A Linha
Montreux-Glion-Rochers de Naye (MGN) é uma linha de caminho de ferro Suíça a via única, e a cremalheira com 10,6
km de comprimento que liga Montreux aos Rochers de Naye.
A linha sobe até aos
Rochers de Naye - os Rochedos de Naye - a 2 042 m de altitude, e percorre os 1
600 m de desnível em 45 minutos. Dos Rochedos de Naye tem-se uma vista
deslumbrante sobre o Lago Lemano e a cadeia do Monte Branco.
A MGN, que faz parte
do grupo GoldenPass Services, é o resultado da fusão da Montreux-Glion com a
Glion-Rochers de Naye. Em 1892 foi aberta a porção Glion-Rochers de Naye e em
1909 abre a porção Montreux-Glion.
Gruyéres: Vila Medieval Famosa Pelo Queijo e Chocolate
Gruyères (alemão: Greyerz) é uma comuna da Suíça, no Cantão Friburgo, com cerca de 1.608 habitantes. Estende-se por uma área de 28,39 km², de densidade populacional de 73 hab/km². Inclui as seguintes comunas: Bas-Intyamon, Broc, Bulle, Charmey, Haut-Intyamon, La Tour-de-Trême, Le Pâquier, Semsales, Vaulruz, Vuadens.
A língua oficial nesta comuna é o Francês.
A pequena localidade de Gruyères, terra natal do mundialmente famoso queijo, situa-se no cantão de Friburgo, nos picos de uma colina. Oferece tudo o que o visitante espera da Suíça: paisagens verdes, casinhas de postal, castelos e um excelente 'fondue'. Para os amantes do cinema e de terror, destaca-se o Museu H.R.Giger, onde se pode ver em tamanho natural o monstro de 'Alien' ou beber uns copos no bar de pesadelo Giger Bar[1].
Gruyères está situado numa paisagem verdejante dos Alpes friburgeses. O castelo, um dos mais prestigiosos da Suíça, domina majestosamente a aldeia medieval. O nome Gruyères vem plausivelmente do grou (« grue » em francês) heráldico. Se bem que a dinastia dos condes de Gruyères figure entre as mais importantes da Suíça ocidental, as suas origens não são actualmente bem conhecidas. Do século XI ao século XVI, dezanove condes são atestados. Michel, o último conde de Gruyères, enfrentou dificuldades financeiras e faliu em 1554. Os credores, Friburgo e Berna, dividiram as suas terras entre eles. O castelo foi ocupado pelos bailos friburgeses (1555-1798), em seguida pelos prefeitos até 1848. Foi posto à venda em 1849, tornou-se propriedade das famílias Bovy e Balland que permaneciam nele durante o Verão e que acolheram inúmeros amigos artistas. Em 1938, o estado de Friburgo adquiriu outra vez o castelo e fundou o museu.
A visita do castelo oferece uma viagem através oito séculos de arquitectura, história e cultura. O rés-do-chão e a imponente torre de menagem datam do século XIII, enquanto o edifício principal foi modificado por volta do século XVI no estilo renascentista.
Os interiores barrocos dos séculos XVII e XVIII relembram a época dos bailios friburgeses. Desde 1850, paisagens de inspiração romântica e cenas históricas foram pintadas por J.-B. Corot, Barthélemy, Menn e outros artistas famosos. Obras de arte fantástico, exposições temporárias assim como actividades e animações marcam o início do século XXI.
Texto do site
https://3em3.com/rocher-de-naye-suica-de-trem-ate-o-topo-dos-alpes-suicos/, com
fotos maravilhosas e explicações
Desde 1982, o estes
vagões apertados e barulhentos tem feito o trajeto de uma hora entre Montreux e
Rochers de Naye. A inclinação das montanhas é tão severa que as rodas são
atreladas a correias pra que o trem possa vencer todos os túneis e morros que
estão no caminho. Lá em cima, a mais de dois mil metros de altitude, você já pode
dizer que teve a sensação de pisar nos Alpes Suíços. Como a região tem um
microclima próprio, diferente de todo o resto da Suíça, o tempo deixa o passeio
sempre único.
A gente teve que
repetir porque, na primeira vez, era muita chuva, muita chuva mesmo. Não dava
pra ver dois metros à frente por causa do nevoeiro. Na segunda tentativa, em
compensação, o dia estava lindo e ensolarado. Não deu pra ver Montreux e o Lago
de Genebra lá em baixo mas, na verdade, a sensação de estar acima das nuvens,
literalmente, foi impagável.
E como ainda era
verão, ainda conseguimos ver as marmotas e bodes que habitam o topo do Rochers
de Naye. Eles saem pra tomar sol porque, no inverno, a temperatura baixa demais
e fica impossível pros bichos darem uma voltinha. Claro que tem seu encanto –
aqueles montes nevados, exatamente do jeito que você imagina os alpes e tudo
mais, mas só no calor você pode sair andando livremente pelas trilhas que estão
lá em cima, sempre revelando novas paisagens entre um mirante e outro.
Há um restaurante
panorâmico, o Plein Roc; Paraíso das Marmotas e Jardim Botânico, mas nada se
compara as vistas. Vista roupas confortáveis, proteja a pele e encare uma das
aventuras mais lindas da sua vida. Não há necessidade de guia: as trilhas são
sinalizadas e o contato com a natureza é constante. Aliás a gente sempre
associa Suíça só à luxo, modernidade, pontualidade, mas a verdade é que tem
muita coisa linda e fácil de fazer pros amantes de natureza também! Além do
dinamismo por alterar a paisagem completamente a cada vez que uma estação nova
chega ou se despede.
A diminuta vila de
Glion é mais conhecida pela sua Universidade, que mais parece um castelo. A
região da Suíça francesa tem escolas de turismo e hospitalidade
conceituadíssimas e é comum acabar se deparando com ela delas. Se você estiver
subindo de Montreux a Rochers de Naye, esta é a primeira parada – se esiver
voltando, é a terceira. Na verdade, nós nem esperávamos parar aqui mas,
conforme íamos olhando pela janela, vimos que precisávamos ver o lugar com mais
calma! As vistas pro Lago de Genebra são lindas demais!
A rota de trem para o
Rochers de Naye não está inclusa no Swiss Travel Pass, o bilhete único da
Suíça. Preço: CHF 70,00 por adulto / CHF 35,00 com o Swiss Travel Pass. Guarde
de 3 a 5 horas.
Montreux
Fonte:
https://3em3.com/rocher-de-naye-suica-de-trem-ate-o-topo-dos-alpes-suicos/
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