis por que razões: nacionalidades, preconceitos religiosos etc. etc." 
(Krishnamurti, A importância da transformação, p. 58)

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Uma mensagem

"As vezes quero fugir, me impacientar, mas sinto algo de dentro que, suavemente, diz:
- Ir para onde meu filho?
Calma, você está no seu lugar. Confia. Tem paciência, confia, aceita, entrega. Calma, eu estou contigo. 
Eu estou em tudo, tudo, tudo na sua vida. 
Me segue, me ouve: Você está muito bem.
Eu amo você e nunca, nunca, nunca abandonei você. 
Eu amo você. 
Continua cuidando dos seus.
Confia meu amor.
Hoje você vai me sentir dormindo contigo. 
Continua esse caminho, esse novo empreendimento. 
Não duvida, eu lhe indiquei. 
Não fraqueje. Está dando certo. 
Eu lhe dou o emprego, o dinheiro, a saúde... tudo, tudo, tudo.
Não se preocupe com sua relação comigo, eu amo você. Eu sustento você e estou feliz contigo.
Continue agindo, criando, crescendo. 
Eu sou o Senhor do tempo. 
Nunca ache que eu não estou, pois sou.
Não existe perda de tempo, continua crescendo, sem pressa e sem pausa. 
Não esquece, eu amo, sempre amei e amarei você.
Entrega, confia no se Pai que ama você.
Fim"

Evangelho (Curso com Irmã Aila) Fichamento em construção...


I. Marcos
Evangelho: a boa mensagem que vinha do Rei, as boas novas que vinham da corte. Encarnação da boa notícia, dada por um mensageiro. Encerrava com "Palavra de...". Era um momento solene, todos ouviam de pé. Arauto é alguém que representa a autoridade. 
Evangelho como conjunto da mensagem de Jesus, a boa nova.
Paulo escreveu as cartas para corrigir as atitudes de muitos cristãos. 
Foi escrito em grego. 
Precisa de interpretação... enquanto livro com cultura, costumes e tradições. 
Levar as pessoas a terem experiência com a mensagem. 
O correto para quem estuda o Evangelho é buscar praticar a mensagem de Jesus. 
A homilia contextualiza atualizando.
Não é uma biografia de Jesus, mas fatos e palavras escritas e reelaboradas para a catequese. As atitudes de Jesus são boa nova, vistas por pessoas que se afetaram por aquilo, e transmitiram conforme o que sentiram, incluindo seus sentimentos, de modo que não se trata de transcrição. 
Evangelistas escreveram em tempos diferentes e dão destaques conforme a época e o enfoque que acharam importante passar. Dai a reelaboração com a transmissão, mas não consta toda a vida de Jesus. 
Catequese é dizer o que significa conhecer e seguir Jesus. 
Sinótico: do grego SIN (junto) Ótico (olhar), pois os antigos colocavam os evangelhos em colunas e observavam os textos comuns nos evangelhos e colocavam em colunas para observar. Três parecidos Mateus, Marcos, Lucas, daí sinóticos. João era bem diferente, pois tinha um modo próprio de escrever.
Tem plano geral em comum na escrita... c a pregação de João Batista e o Batismo de Jesus. Começa o ministério de Jesus na Galileia, na região em que morava. No norte do país, onde as terras são mais férteis, no entorno do Mar da Galileia, Tiberíades, Genesare. Ai viaja para a parte sul, à Judéia, para Jerusalém. 
João narra 3 idas de Jesus a Jerusalém, mas os sinóticos só demarcaram uma.
A língua que Jesus falava era Aramaico. 
O Evangelho de Mateus também vem do grego, apesar de falarem que foi em aramaico... o que chegou a nós foi o grego. 
O evangelho de Marcos tem alguns problemas, especialmente, pq o autor n dominava o grego... alguns acham que tomou como base Mateus, mas tem alguns problemas. É provável que Mateus e Lucas tenham correções ao de Marcos. Marcos parece ser a fonte de Mateus e Lucas.

Aula 2
Evangelho de Marcos é o mais antigo e serve de fonte para os demais;
Não foi tão bem elaborado como o de Mateus;
Supoe-se que Marcos foi o primeiro Evangelho;
Havia um livro antigo, que se perdeu na História, que dizia que Mateus foi o primeiro, en Aramaico, a língua falada por Jesus, mas os estudos demarcam melhor que Marcos veio antes;
Os defeitos de estrutura e escrita somente são vistos em grego original, pois nossas traduções já vêm ajustadas;
Marcos é mais breve e menos estruturado;
Outra fonte para Mateus e Lucas foi a fonte "Q";
Não eram com capítulos e versículos;
Mateus tem 600 versículos de Marcos; a maior parte, mas exclui alguns poucos pq achavam que ia chocar o leitor, como a parte que a família foi buscar Jesus dando a entender que estava louco;
Lucas traz 350 versículos de Marcos;
Comparando Mateus e Lucas, encontra 235 versículos de Mateus e Lucas que não vieram de Marcos; há uma dúvida neles de quem copiou de quem. Daí acharem que nem Mateus leu Lucas, nem Lucas leu Matheus, mas possivelmente tiveram uma fonte comum, diferente de Marcos;
Qual a fonte dos 235 versículos que são palavras de Jesus?
Alguns acham que vem do Evangelho de Mateus em aramaico; alguns chamam Fonte "Q", Fonte das Palavras;
Marcos é muito ligado a fatos.
Tem p vender a Fonte Q, mas n é a fonte, mas a compilação dos versos pelos estudiosos.
Há um material também que só está em Mateus e outra vasta que está somente em Lucas (várias histórias e parábolas).
Teoria recente é da Fonte Múltipla (Marcos, Fonte Q e material próprio).
Próprio: ou foi criado por Lucas ou veio de outra fonte desconhecida;
Mateus é temático (5 temas) e vai ajustando possivelmente trechos de Marcos.
Os manuscritos mais antigos não tinham nome de autor, foi inserido posteriormente.
Evangelistas nunca quiseram ser autores, daí dizem ser de Jesus.
As editoras que publicam as traduções brigam pelos direitos autorais;
A tradição atribui a João Marcos a autoria, tendo sido tratado em Atos dos Apóstolos, ele queria travar uma viagem de Paulo e voltou com Barnabé. É um judeu da diáspora, de cultura grega, mais humilde, que criou o gênero literário Evangelho. O primeiro a tratar a história de Jesus como livro. O propósito dele era que o leitor saiba quem é Jesus. Escreve de modo que Jesus começa a pregação após o batismo, com uma ascensão, com fama aumentando. Em 8:27, Jesus pergunta aos discípulos sobre a opinião das pessoas sobre ele. Ele diz que é o Cristo, mas vai ser crucificado...A fama vai sendo substituída pela perseguição, a partir dessa pergunta.

A importância da transformação (Krishnamurti)




"Na realidade não existe a divisão de exterior e interior. 
Trata-se de um processo, de um movimento unitário, e quando se compreende o exterior, está-se também compreendendo o interior. Mas, infelizmente, separamos, dividimos a vida em fragmentos: exterior, interior, bom, mau etc. Assim como dividimos o mundo em nacionalidades, com as conseqüentes 
aflições e guerras, assim também dividimos a nossa existência em interior e exterior. Essa se me afigura a pior coisa que se pode fazer: fracionar a existência em diferentes fragmentos. 
Aí é que reside a contradição, contradição em que quase todos nós nos vemos enredados e, portanto, em conflito." (Krishnamurti,  A importância da transformação, p. 9)

"A mente que teme não pode, evidentemente, ter paz. Só quando total
e completamente livre do mêdo, torna-se a mente apta a observar, investigar.
Um dos nossos maiores problemas é a violência, não só no exterior, mas também no interior. A violência não é apenas física, pois toda a estrutura da psique está baseada na violência. Êsse esforço incessante, êsse constante ajustamento 
a um padrão, a perene busca do prazer e, por conseguinte, o desejo de evitar tudo o que causa dor, pondo-se de parte a capacidade de olhar, observar o que é - tudo isso faz parte da violência. A agressividade, a competição, a constante comparação entre o que é e o que deveria ser - tudo isso, sem dúvida, são formas de violência." 
(KRISHNAMURTI, A importância da transformação, p. 9)
"Só é possível ver quando o pensamento não está funcionando. Se estais à espera de alguma coisa, de não-sei-o-quê, esta expectativa vos está impedindo de escutar; a idéia, o conceito, o conhecimento vos impede de observar. Se olhais uma flor, uma árvore, uma um pássaro, o que quer que seja, vossa reação imediata é de dar-lhe nome; de gostar ou não gostar da coisa, po-la numa categoria e arquivá-la na memória. E cessastes de olhar. 
É possível olhar, ver, sem essa atividade mental? A atividade mental é sempre pensamento, na forma de idéia, de memória; por conseguinte, não há percepção direta. Não, sei se já observastes vosso amigo, vossa esposa ou marido, olhando-o simplesmente. Sempre olhais ou escutais a outrem com 
infortúnios, insultos etc. Não estais, em verdade, escutando, ouvindo.
(...)
É possível o homem libertar-se dêsse condicionamento, não num futuro distante, porém instantâneamente? Foi por isso que perguntei se temos possibilidade de libertar de todo a mente, esvazia-la, para que se torne uma coisa nova. Se isso não se realizar, ficaremos perenemente entregues ao sofrimento, ao medo. 
(...)
É possível o homem que vive há tantos séculos, há milhões de anos, que tem seguido a senda da violência, aceitando a guerra com maneira de vida, tanto no cotidiano como no campo de batalha - é possível um homem transformar-se de todo e começar a viver de maneira completamente diferente?
Feita a pergunta, quem responderá a ela? Pretendeis procurar alguém que vos dê a resposta - um guru, um sacerdote, um psicólogo - ou estais esperando que o orador responda? Se se faz corretamente a pergunta, a resposta está nela contida; mas, muito poucos de nós já fizeram tal pergunta. Aceitamos a norma da vida, e alteração dessa norma exige abundante energia. Estamos vinculados a certos dogmas, certas crenças, certas atividades, como norma da vida. Estamos comprometidos, e temos medo de alterar a norma, pois não sabemos o que dessa mudança resultará.
(...)
Não há autoridade, nem guru, nem sacerdote que possa responder a tal pergunta; e alcançar o ponto em que psicologicamente não dependemos de ninguém, é o primeiro e, provavelmente, o último passo que temos de dar. Então, libertada de todas as suas agitações, estará a mente habilitada a descobrir se há uma realidade não construída pelo pensamento. (...) 
Temos de responder àquela pergunta e, também, de responder a pergunta 'O que é a morte?'. Uma sociedade, um ente humano que não compreende o que é a morte não saberá o que é a vida, nem saberá o que é o amor. O mero aceitar ou rejeitar de uma coisa que não seja produto do pensamento, é bastante infantil, falta de madureza; mais se desejamos investigá-la a sério, temos de lançar as bases da virtude, a qual nada tem que ver com a moralidade social. Temos de compreender a natureza do prazer; não, negar ou aceitar o prazer, porém compreender sua natureza, sua estrutura. E, ainda, precisamos estar livres do medo e, por conseguinte, ter a mente completamente livre do descontentamento e do desejo de mais experiência." (Krishnamurti. A importância da transformação, p. 12-15)
"Nós não queremos paz. A respeito dela falamos interminàvelmente, mas, para termos paz, temos de viver pacificamente. Isso significa que não deve haver competição, ambição, divisão em nacionalidades, preconceitos de cor. Como não vivemos pacificamente, há guerras (...). Em verdade, estamos educando nossos filhos para morrerem, serem mortos no escritório, na família 
ou no campo de batalha, e a isso chamamos viver." 
( Krishnamurti, A importância da transformação, p. 56)
"Onde há amor, não há sofrimento, para o próximo, para o homem a vosso lado ou à vossa frente. Onde está o amor, está terminado o sofrimento, não há adoração do sofrimento." ( Krishnamurti, A importância da transformação, p. 56)
"É assim que funcionamos em cada dia da nossa vida. Adoramos o êxito. As revistas estão cheias de histórias de êxitos, e desde o momento em que começamos a ir para a escola até à morte, estamos a comparar, a lutar, em incessante conflito, porque há uma divisão, uma contradição entre aquêle que compara e aquilo com que êle se compara. Pela comparação pensamos que compreendemos, mas na realidade não compreendemos."
(Krishnamurti, A importância da transformação, p. 57)

"O viver sem comparação exige enorme inteligência e sensibilidade, porque não há então exemplo, não há alguma coisa que deveria ser, não há ideal, não há herói. Começamos com o que realmente é; e para compreender o que é não há 
nenhuma necessidade de comparação. Quando comparamos, destruímos a que é. É o que acontece quando comparamos 
um menino com seu irmão mais velho, muito inteligente; se o fazemos, destruímos o menino mais novo. É isso o que estamos sempre fazendo. Estamos a lutar, a lutar por quê, psicologicamente? Para pâr fim à violência? Para têrmos mais experiência? Pâr fim à violência é entrar diretamente em contato com ela, dentro em vós mesmo, e isso não se pode fazer se há um ideal, como o da não violência ou da paz. Esse oposto cria conflito, mas, se sois capaz de olhar a violência, completamente, com atenção total, não há então conflito, nem luta. Ela termina. São os ideais absurdos, extravagantes que estão a destruir o contato direto com a realidade." 
(Krishnamurti, A importância da transformação, p. 57)

"Só há um problema político: a unidade humana. Mas, não haverá possibilidade de estabelecer-se a união da humanidade, enquanto houver nacionalidades e exércitos: enquanto não houver um governo único, nem democrático, nem 
republicano, nem laborista; enquanto não nos interessarem verdadeiramente os entes humanos - não importa se vivam na 
Rússia, na Índia, na China ou na Inglaterra. Temos agora a possibilidade de fornecer alimento, teto e roupa a toda a população da Terra, mas não o estamos fazendo, e bem sabeis por que razões: nacionalidades, preconceitos religiosos etc. etc." 
(Krishnamurti, A importância da transformação, p. 58)
"Dissemos que o que se faz necessário é uma mente nova, e não uma nova técnica, um novo método, uma nova filosofia, ou uma nova droga. E essa mente nova não nascerá se não soubermos morrer para 
tudo o que é velho, morrer completamente, esvaziar a mente de todo o passado. Então, não necessitrareis de nome nenhum para aquela coisa; vós a estareis vivendo; sabereis então o que é a bem-aventurança. Neste mundo em que estamos vivendo, tão cheio de caos, só a mente inocente é capaz de resolver estes problemas, e não a mente complicada." 
(Krishnamurti, A importância da transformação, p. 58-59)
"Já olhastes uma árvore, a beleza do por do Sol, sem observador nenhum? De ordinário, quando olhais uma coisa, que 
sucede realmente? Vossas lembranças acodem aos borbotões. ''Ah! que maravilhoso poente contemplei outro dia na Califórnia; 'aquela luminosidade da montanha!''. Ou o por do Sol
vos absorve inteiramente e, temporariamente, ficais em silêncio. 
Nesse silêncio vos lembrais daquele prazer e dizeis: ''Eu gostaria de repeti-lo'' tal como o prazer sexual. É isso o que 
acontece: a coisa se torna uma repetição, porque nela pensais, desejais repetir aquele prazer; e nessa armadilha ficais aprisionado. 
Mas, para olharmos realmente uma árvore, ou as dobras de uma montanha o pensamento como memória tem de cessar." (Krishnamurti, A importância da transformação, p. 82)
"Quando sabeis que amais, quando o sabeis como observador, como uma entidade que ama alguma coisa - uma árvore, uma mulher, um homem, uma criança - isso é amor? Dividimos o amor em divino e mundano, sexual e não sexual, 
numa coisa sublime ou numa coisa absurda. Vivemos fragmentados. Essa existência fragmentária é a maldição de nossa vida. A vida é um movimento total e não um movimento fragmentário, em conflito com outro fragmento. Para se compreender o movimento total, o causador da fragmentação deve achar de 
existir." (Krishnamurti, A importância da transformação, p. 83)


Riqueza e seu valor variável (Sêneca)

"Da mesma forma, o sábio, não é considerado indigno ao ser agraciado pelo dom da fortuna. Não ama a riqueza, mas a aceita de bom grado. Permite que entre em sua casa, não a rejeita, desde que ela enseje oportunidades para a virtude. 
(...)
Assim, não resta dúvida de que o homem sábio tem um campo mais vasto para desenvolver o seu espírito em meio à riqueza do que na pobreza. Na pobreza, a virtude consiste em não se deixar 
abater, não cair em desalento. Na riqueza, existe oportunidade para a temperança, a generosidade, o discernimento, a organização, a magnificência com total liberdade. 
(...)
Deves saber que o valor não é idêntico para nós. Para mim as riquezas, se as perdesse, não me diminuiriam em nada, apenas elas seriam reduzidas. Tu, ao contrário, ficarás abatido, sentindo-te 
como que privado de ti mesmo, caso te abandonem. Para mim, as riquezas têm certo valor, para ti, têm um valor imensurável. Assim, as riquezas pertencem a mim, no teu caso, tu estás subordinado a elas." 
(Sêneca. Da Felicidade, p. 124-125)

"Deixa, por isso, de querer proibir aos filósofos o direito de possuírem bens. Ninguém condenou a sabedoria à miséria. O sábio poderá possuir grandes riquezas, desde que não sejam roubadas, manchadas com o sangue dos outros, 
que sejam adquiridas sem prejuízo algum, sem negócio sujo. Os gastos devem ser tão honestos como os ganhos, de forma que ninguém, exceto os maldosos, possa criticar. Os bens podem ser acumulados. São ganhos limpos, porque não há quem possa reivindica-los, embora não falte 
quem queira toma-los. "
(Sêneca. Da Felicidade, p. 126)