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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A Lei do Triunfo (Napolen Hill)

"O maior serviço que um livro pode prestar é estimular o pensamento." (230)







"O oficial não pode tratar a todos os homens da mesma maneira. Um castigo que um soldado receberia com um simples encolher de ombros é uma angústia mortal para outro. Um comandante de companhia, que por uma determinada ofensa tem um "castigo padrão" que se aplica a todos, ou é muito indolente , ou muito estúpido para estudar a personalidade dos seus homens. Nesse caso, a sua justiça é certamente cega.
Estudai os vssos honaens com o mesmo cuidado com que um cirurgião estuda um caso difícil. E quando estiverdes certos do diagnóstico, então aplicai o remédio. E lembrai-vos de que aplicais o remedio para efetuar uma cura, não apenas para fazer sofrer. Será talvez necessário cortar profundamente, mas quando estiverdes seguros quanto ao diagnóstico, não vos afasteis do vosso propósito, por qualquer simpatia mal-entendida pelo paciente.
Lado a lado com a justiça no castigo deve andar também a justiça no elogio. Assim, quando um dos vossos homens tiver realizado um trabalho digno de crédito, o oficial deve providenciar para que ele receba a justa recompensa. Nunca deve tentar arrebatar-lhe o feito e ganhar os elogios para si. Poderá fazer isso, mas, nesse caso, já não terá a lealdade e o respeito dos seus homens. Cedo ou tarde, os seus irmãos de armas, os oficiais, virão a saber do fato e o evitarão, como a um leproso. Na guerra há glória bastante
para todos. Dai aos vossos homens o que eles merecerem. Aquele que toma
sempre e nunca dá não é um líder, e sim um parasita." (Napoleon Hill, 16 Leis do triunfo, p. 234-235. Táticas de Treinamento do Major C.A.Bach dada aos cadetes no Fort Sheridan durante a Guerra Mundial)

"Quando digo que o sentimento paternal é essencial para a liderança, emprego o termo no melhor sentido. Não me refiro agora a essa forma de sentimento paterno que tira aos homens a iniciativa, a autoconfiança e o autorrespeito. Refiro-me ao paternalismo que se manifesta num cuidado atento pelo conforto e bem-estar dos que estão a vosso cargo.
Os soldados parecem com as crianças. Deveis prover para que tenham abrigo, alimento e roupas, e da melhor maneira que puderes. Deveis prover para que tenham alimento e cama, antes mesmo sw pensares nas vossas próprias necessidades. Deveis ser muito mais solícitos pelo seu conforto do que pelo vosso. Deveis cuidar da sua saúde, e conservar a sua força, não exigindo deles fadigas desnecessárias ou trabalho inútil.








"Fazendo isso, estais insuflando vida no que, de outra maneira, seria uma simples máquina. Estais criando, na vossa organização, uma alma que vos responderá como se fosse um único homem. E isso é espírito.
E quando a vossa organização tiver tal espírito, podereis despertar uma manhã e descobrir o reverso da medalha. Por sua vez, os vossos soldados passarão a cuidar de vós, sem que seja necessária a menor sugestão da vossa parte; (...) E, finalmente, vencestes."
(Napoleon Hill, 16 Leis do triunfo, p. 234-235. Táticas de Treinamento do Major C.A.Bach dada aos cadetes no Fort Sheridan durante a Guerra Mundial)

"Sábio é o aspirante à liderança que, no futuro, compreenda desde cedo 
que nenhuma empresa ou profissão alcançará êxito se for conduzida sem a 
consciência de que os dirigentes e os dirigidos são sócios e, como tal, têm 
direito a partilhar dos mesmos benefícios e lucros. 
Os negócios que terão êxito, no futuro, são aqueles que forem dirigidos de acordo com uma política cooperativa, e os chefes se considerarão, então antes como servidores do público do que como indivíduos com o privilégio de explorar o povo para proveito próprio. 
Os políticos do futuro se tornarão servos da Constituição, não somente em 
teoria, mas na prática. A autoridade que não reconhecer essa necessidade e se 
queixar será imediatamente afastada. Os privilégios desaparecerão. No futuro, 
o governo será conduzido numa base de negócio, e os empregados públicos 
darão um dia de trabalho pelo salário correspondente, como se faz em qualquer estabelecimento comercial. Além disso, os funcionários serão escolhidos de acordo com o seu mérito do que pelas recomendações de políticos." (255)
"O leitor jamais conhecerá a sua capacidade de realização antes de apreender a maneira de aliar os seus esforços com a imaginação. O trabaIho das nossas mãos, sem imaginação, nos dará apenas um pequeno lucro: porém, quando dirigido de maneira adequada pela imaginação, podemos conquistar toda a riqueza de que precisamos.
Existem dois meios de tirar lucro da imaginação, a saber: desenvolvendo essa qualidade na própria mente, ou mediante a associação com alguém que já a tenha desenvolvido.
(...)
Assim, se o leitor sentir que a sua imaginação é inadequada, deverá
formar uma aliança com alguém cuja imaginação seja suficientemente desenvolvida para suprir a sua deficiência. Existem várias formas de aliança.
(...)
Não é uma infelicidade ser empregado. Ao contrário, muitas vezes fica provado que essa situação é a mais vantajosa numa associação, uma vez que nem todos os homens têm capacidade de direção.
Talvez não exista outro campo de esforços em que a imaginação desempenhe um papel tão importante como no domínio das vendas. O vendedor capaz vê o mérito dos artigos que vende ou do serviço que presta na sua imaginação, e se não fizer isso não conseguirá vender coisa alguma." (272-273)
"Na nossa própria imaginação devemos planejar a apresentação do nosso caso de modo que as maiores e mais atraentes vantagens pareçam bem claras ao comprador." (278)
"Se olharmos apenas para os fracassos, não atrairemos senão os fracassos." (279)
"Se o vento da fortuna sopra temporariamente contra nós, lembremo-nos de que podemos domina-lo e fazer com que nos leve em busca do nosso
objetivo principal definido. Basta para isso fazer uso da imaginação. O papagaio do êxito se ergue contra o vento, não com ele!" (279)
"As adversidades e as derrotas temporárias são em geral 'males que vêm
para o bem', pois forçam o indiuduo a fazer uso da imaginação e decisão. É por isso que um homem sempre luta com mais ardor quando sabe que tem atrás de si uma parede, e que não há caminho para uma retirada. Chega logo à decisão de lutar, em vez de fugir.
A imaginação nunca é tão ativa como quando o indivíduo se encontra diante de alguma emergência que exige pronta decisão e ação definitiva." (282. Napoleon Hill)

“Os grandes condutores de homens são os que sabem despertar entusiasmo nos seus seguidores.”
(Napoleon Hill, p. 301)
“O entusiasmo é o fator mais importante que entra na profissão de vendedor; é também um fator vital na arte da oratória.”
“Ponha o leitor entusiasmo no seu trabalho e já não o achará difícil ou monótono. O entusiasmo dá tanta energia ao corpo inteiro que em certos casos se podem até mesmo dispensar as horas habituais de sono.”
(Napoleon Hill, p. 301)
“A falta de capital e muitas outras circunstâncias sobre as quais não temos controle imediato podem nos obrigar a um trabalho que não seja do nosso agrado, mas ninguém pode evitar que determinemos na nossa mente qual será o nosso objetivo principal definido na vida, como também ninguém pode nos impedir de planejar os meios de transformar esse objetivo numa realidade e de pôr entusiasmo nos nossos planos.”
(Napoleon Hill, p. 302)
“Há mais de vinte anos, eu me entusiasmei por uma ideia. Quando essa ideia se formou na minha mente, eu não estava preparado para dar o primeiro passo no sentido da sua transformação em realidade. Alimentei-a porém no espírito, entusiasmei-me por ela, olhei para o futuro e, na imaginação, vi a época em que estaria preparado para torná-la realidade.”
(Napoleon Hill, p. 303)
“As palavras são importantes, mas os atos têm de estar em harmonia com as palavras.”
(Napoleon Hill, p. 304)
“As palavras são simples sons desvitalizados, a não ser que venham coloridas com o sentimento que nasce do entusiasmo.”
(Napoleon Hill, p. 305)
“O que dizemos é um fator importante na operação do princípio da sugestão, mas não um fator tão importante quanto a ação. Os nossos atos valerão mais do que as nossas palavras, e se as duas coisas não se harmonizarem, sobrevêm sérios contratempos.”
(Napoleon Hill, p. 305)
“Se nossos pensamentos estiverem ritmados, nos encontraremos em condições de influenciar a todos com quem entrarmos em contato, inclinando-nos mais ou menos para o nosso modo de pensar.”
(Napoleon Hill, p. 306)
“(...) a sugestão difere da autossugestão apenas numa coisa, isto é: nós a empregamos consciente ou inconscientemente quando influenciamos os outros, ao passo que a autossugestão é empregada como um meio de influenciar a nós mesmos.
A fim de podemos influenciar alguém por meio da sugestão, a mente dessa pessoa deve estar em condições de neutralidade, isto é, deve estar aberta e receptiva ao nosso método de sugestão. É exatamente aqui que fracassam quase sempre os vendedores: tentam fazer a venda antes de neutralizar a mente do freguês.”
(Napoleon Hill, p. 306)
ORDEM:
1)   NEUTRALIZAR A MENTE DO FREGUÊS: ESTABELECER CONFIANÇA
2)   TENTAR FAZER A VENDA
REQUISITOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO:
1)   NAS MANIFESTAÕES, INJETAR O ESPÍRITO DE ENTUSIASMO
2)   SE EXPRESSA DE MANEIRA A NEUTRALIZAR A MENTE DAQUELES A QUEM A MENSAGEM É DIRIGINDA
INSPIRA CONFIANÇA ATÉ QUE CHEGUE O MOMENTO DE FALAR DO PRODUTO, QUANDO AS PALAVRAS CAIRÃO EM OUVIDOS DESJOSOS DE ESCUTAR.
NÃO SE ABORDA O ASSUNTO ANTES DE TER UM CONHECIMENTO PERFEITO DA PESSOA ... NÃO DESPERDIÇA ESFORÇOS, APROVEITA PARA NEUTRALZIZAR A MENTE DO CLIENTE.
SUGERIR/DAR MOTIVOS QUE INTERESSEM. APELAR PARA A OPORTUNIDADE.
DESCOBRIR A FRAQUEZA DO OUTRO E O QUE MAIS GOSTA DE DISCUTIR. ESCUTE... SAIBA SUGESTIONAR PARA QUE O OUTRO DIGA O QUE VOCÊ QUER OUVIR.
A SUGESTÃO INTELIGENTE FAZ COM QUE ATRAVESSEM A CERCA DA INDECISÃO.
NUNCA PEDIR PARA SI, NO MÁXIMO, SUGERIR QUE PEDE UM FAVOR PARA OS OUTROS.
DUPLO PROPÓSITO: NEUTRALIZAR A MENTE DO DESTINATÁRIO; CHAMADA PARA AÇÃO (PERGUNTA QUE SÓ PODE SER RESPONDIDA DE UM MODO)
FERTILIZAR A MENTE DO DESTINATÁRIO, PREPARADO-A PARA RECEBER A SEMENTE QUE DEVIA SER LANÇADA POR MEIO DA SUGESTÃO SUTIL.
PASSAR A RESPONSABILIDADE DE AGIR AO DESTINATÁRIO.
AFASTAR DA DISCUSSÃO OS ASSUNTOS QUE POSSAM DESPERTAR NA MENTE DO COMPRADOR A CADEIA DE IMPRESSÕES DE DÚVIDA.
O ENTUSIASMO NUNCA É UMA QUESTÃO DE CHANCE.
O ENTUSIASMO NÃO CONHECE DERROTAS.
“As primeiras impressões valem muito, realmente. Vista-se de modo a parecer com a pessoa que pretende ser na vida, mas não exagere.” (Napoleon Hill, p. 311)
“A sugestão é um dos mais sutis e poderosos princípios da psicologia. Nós a empregamos em tudo o que fazemos, dizemos e pensamos, e, compreendendo a diferença que há entre uma sugestão positiva e uma negativa, podemos emprega-la de tal maneira que ela nos trará triunfos, e não derrotas.” (Napoleon Hill, p. 313)
“Desejo aproveitar essa oportunidade para declarar que os homens realmente grandes que tenho tido o prazer de conhecer são sempre os mais delicados e mais prontos para prestar serviços que beneficiem os outros. Talvez seja por isso que são realmente grandes.
A mente humana é uma maravilhosa peça de engrenagem.
Uma das suas mais notáveis características reside no fato de que todas as impressões que a alcançam, ou por meio da sugestão ou da autossugestão, são classificadas juntas, em grupos que se harmonizam em natureza. (...) Assim, qualquer coisa que produza um sentimento de dúvida na mente de alguém é suficiente para lhe trazer à lembrança todas as experiências que lhe causaram dúvida.
(...) Por meio da lei da associação todas as emoções semelhantes, experiências e impressões que chegam à mente se enfileiram e, assim, a lembrança de uma traz a tendência para despertar a memória de todas as outras.
Despertar o sentimento de desconfiança no espírito de alguém é provocar uma tendência para trazer à superfície todas as suas experiências nas quais a dúvida teve parte. Por essa razão, os vendedores bem sucedidos procuram afastar das discussão os assuntos que possam despertar na mente do comprador a ‘cadeia de impressões de dúvida’ que ele pode ter armazenado no cérebro, em consequência de experiências anteriores. O vendedor bem sucedido aprende sem demora que se livrar de um competidor ou de um artigo de concorrência pode dar em resultado trazer à mente do comprador certas emoções negativas, que nascem de experiências anteriores e que podem tornar impossível ao vendedor neutralizar a mente do freguês.” (Napoleon Hill, p. 319)
“Não é digno de nota o fato de nenhum jornal jamais ter publicado notícias de farras e bebedeiras envolvendo os nomes de homens verdadeiramente grandes, como, por exemplo, Edison, Ford, Rockfeler, etc.?” (Napoleon Hill, p. 320)
“Não é tanto o que se diz, como o tom e a maneira de dizer, que produzem uma impressão duradoura.
Segue-se naturalmente que a sinceridade de intenções, a honestidade e a correção devem servir de apoio a tudo o que dizemos se quisermos causar uma impressão duradoura e favorável.
Para que se consiga êxito vendendo aos outros é preciso, primeiro, vender a si mesmo.” (Napoleon Hill, p. 320)
“Nenhum homem pode conseguir se exprimir por meio de palavras ou atos que não estejam em harmonia com a sua crença, e se assim o fizer, terá de pagar com a perda da sua capacidade para influenciar os outros.” (Napoleon Hill, p. 321)
“Prefiro minha tranquilidade ao ganho material que me viesse forçar a transigir com minha consciência.” (p. 322)
“Transigindo com falsidade nenhum vendedor pode se tornar eficiente.” (p. 322)
“Conheço a sua fraqueza porque conheço também a minha. Precisei de 25 anos de altos e baixos para impressionar o meu espírito com essa verdades básicas de modo que elas pudessem exercer influência sobre mim.” (p. 322)
“Não é possível sugerir a alguém, por palavras ou atos, uma coisa em que não se acredita.”
“Há apenas uma coisa no mundo que dá ao homem uma força real e permanente: é o caráter. Não devemos porém esquecer que reputação não é caráter. Reputação é o que se julga que as pessoas são; caráter é o que a pessoa é realmente. Assim, se o leitor quiser se tornar uma pessoa de grande influência, procure ter caráter.
O caráter é a pedra filosofal por meio da qual os metais inferiores da nossa vida podem ser transformados em ouro puro. Sem caráter, nada teremos, nada valeremos e nada poderemos ser. Caráter é algo que não se pode mendigar, roubar ou comprar. Só se pode conseguir caráter construindo-o com a nossas próprias ideias e ações.” (Napoleno Hill, p. 323-324)
“Para vencer na vida, precisamos agir. Não basta apenas saber. É preciso saber e pôr em prática.
O entusiasmo é o impulso que leva a mente humana a pôr em ação os seus conhecimentos.” (Napoleon Hill, p. 325)
“Viver num ambiente onde se entra em contato com pessoas entusiasmadas e otimistas.” (p. 327)
“O vestuário constitui uma questão importantíssima e todos deveriam tê-la sempre em ordem, a fim de sentirem confiança em si, esperança e entusiasmo.” (p. 328)
“Tudo o que se precisa como capital, para alcançar o triunfo, é uma mente sã num corpo são, e um verdadeiro desejo de ser útil ao maior número possível de pessoas.” (p. 329)
“Um ar de prosperidade sempre atrai a atenção e, ainda mais, uma ‘atenção favorável’, pois o desejo fundamental em todo coração humano é prosperar.” (p. 331)
“O seu objetivo na vida é triunfar.” (p. 335)
“Os homens que conseguiram altas realizações têm sempre, por acaso ou por desígnio próprio, descoberto meios de estimular a si próprios, elevando-se a um alto grau de entusiasmo.” (p. 334)
“Uma pessoas que vai para o trabalho de todos os dias com um espírito de desânimo, sem entusiasmo, está destinada ao fracasso. Nada pode salvá-la se não mudar de atitude e não aprender a estimular seu espírito e seu corpo para elevar-se ao auge das realizações.” (p. 335)
“O pior inimigo do homem é aquele que se esconde no seu cérebro.” (p. 335)
“A suspeita é um germe prolífico. Se consegue germinar, multiplica-se rapidamente, até não deixar mais lugar para a confiança.” (338)
“Um chefe não controla o trabalho de um empregado; é o próprio empregado que o deve controlar, pois é isso que faz alguém triunfar ou fracassar.” (p. 340)
Aprendi que nenhum homem pode pretender dirigir os outros antes de saber dirigir a si mesmo. Adquiri então uma concepção perfeita da filosofia encerrada na frase seguinte: ‘Quando os deuses querem destruir um homem, primeiro o enlouquecem’. Ao mesmo tempo, adquiri uma compreensão maior da lei de não resistência e encontrei mais facilidade para interpretar várias passagens da Bíblia relacionadas com essa lei.” (p. 344)
“Julgo que todo mundo pode desenvolver o hábito de fechar os ouvidos às coisas desagradáveis que não se desejam ouvir. A vida é curta demais e temos muita coisa útil a fazer, de maneira que não se justifica a nossa preocupação em responder à altura todas as coisas desagradáveis que ouvimos.” (Napoleon Hill, 345)
“Os homens que sabem dominar-se geralmente tornam-se senhores de um cargo, seja ele qual for.” (p. 346)
“Prefiro começar de baixo e ir subindo a iniciar de cima e ter de permanecer lá.” (p. 348)
“As oportunidades verdadeiras, muitas vezes, se escondem atrás de fatos que parecem sem importância.” (Napoleon Hill, 349)
“Uma pessoa com o autocontrole desenvolvido não se deixa arrastar pelo ódio, inveja, ciúme, medo, vingança ou qualquer forma de emoção destrutiva. Uma pessoa com o autocontrole bem desenvolvido não cai em êxtase nem se entusiasma exageradamente por coisa ou pessoa alguma.” (Napoleon Hill, 351)
“É melhor sermos grandes demais para o nosso emprego do que ter um emprego grande demais para nós.” (Napoleon Hill, p. 352)
“O homem é um animal imitador por excelência.” (p. 353)
“É melhor ser um grande homem numa cidade pequena do que ser um homem insignificante numa grande cidade.” (p. 355)
“Os pensamentos que dominam o seu cérebro são os que o levarão ao fracasso ou ao triunfo, de acordo com a sua natureza. (p. 358)
“Quando escolhemos deliberadamente os pensamentos que dominam no nosso cérebro e nos recusamos firmemente a aceitar sugestões de fora, estamos exercendo autocontrole, na forma mais eficiente e elevada. O homem é o único capaz de fazer tal coisa.” (p. 359)
“Os pensamentos dominantes determinam os atos e a natureza do homem.” (p. 359)
“(...) nós não somos mais do que a soma dos nossos pensamentos mais preeminentes e dominantes.” (p. 359)
“Como é diferente a pessoa dotada de autocontrole! Não somente sugere a si mesma que o cliente lhe dirá ‘sim’ como também se não ouvir logo o desejado sim persistirá na ofensiva até quebrar a resistência e conseguir a aquiescência. Se o cliente diz ‘não’, o vendedor não o ouve. Se repete a negativa, uma, duas, três ou quatro vezes, não o escuta, pois sendo uma pessoa que tem autocontrole não permitirá que cheguem ao seu cérebro outras sugestões senão as que ele deseja que o influenciem.” (p. 360)
“O bom vendedor, quer procure vender mercadorias ou serviços pessoais, sermões, discursos ou conferências, sabe de que maneira controlar os seus pensamentos.” (p. 360)
“O grande vendedor é aquele que toma a ofensiva, e nunca o lado defensivo do argumento, no caso de surgir uma discussão.” (p. 360)
“A palavra ‘vendedor’ se aplica aqui a todas as pessoas que procuram convencer ou persuadir a outros por meio de argumentos lógicos ou apelando para interesses pessoais. Todos nós somos vendedores, ou, pelo menos, devemos ser, seja qual for a espécie de serviço que prestamos ou a qualidade das mercadorias que oferecemos.” (p. 360)
“A arte das negociações coroadas pelo êxito nasce da paciência e do autocontrole.” (p. 361)
“O autocontrole é o resultado do controle do pensamento.
Ponhamos no espírito, deliberadamente, a espécie de pensamento que desejarmos e não deixemos que nele se instalem os pensamentos que outras pessoas desejam incutir em nós, por meio da sugestão, e assim nos tornaremos pessoas dotadas de autoconfiança e autocontrole.” (p. 362)
“O principal desses fundamentos é o privilégio de escolher os pensamentos que dominam o nosso espírito.” (p. 362)
“Não há exagero em afirmar que somos limitados apenas pela intensidade dos nossos desejos.
Quando nosso desejo é bastante forte, daremos a impressão de possuir poderes sobre-humanos de realização.” (p. 363)
“Embora outras pessoas possam, às vezes, opor-se às suas ambições, lembre-se que o desânimo vem mais frequentemente de nós mesmos.” (Napoleon Hill, p. 363)
“Não diga o leitor: ‘Não é possível fazer isso’, nem diga também que é diferente dessas pessoas e de milhares de outros indivíduos que têm conseguido feitos notáveis em todos os ramos de atividade. Se é diferente desses indivíduos, só pode ser num sentido: ‘o seu desejo de alcançar um determinado objetivo era mais intenso do que o do leitor.” (p. 363)
“Desejo ser útil aos meus semelhantes durante a minha jornada terrestre. Para isso, adotei este credo, como uma norma que devo seguir nas minhas relações com os outros.
Educar a mim mesmo, de tal maneira que jamais encontre falta nos outros, mesmo que esteja em desacordo com eles ou que o seu trabalho seja inferior, enquanto compreender que estão sendo sinceros e fazendo o melhor que podem.
Respeitar a minha pátria, a minha profissão e a mim mesmo. Ser honesto e justo para com os meus semelhantes tanto quanto desejo que eles sejam para comigo.
(...)
Basear minhas expectativas de recompensa no fundamento sólido dos serviços prestados. Querer pagar o preço do triunfo com um esforço honesto. Olhar para o meu trabalho como uma oportunidade para ser aproveitada com alegria, e não como algo que se suporta com sacrifício.
Lembrar-me de que o triunfo dorme dentro de mim mesmo, no meu cérebro. Esperar por dificuldades e abrir meu caminho através delas.
Evitar a demora em todas as suas formas e nunca, em circunstância alguma, deixar para amanhã o que devo fazer hoje.
Finalmente, participar das alegrias da vida, de modo a ser cortês para com os meus semelhantes, leal para com os amigos e sincero para com Deus, que suaviza a minha jornada terrestre.”
(Napoleon Hill, p. 364)
“Uma falta comum e prejudicial de ausência de controle é o hábito de falar demais. As pessoas prudentes, que sabem o que querem e estão empenhadas em consegui-lo, são muito cuidadosas com as suas palavras. Falar demais descontroladamente, sem necessidade, é coisa que não traz proveito algum para quem quer que seja.
É sempre mais proveitoso ouvir do que falar. Aquele que sabe ouvir pode, uma vez ou outra, ter alguma informação que se acrescentará ao seu estoque de conhecimentos. Para ouvir bem é preciso que se tenha muito autocontrole, mas o resultado que se tira disso paga bem o esforço.
‘Não deixar os outros falarem’, eis uma forma comum de controle, que não somente é descortesia, como também faz com que se percam muitas oportunidades valiosas para aprender alguma coisa com os outros.” (p. 365)
“O homem que exerce completo domínio de sim mesmo não pode sofrer uma derrota permanente (...), uma vez que o motivo pelo qual os obstáculos e as dificuldades têm oportunidade para agir desaparece diante de um espírito determinado, de uma pessoa dotada de autocontrole.” (p. 365)
“A pobreza é a mais útil experiência que um rapaz pode ter.” (p. 366)
“A pobreza é uma grande felicidade para um rapaz – acredito na pobreza: é uma ótima condição para uma experiência, da qual se deve sair, e não permanecer nela indefinidamente. (...) Quanto a mim, estava disposto a sair da pobreza, porque minha mãe não havia nascido nela, não podia permanecer na pobreza, porque a ela não pertencia. Foi esse o meu ponto de partida: eu tinha um propósito, que apoiei com esforço e vontade de trabalhar, de aceitar o trabalho que aparecesse no meu caminho, fosse ele qual fosse, contanto que encontrasse uma saída. Não escolhi. Peguei o que apareceu e procurei fazer tudo do melhor modo possível; quando não gostava do que fazia, procurava fazê-lo ainda melhor. Fui subindo degrau por degrau. Isso significava um grande esforço, mas do esforço e do trabalho nasceu a experiência, a construção, o desenvolvimento, a capacidade para compreender e simpatizar, a maior herança que pode caber a um jovem. E nada há como a pobreza para dar tudo isso.
Eis a razão da minha sólida crença na pobreza, como sendo a maior felicidade que um rapaz pode encontrar no caminho das experiências mais completas pelas quais poderá passar. Repito, porém: com a condição de não permanecer nela.” (Napoleon Hill, p. 369)
“Nossas dúvidas são traidoras: pelo medo de tentar, nos fazem muitas vezes perder bens que poderíamos conquistar se não fosse o receio de tentar”. (Shakespeare)
“Quando uma pessoa irritada começar a nos injuriar, com ou sem razão, não devemos esquecer que, se iniciarmos represálias iguais, nos colocaremos no mesmo nível mental daquele que nos ofende, ficando assim dominados por ele!
Por outro lado, se não nos irritarmos, se mantivermos a compostura e, permanecermos calmos e serenos, conservaremos as nossas faculdades habituais de raciocínio. Surpreenderemos a outra pessoa. Responderemos com uma arma cujo manejo ela não conhece, e, por conseguinte, a dominaremos com facilidade.
As coisas iguais se atraem. Não há desmentido para essa afirmativa.
Falando em sentido figurado, cada pessoa com quem entramos em contato é um binóculo mental através do qual podemos ver um reflexo perfeito da nossa própria atitude mental.” (p. 371)
“Adquira o hábito de falar bem do seu inimigo, sempre que for possível. Defenda-o de todos os modos que puder. A princípio ele ficará impassível, mas pouco a pouco tomará conhecimento do fato e ‘pagará na mesma moeda’. (p. 372)
“Vale a pena lembrar sempre que o cliente é o fator mais importante em qualquer negócio. Se você não pensa assim, tente ir adiante sem ele, durante algum tempo.” (p. 373)
“Sim, ‘ao que tem, será dado ainda mais’. Se se tiver insucessos, falta de confiança em si mesmo, ódio ou falta de controle, tudo isso será aumentado. Mas, se se tiver êxitos, confiança em si mesmo, autocontrole, paciência, persistência e determinação, tais qualidades serão aumentadas.” (p. 374)
“Como isso é verdadeiro! ‘Recebemos apenas o que damos!’ O que nos vem às mão não é o que desejamos, e sim o que damos.” (p. 374)
“Vimos que os nossos pensamentos e as nossas ações para com os outros se assemelham a um magneto, que atrai para nós pensamentos e ações iguais aos que criamos.
Aprendemos que as coisas iguais se atraem, seja um pensamento ou na expressão de um pensamento, por meio da ação física. Aprendemos, também, que a mente humana corresponde a qualquer impressão de pensamento que percebe e, ainda, que faz lembrar a terram no sentido em que produz uma colheita de ação muscular que corresponde em espécie às impressões sensoriais nela semeadas. Vimos, além disso, que a bondade atrai à bondade e que a maldade e a injustiça são pagas na mesma moeda.
Aprendemos que as nossas ações para com os outros, boas ou más, nos são devolvidas, até mesmo em maior medida. Vimos que a inteligência humana responde à todas as impressões sensoriais que recebe; portanto, sabemos o que devemos fazer para influenciar qualquer ação que desejamos ver cumprida por outra pessoa. Aprendemos que é necessário eliminar o ‘orgulho’ e a ‘teimosia’ para que possamos fazer uso da Lei da Represália de maneira construtiva. (...) agora só nos resta usar de maneira inteligente esse princípio tão importante.”
(Napoleon Hill, p. 375)
“Não há nada permanente, exceto a transformação. A vida lembra um grande caleidoscópio diante do qual o Tempo está sempre mudando, transformando e arranjando novamente o cenário e os artistas. Os novos amigos substituem constantemente os velhos amigos. Tudo está num estado de fluxo. Cada coração traz em si, tanto a semente da infâmia como a da justiça. Cada ser humano tanto é um criminoso como um santo, dependendo do momento do seu modo de agir. Honestidade e desonestidade são em grande parte, uma questão de pontos de vista individuais. O fraco e o forte, o rico e o pobre, o ignorante e o sapiente trocam de lugar continuamente. Se conhecermos a nós mesmos, conheceremos toda a raça humana. Há apenas uma realização verdadeira, e essa é a habilidade para pensar com exatidão. Movemo-nos com a procissão, ou atrás dela, mas não podemos ficar parados. Nada é permanente, exceto a transformação.” (Napoleon Hill, p. 376)

“(...) todas as transformações tiveram lugar, primeiramente, no cérebro humano.” (p. 376)
“(...) todas essas transformações tiveram lugar, primeiramente, no cérebro humano.  (...) Essas três palavras, ‘não estou satisfeito’, constituem o ponto de partida de todo o progresso.”
 (Napoleon Hill, p. 376)
“Estude o leitor também a palavra ‘determinou-se’, pois tudo o que o homem se determina a fazer, faz mesmo!” (Napoleon Hill, p. 377)
“Qualquer influência que leva o indivíduo a pensar faz também com que ele se torne mentalmente mais forte. Os estimulantes mentais essenciais para o progresso. Desde os dias em que o homem puxava ele próprio o seu carro, até os nossos dias, todo e qualquer progresso realizado por um indivíduo é o resultado de uma influência que lhe estimulou a mente para uma ação mais vasta do que a habitual.” (p. 378)
“As duas grandes influências que fazem progredir a mente humana são a pressão da necessidade e o desejo de criar. Algumas mentes se desenvolvem somente depois de terem sofrido um fracasso, uma derrota ou outras formas de punição; outras fenecem e morrem sob punições, porém se elevam a alturas incríveis quando encontram uma oportunidade para empregar a sua força de imaginação de maneira criadora.” (p. 378)
“Todo o período descrito no desenho como sendo ‘o passado’ foi um período que se desenvolveu sob a pressão da necessidade.
No período que chamamos de presente, a pressão foi uma combinação da necessidade e do desejo de criar. O período descrito como futuro, um forte desejo de criar será a única pressão que conduzirá a mente humana a alturas nunca sonhadas.” (p. 378)
“O espírito imaginativo deve estar sempre alerta aos meios e modos de desviar, para fins úteis, o desperdício de força e de movimento.” (p. 379)
“Tornando tudo fácil a um filho, um pai poderá privar o mundo de um gênio. Não nos esqueçamos de que a maioria do progresso que o homem já conseguiu é o fruto de uma necessidade permanente.” (p. 379)
“O espírito humano sofre constantes transformações. Se isso não fosse verdade, nunca passaríamos da idade mental da criança. De sete em sete anos o cérebro de uma pessoa normal se torna mais desenvolvido. É durante essas transformações periódicas que os maus hábitos podem ser extirpados, e os bons hábitos, cultivados. Feliz aquele cuja mente está em contínuo processo de transformação ordenada.” (p. 380)
“Forcemos a nossa mente a pensar. Organizemos velhos ideais em novos planos. Todos os grandes empreendimentos comerciais e industriais que se podem citar são, em última análise, apenas a aplicação de uma combinação de planos e ideias já empregados de qualquer maneira.” (p. 380)

“Ainda estou por encontrar um homem que tenha vencido na vida e que não tivesse coragem para assumir a responsabilidade dos próprios erros, mesmo sem ser acusado deles.” (p. 382)

"Praticamente, em toda a minha vida, fui um homem pobre, mesmo bastante pobre, no que se refere a dinheiro nos bancos. Essa situação foi em grande medida resultado da minha própria escolha, pois gastei o melhor tempo na tarefa penosa de eliminar um pouco da minha ignorância e reunir alguns conhecimentos que me pareciam necessários.
Das experiências descritas nos 7 pontos decisivos da minha vida reuni alguns fios de ouro de conhecimentos que não podia ter ganho de outra maneira, senão por meio da derrota.
As minhas próprias experiências me levaram acreditar que a linguagem 'muda' da derrota é a mais clara e a mais eficiente linguagem do mundo, uma vez que começamos a compreendê-la. Sinto-me quase tentado a dizer que julgo ser essa uma linguagem universal, com a qual a natureza nos fala quando não ouvimos outra voz.
Sinto-me feliz por ter experimentado tantas derrotas.
Elas tiveram por efeito me "temperar" com a coragem suficiente para empreender tarefas que nunca usaria começar, mesmo que estivesse cercado de influências protetoras.
A derrota é uma força destruidora apenas quando é aceita como um fracasso. Porém quando aceitamos como uma lição necessária, é sempre uma benção.
Eu costumava odiar os meus inimigos, antes de haver compreendido o bem que eles me faziam, conservando-me alerta, atento a todas as fraquezas do meu caráter, a fim de evitar que eles encontrassem um ponto por meio do qual me prejudicassem.
Assim, compreendo quanto é útil ter inimigos, se eu não possuisse alguns julgaria meu dever criá-los. Eles descobririam os meus defeitos e os apontariam, enquanto meus amigos, mesmo conhecendo as minhas fraquezas, nada me diriam sobre elas."
(Napoleon Hill, p. 598)

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