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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Conheça o Osho Rachana dos porto-alegrenses

Como predadores rondando a presa, mais de 50 homens e mulheres caminham em círculos, olhos nos olhos. Passa das 22h na noite gelada de quarta-feira, 29 de junho, mas ninguém se importa com a temperatura no galpão isolado no Cantagalo, área rural de Viamão. Ligados em uma energia de raiva, alguns já atiram peças de roupa longe.
— Trouxa!
— Babaca!
— Metidinho de merda!
O vocabulário de provocações fica cada vez mais chulo enquanto aqueles homens e mulheres batem forte os pés no chão de madeira. De uma hora para outra, explodem: ao som de uma trilha eletrônica chamada Return to hell (retorno ao inferno), começam a berrar ofensas para a pessoa que para mais perto. Gritam o mais alto que podem, com o rosto vermelho e veias saltando do pescoço. Pela manhã, eu havia conhecido uma professora de yoga com 22 anos e cabelo dreadlock, um poço de calma. Agora ela está ali, disputando de igual para igual aquele duelo de gritos e saliva, durante meia hora.
A cena faz parte de um dos exercícios realizados para buscar autoconhecimento e viver em harmonia na Comunidade Osho Rachana, no limite de Viamão com a zona sul de Porto Alegre. Intitulado "Eu te odeio, eu te amo", marca o início da meditação Awareness Understanding Meditation (AUM: "Consciência, Compreensão e Meditação"). É uma faxina emocional. O objetivo é colocar todo o lixo que há dentro de si para fora e depois abraçar os amigos da comunidade, pedir perdão e se reconciliar.
— É que nem no mundo das crianças: elas brigam e depois vão lá e se abraçam, porque precisam umas das outras pra brincar — explica Prem Milan, 60 anos, terapeuta de bioenergética, um dos fundadores e líder da Osho Rachana, onde moram 70 pessoas.
As coisas são intensas na comunidade: as meditações, os relacionamentos — e a franqueza aplicada a eles —, os abraços, a sexualidade. São funcionários públicos, professores, músicos, dentistas, engenheiros, programadores, estudantes, massoterapeutas e terapeutas, brasileiros e estrangeiros da Suíça, Espanha, Alemanha e Portugal que decidiram se isolar geograficamente, mas não vivem apartados da sociedade. Depois de um café da manhã coletivo em uma grande mesa, boa parte deles encara uma hora diária de viagem para trabalhar na área central de Porto Alegre. No final do dia, voltam para o sítio de 42 hectares ladeado por estradas de chão, onde só há sinal de uma operadora telefônica e a internet chegou apenas no ano passado.
O nome da comunidade celebra Osho (1931-1990), para quem a verdade só é conhecida no silêncio meditativo. O mestre indiano, apelidado de "guru do sexo", defendia que "o orgasmo sexual oferece o primeiro vislumbre da meditação". Sua imagem está por todo lugar, do refeitório ao galpão de atividades. Com sua longa barba grisalha, ele vigia até quem senta na privada, junto à mensagem "ser natural é a única espiritualidade". Mas ele também era afeito a bens materiais: tinha uma polêmica coleção de 93 Rolls-Royces.
Os moradores da comunidade não se consideram seguidores do Osho — "O guru não ditou regras para serem seguidas", afirma Milan. Eles dizem se identificar com as reflexões e buscam utilizar suas ferramentas. Também adotam novos nomes em sânscrito, como os que o guru dava. Este novo nome, o sannyas (palavra que em híndi significa renúncia), estabelece uma certa ruptura com o passado e pode simbolizar uma busca.
— Se tu me chama de Amanda, é totalmente estranho para mim — diz a terapeuta de bioenergética Anand Punya, nome que significa "êxtase sagrado".
Ela usa Amanda em situações burocráticas, pois não registrou a mudança em cartório, e também segue sendo Amanda para a avó. No Facebook, é Punya Amanda, para não confundir totalmente os amigos de adolescência. Filha de Prem Milan ("união de amor"), Punya, 31 anos, conta que recebeu o sannyas do próprio Osho aos três anos, mas só o adotou definitivamente aos 17. Quando seu pai resolveu mandar uma carta para Pune, na Índia, solicitando um nome em sânscrito, ela também quis o dela. Normalmente, os interessados respondiam algumas perguntas. Punya ainda não sabia escrever, então mandou um desenho — não lembra ao certo como era, mas sabe que esboçou um sol.
Hoje, os próprios moradores criam sannyas para os novatos. Eles buscam "sentir a onda" da pessoa para achar um nome que seja também uma referência para ela. Eu cheguei ao sítio apenas Jéssica Rebeca Weber e me despedi conhecida como Prem Satyam, que significa amor verdadeiro.
Taxa de R$ 1.270 paga casa, luz, água e comida
Link: https://www.youtube.com/redirect?q=http%3A%2F%2Fzh.clicrbs.com.br%2Frs%2Fvida-e-estilo%2Fnoticia%2F2016%2F07%2Fmeditacao-sexualidade-e-vida-em-comunidade-51-horas-na-osho-rachana-6645218.html&v=YuHF8AWXRUk&event=video_description&redir_token=o8NjbCv-xVuTMQqo1DegG7mpYeR8MTU0MTA5MTQ0M0AxNTQxMDA1MDQz

UFC: Seminário Itinerante de Direito e Processo do Trabalho (inscrições abertas)

Organização: GRUPE
Haverá emissão de certificado. Válido como 6h/aula de atividade complementar.

Data: 06.11.2018
Horário: 14 às 18h30
Local: Anfiteatro da Faculdade de Direito (UFC) - Rua Meton de Alecar, S/N, Centro, Fortaleza/CE
Quem ainda não estiver inscrito no nosso próximo evento, dia 6 de novembro, segue o link: https://goo.gl/forms/Tm1ivJFRFvQyfy3C3



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Siddhartha Gautama (Buda)


Siddhartha Gautama[1] (em sânscrito, सिद्धार्थ गौतम, transliteração IAST Siddhārtha Gautama; em páli, Siddhāttha Gotama), (por vezes, simplificado para Sidarta Gáutama[2] ou Sidarta Gautama) é popularmente chamado simplesmente de Buda ou Buddha[3] (Sct: बुद्ध, Buddha; lit. O Desperto[4]) , foi um príncipe de uma região no sul do atual Nepal que, tendo renunciado ao trono, se dedicou à busca da erradicação das causas do sofrimento humano e de todos os seres, e desta forma encontrou um caminho até ao "despertar" ou "iluminação". Após o que se tornou mestre ou professor espiritual, fundando o budismo.[5]




Na maioria das tradições budistas, é considerado como o "Supremo Buda" (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando "o desperto".[6] A época de seu nascimento e a de sua morte são incertas: na sua maioria, os primeiros historiadores do século XX datavam seu tempo de vida por volta de 563 a.C. a 483 a.C.;[7] mais recentemente, contudo, num simpósio especializado nesta questão,[8] a maioria dos estudiosos apresentou opiniões definitivas de datas dentro do intervalo de 20 anos antes ou depois de 400 a.C. para a morte do Buda, com outros apoiando datas mais tardias ou mais recentes.[9]
Gautama, também conhecido como Śākyamuni, Shakyamuni e Sakyamuni ("sábio do clã dos Shakyas"),[10] é a figura-chave do budismo: os budistas creem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos e aconselhamentos monásticos, foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores. Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral e, então, escritos cerca de 400 anos após a sua morte. Os primeiros estudiosos ocidentais tendiam a aceitar a biografia do Buda apresentada pelas escrituras budistas como verdadeira, mas, hoje em dia, "os acadêmicos são cada vez mais relutantes em clamar como aptos os fatos históricos dos ensinamentos e da vida do Buda."[11]


Biografias tradicionais


As fontes primárias de informações sobre a vida de Siddhārtha Gautama são os textos budistas. Estes são compostos por uma grande variação de biografias tradicionais, nas quais estão incluídos o Buddhacarita, Lalitavistara Sūtra, Mahāvastu e o Nidānakathā.[12] Destes, o Buddhacarita é a biografia completa mais antiga, sendo um poema épico escrito pelo poeta Aśvaghoa que data de por volta do começo do século II a.C.[13] O Lalitavistara Sūtra é a segunda biografia mais antiga e a biografia Mahāyāna/Sarvāstivāda data do século III.[14] O Mahāvastu, extraído do Mahāsāghika Lokottaravāda, é outra grande fonte de biografia, tendo sido composto e incrementado desde o século IV a.C.[15] Por último, temos o Nidānakathā, da escola Teravada do Sri Lanca, composto no século V a.C. por Budagosa.[16]


Das fontes canônicas, o Jātaka, o Mahāpadāna Sutta (DN 14) e o Acchariyaabbhuta Sutta (MN 123) incluem registros seletivos que, apesar de serem antigos, não são biografias completas. Os contos de Jātaka registram as vidas prévias de Gautama como um bodhisattva. A primeira dessas coleções pode ser datada entre os textos mais antigos do budismo.[17] O Mahāpadāna Sutta e o Acchariyaabbhuta Sutta contam eventos miraculosos que ocorreram durante o nascimento de Gautama, como a descida do bodhisattva de Tuita dos céus para o útero de sua mãe. Os antigos indianos, geralmente, não se preocupavam com cronologias, se focando mais nos aspectos filosóficos. Os textos budistas refletem esta tendência, oferecendo uma concepção mais clara sobre o que Gautama poderia ter ensinado do que as datas dos eventos em sua vida. Estes textos contêm descrições da cultura e do modo de vida da Índia Antiga, corroborados pelas escrituras Jainistas e fazendo, do tempo de Buda, o período mais antigo na Índia Antiga do qual significantes registros existiram.[18]


Concepção e nascimento
Siddhārtha nasceu em Lumbinī, no atual Nepal,[19] e foi criado no pequeno reino ou principado de Kapilavastu, território atualmente dividido entre Nepal e Índia.[20][21] Na época do nascimento de Buda, a área estava na fronteira ou além da civilização védica, a cultura dominante no norte da Índia naquele tempo. É mesmo possível que a sua língua materna não fosse uma língua indo-ariana.[22] Os textos antigos sugerem que Gautama não estava familiarizado com os ensinamentos religiosos dominantes do seu tempo até que partisse em sua busca religiosa, que foi motivada por uma preocupação existencial com a condição humana.[23] Naquele tempo, uma multidão de pequenas cidades-estado existiam na Índia Antiga, chamadas Janapadas. Repúblicas e chefias com poder político difuso e limitado estratificação social não eram raros e eram chamados de gana-sangas.[24] A comunidade de Buda não parece ter tido um sistema de castas. Não era uma monarquia e parece ter sido estruturado ou como uma oligarquia ou como uma forma de república.[25] A forma mais igualitária de governo das gana-sangas, como uma alternativa política aos reinos fortemente hierarquizados, pode ter influenciado o desenvolvimento de shramanas (monges errantes) jainistas e sanghas budistas, enquanto que as monarquias tendiam para o bramanismo védico.[26]


Segundo a biografia tradicional, o pai de Buda foi o rei Suddhodana, líder do clã Shakya, cuja capital era Kapilavastu (Capilvasto),[27] e que foi posteriormente anexado pelo crescente reino de Côssala[28] durante a vida de Buda. Gautama era o nome de família. Sua mãe, rainha Maha Maya (Māyādevī) e esposa de Suddhodana, era uma princesa Koliyan. Como era a tradição shakya, quando sua mãe, a rainha Maya, ficou grávida, ela deixou Kapilvastu e foi para o reino de seu pai para dar à luz. No entanto, ela deu à luz no caminho, em Lumbini, em um jardim debaixo de uma árvore de Shorea robusta. Na noite que Siddhārtha foi concebido, segundo biografias tradicionais, a rainha Maya sonhou que um elefante branco com seis presas brancas entrou em seu lado direito,[29] e, dez meses mais tarde, Siddhārtha nasceu. "Siddhartha" (em Pāli: Siddhattha) quer dizer "aquele que atinge seus objetivos". "Gautama" significa "condutor de gado" (gau, gado + tama, condutor).[30] Outro registro relatado nas biografias tradicionais é a de que, durante as celebrações de seu nascimento, o eremita Asita, retornando de uma viagem às montanhas, anunciou que a criança iria se tornar ou um grande rei chakravartin ou um homem santo.[31]


O dia do nascimento de Buda é celebrado mundialmente, principalmente nos países de tradição teravada, e conhecido como Vesak.[32]


Juventude e casamento

Siddhārtha foi educado pela irmã mais nova de sua mãe, Maha Pajapati.[33] Por tradição, ele deveria ter sido destinado por nascimento para a vida de um príncipe, e tinha três palácios (por ocupação sazonal) construídos para ele. O seu pai, Śuddhodana, desejando para o seu filho o destino de ser um grande rei e preocupado com extravio do filho desse caminho, segundo relatos biográficos, tentou proteger o filho dos ensinamentos religiosos e do conhecimento do sofrimento humano.



Quando chegou a idade de 16 anos, seu pai arranjou-lhe um casamento com uma prima da mesma idade chamada Yashodhara (Pāli: Yasodhara). Segundo o relato tradicional, ela deu à luz um filho, chamado Rahula. Siddhārtha teria passado então 29 anos de sua vida como um príncipe em Kapilavastu. Embora seu pai garantisse que Siddhārtha fosse fornecido com tudo o que ele poderia querer ou precisar, escrituras budistas dizem que o futuro Buda sentiu que a riqueza material não era o objetivo final da vida.[34]



Partida e vida ascética


Com a idade de 29 anos, de acordo com as biografias populares, Siddhārtha saiu de seu palácio para encarar suas inquietações. Apesar dos esforços de seu pai para escondê-lo dos doentes, moribundos e do sofrimento presentes no mundo, Siddhārtha teria visto um homem velho. Quando seu cocheiro Chandaka[35] explicou para ele que todas as pessoas envelheciam, o príncipe partiu para viagens para mais além do palácio. Nesses encontros, avistou um homem doente, um corpo em decomposição e um asceta. Estas visões o deprimiram e marcaram profundamente, o que lhe deu motivos para o esforço de tentar superar a doença, velhice e a morte através do ascetismo.[36]



Acompanhado por Chandaka e por seu cavalo Kanthaka,[37] Gautama deixou seu palácio para a vida de um mendicante. Diz-se que os "cascos do cavalo eram abafados pelos deuses" para impedir que os guardas soubessem de sua partida.[38] Gautama inicialmente foi para Rajagaha e começou sua vida ascética pedindo esmolas na rua. Tendo sido reconhecido pelos homens do rei Bimbisara, Bimbisara ofereceu-lhe o trono após a audição da busca de Siddhārtha. Siddhārtha rejeitou a oferta, mas prometeu visitar o seu reino de Mágada primeiro, depois de alcançar a iluminação.


Ele deixou Rajagaha e praticou sob dois professores eremitas. Depois de dominar os ensinamentos de Alara Kalama (em sânscrito: Arada Kalama), ele foi convidado por Kalama para sucedê-lo. No entanto, Gautama se sentia insatisfeito com a prática e mudou-se para se tornar um estudante de Udaka Ramaputta (em sânscrito: Udraka Rāmaputra). Com ele, ele alcançou altos níveis de consciência meditativa e foi novamente convidado a suceder a seu professor. Mas, mais uma vez, ele não estava satisfeito e mudou-se novamente.[39]


Siddhārtha e um grupo de cinco companheiros, liderados por Kaundinya, tomaram austeridades ainda maiores nas práticas yogicas. Eles tentaram encontrar a iluminação através da privação de bens materiais, incluindo a alimentação, praticando a automortificação. Depois de quase passar fome até a morte, restringindo a sua ingestão de alimentos para cerca de uma folha por dia, ele caiu em um rio durante o banho e quase se afogou. Siddhārtha começou a reconsiderar seu caminho. Então, lembrou-se de um momento na infância em que tinha estado a observar seu pai a arar o campo. Ele atingiu um estado concentrado, focado, feliz e abençoado: o jhana.


Iluminação

Vedas



Denominam-se Vedas as quatro obras, compostas em um idioma chamado Sânscrito védico, de onde se originou posteriormente o sânscrito clássico. Inicialmente, os Vedas eram transmitidos apenas de forma oral por que . Ainda hoje, em algumas regiões da Índia, como Kerala, há escolas védicas onde as crianças aprendem de cor o seu conteúdo.[1]


Há muitas dúvidas sobre a época em que os Vedas foram compostos. Até recentemente, aceitava-se que eles teriam sido elaborados por volta de 1500 a.C. Mas essa datação se baseava apenas em evidências linguísticas e na teoria da invasão ariana, que tem sido colocada em dúvida.[2] Pode ser que sua composição tenha se iniciado por volta de 2000 a.C., ou mesmo antes.


Os Vedas formam a base do extenso sistema de escrituras sagradas do hinduísmo, que representam a mais antiga literatura de qualquer língua indo-europeia. A palavra Veda, em sânscrito, da raiz विद् vid- (reconstruída como sendo derivada do proto-indo-europeu weid-) que significa conhecer, escreve-se वेद veda no alfabeto devanágari e significa "conhecimento". É a forma guna da raiz vid- acrescida do sufixo nominal -a.

São estes os quatro Vedas:

Rigveda ("veda dos hinos")

Yajurveda ("veda do sacrifício")

Samaveda ("veda dos cantos rituais")

Atarvaveda




Muitos historiadores consideram os Vedas os textos sobreviventes mais antigos. Estima-se que as partes mais novas dos vedas datam a aproximadamente 1000 a.C.; o texto mais antigo (Rigveda) encontrado é, atualmente, datado a aproximadamente 1500 a.C. ou 2000 a.C., mas a maioria dos indólogos concordam com a possibilidade de que uma longa tradição oral existiu antes disso. Representam o mais antigo extrato de literatura indiana e, de acordo com estudantes modernos, são escritos em uma forma de linguagem que evoluiu no sânscrito. Eles consideram o uso do sânscrito védico como a linguagem dos textos um anacronismo, embora seja geralmente aceita.

Conteúdo

Os vedas consistem de vários tipos de textos, todos datando aos tempos antigos. O núcleo é formado pelos mantras que representam hinos, orações, encantações, mágicas e fórmulas, rituais, encantos etc. Os hinos e orações são endereçados a uma grande quantidade de deuses (e algumas deusas), dos quais importantes membros são Rudra, Varuna, Indra, Agni, etc. Os mantras são suplementados por textos relativos aos rituais sacrificiais nos quais esses mantras são utilizados e também textos explorando os aspectos filosóficos da tradição ritual, narrativas e muito mais

Organização

Os mantras são colecionados em antologias chamadas de Samhitas. Existem quatro Samhitas: Rk (poesia), Sāman (música), Yajus (oração), e Atharvan (um tipo de sacerdote). Refere-se normalmente a eles como Rigveda, Samaveda, Iajurveda, e Atarvaveda respectivamente. Cada Samhita é preservado em um número de versões (shakhas), sendo que as diferenças entre elas são mínimas, exceto no caso do Iajurveda, onde as duas versões "brancas" (shukla) contém somente os mantras, enquanto as quatro versões "negras" (krishna) entremearam os brâmanas junto aos mantras.

O Rigveda contém a mais antiga parte dos textos, e consiste de 1028 hinos. O Samaveda é mais um arranjo do Rigveda para música. O Iajurveda dá orações sacrificiais e o Atarvaveda dá encantos, encantamentos e fórmulas mágicas. Separadamente destes, há alguns materiais seculares perdidos e lendas.

A próxima categoria de textos são os brâmanas. Estes são textos rituais que descrevem em detalhes os sacrifícios nos quais os Mantras eram usados, como também comentam o significado do ritual sacrificial. Os brâmanas são associados com um dos Samhitas. Os brâmanas podem formar ou textos separados, ou, no caso do Iajurveda "Negro", podem ser parcialmente integrados no texto do Samhita. O mais importante dos brâmanas é o brâmana Shatapatha do Iajurveda "Branco".

Os Aranyakas e os Upanixades são trabalhos teológicos e filosóficos. Geralmente formam parte dos brâmanas (como o Upanixade Brhadaranyaka). São a base da escola de Vedanta de Darsana.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Princípios do Tai Chi: Um sistema de equilíbrio para profissionais de saúde


Curso de Tai Chi baseado em evidências desenvolvido especialmente para profissionais de saúde
Data: 08 de Fevereiro de 2019
Horário: 09:00 às 5:00
Local: Av. Santos Dumont, 5554 - Sala B - Cocó, Fortaleza - CE, 60192-018, Brazil
Certificado Internacional pelo Canadian Institute for Mobility and Aging
Há um interesse crescente na eficácia do Tai Chi para melhorar o equilíbrio, coordenação, dor e estado de saúde mental. O Tai Chi é uma atividade física antiga na qual vários estudos demonstraram que é um exercício efetivo baseado em evidências para reduzir a dor relacionada a condições crônicas e prevenir quedas, melhorando o equilíbrio, a flexibilidade e a força muscular. Este é um curso introdutório direcionado para o público geral, em especial para fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, kinesiologistas, médicos, enfermeiros, educadores fisicos, psicólogos  e estudantes.
Este curso oferecerá uma abordagem inovadora baseada em um sistema de equilíbrio onde os princípios do Tai Chi podem ser aplicados à sua prática clínica.
A metodologia será realizada através da exposição teórica  e aplicação  prática  desenvolvida em pequenos grupos aplicando as técnicas de Tai Chi. A técnica do Tai Chi é muito importante e de significativa aplicabilidade em clínicas privadas, hospitais, centros de cuidados de longa duração, centros de bem-estar, centros de saúde  comunitários, entre outras.
Objetivo do curso
    Apresentar e explicar a abordagem baseada em evidências do Tai Chi para melhorar a mobilidade e a dor.
    Demonstrar  conhecimento de avaliação e medidas de resultados para participação no Tai Chi para melhorar o equilíbrio, mobilidade, saude mental e dor crônica.
    Aprender os princípios do Tai Chi e como incorporá-los na prática clínica para indivíduos e grupos.
 
 Público-alvo
Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, kinesiologistas, médicos, enfermeiros, educadores fisicos, psicólogos e estudantes.
 NÚMERO LIMITADO DE PARTICIPANTES
Facilitador/Instrutor
Dra. Mirella Veras, Fisioterapeuta, PhD em Saúde das Populações, Universidade de Ottawa, Canadá e pós-doutorado em Ciências da Reabilitação, Montreal, Canadá.

Jiddu Krisnamurti



Jiddu Krisnamurti (telugu: జిడ్డు కృష్ణ మూర్తి) (Madanapalle, 11 de maio de 1895 — Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo, escritor, orador e educador indiano. Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social. Uma revolução que só poderia ocorrer através do autoconhecimento; bem como da prática correta da meditação ao homem liberto de toda e qualquer forma de autoridade psicológica.

Com seus três irmãos, os que sobreviveram de um total de dez, acompanhou seu pai Jiddu Narianiah a Adyar em 23 de janeiro de 1909, pois este conquistara um emprego de secretário-assistente da Sociedade Teosófica, entidade que estuda todas as religiões. Reza a tradição brâmane, a qual a família era vinculada, que o oitavo filho toma no batismo o nome Krishna, em homenagem ao deus Sri Krishna, de quem a mãe, Sanjeevamma, era devota; foi o que aconteceu com Krisnamurti, a quem foi dado o nome de Krishna, juntamente com o nome de família, Jiddu.
Com a idade de treze anos, passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Em Adyar, Krisnamurti, foi 'descoberto' por Charles W. Leadbeater, famoso membro da Sociedade Teosófica (ST), em abril de 1909, que, após diversos encontros com o menino, viu que ele estava talhado para se tornar o 'Instrutor do Mundo', acontecimento que vinha sendo aguardado pelos teosofistas. Após dois anos, em 1911 foi fundada a Ordem da Estrela do Oriente, com Krisnamurti como chefe, que tinha como objetivo reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento e preparar a opinião pública para o seu aparecimento, com a doação de diversas propriedades e somas em dinheiro.
Krisnamurti assim foi sendo preparado pela ST; algo, porém, iniciou sua separação de seus tutores: a morte de seu irmão Nitya em 13 de novembro de 1925, que lhe trouxe uma experiência que culminou em uma profunda compreensão. Krishnamurti em breve viria a emergir como um instrutor espiritual, e dito Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica, nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:

Osho - Rajneesh Chandra Mohan Jain




Rajneesh Chandra Mohan Jain (रजनीश चन्द्र मोहन जैन) (Kuchwada, Índia, 11 de Dezembro de 1931 — Pune, Índia, 19 de Janeiro de 1990) foi líder religioso de uma seita de tradições dármicas, mestre na arte da meditação e do despertar da consciência. Apesar de sua formação e docência acadêmica em filosofia, além de ter sido campeão em debates, ele não se considerava um filósofo, mas sim um místico, pois seu principal propósito era o desenvolvimento da consciência, o autoconhecimento, através da meditação. Durante a década de 1970, foi conhecido pelo nome de Bhagwan Shree Rajneesh e, mais tarde, como Osho.


Foi durante toda a sua vida uma figura extremamente polêmica, em boa parte, porque ele próprio raramente procurava apaziguar ou evitar conflitos. Nunca foi um moralista, enfatizando sempre a consciência individual e a responsabilidade de cada um por si mesmo. Não considerava o ato sexual como um tabu, tendo uma postura bastante liberal a esse respeito. Durante sua vida, foi perseguido em diversos países onde esteve, inclusive em sua terra natal.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Venezuela: sem dinheiro, mães estão dando seus filhos a famílias mais ricas


Em meio a uma grave crise financeira e com uma inflação que chega a 1.000.000% ao ano, a  população da Venezuela tem enfrentado problemas que incluem a falta de alimentos, higiene pessoal e até de itens de saúde.

Sem dinheiro para sustentar os filhos, muitas mães têm optado por entregar as crianças a famílias mais abastadas. “Eu pensei que, fazendo isso, conseguiria alimentar meus outros filhos e que minha bebê teria um futuro melhor. Me sinto arrasada por não tê-la comigo”, afirma Judith, em entrevista à BBC. Em outros casos, as crianças são entregues às autoridades para que sejam assistidas corretamente, mas muitas delas acabam indo parar nas ruas.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Sintufce realiza Assembleia Setorial para discutir Acórdão do TCU sobre APHs

Em Assembleia Setorial realizada nesta quinta-feira (04), na Faculdade de Medicina da UFC, a diretoria colegiada do Sintufce, acompanhado do advogado Clóvis Renato, reuniu servidores do complexo hospitalar para discutir os encaminhamentos a fim de que seja reavaliado o Acórdão do Tribunal de Contas da União que determina que o pagamento do Adicional de Plantão Hospitalar (APH) aos servidores públicos federais somente seja feito após a realização da 40ª hora trabalhada.
Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), a descontinuidade do pagamento das APHs implicará no fechamento de serviços, redução de leitos e consequente prejuízo à população que depende dos serviços públicos de saúde. Diante do problema, a diretoria do Sintufce decidiu compor uma comissão de servidores para elaborar um documento em contraponto à decisão do TCU, com orientação jurídica do sindicato, e posterior encaminhamento à direção nacional da FASUBRA, que deverá intervir sobre essa questão.

IFCE: Clovis Renato trata sobre a jornada de trabalho dos servidores IN nº 02/2018 MPOG

Advogado Clovis Renato destaca fragilidades na normatização


Em Assembleia Geral, servidoras e servidores debateram direitos específicos da categoria e reforçaram a luta contra o fascismo
A luta pela garantia de direitos e contra o fascismo esteve na pauta de debates das servidoras e servidores do IFCE, que estiveram reunidos em Assembleia Geral realizada na tarde desta sexta, 28 de setembro, na sede da ASSETECE. Convocada pelo SINDSIFCE, a atividade contou com dezenas de participantes, entre os quais, Thiago Oliveira, assistente social do Campus Caucaia, e Clóvis Renato advogado do SINTUFCe, que conduziram as discussões em torno do tema da conjuntura nacional, com foco na luta em defesa das 30 horas semanais e contra a implementação do ponto eletrônico.

sábado, 6 de outubro de 2018

As sete leis universais (O CAIBALION, Sabedoria egípcia hermética) Nueva...


"É melhor a ignorância absoluta que o conhecimento em mãos inadequadas." (Platão)

"O conhecimento exige uma base moral que garanta para que você vai usá-lo." (Lúcia Helena Galvão)

"Os lábios da sabedoria só se abrem aos ouvidos do entendimento." (Tradição Hermética) 

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Contexto de Cuba na atualidade é debatido em reunião do GRUPE


O evento ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, com a presença dos membros do grupe, o Tutor Prof. Dr. Gérson Marques, o Presidente do SINTEPAV/CE e a Dra. Marbelis, médica cubana que participou do Programa Mais Médicos no Brasil.
A médica destacou diversos pontos da cultura e do cotidiano dos habitantes de Cuba, desde a época de Fidel Castro, passando pelo período de Raul Castro e a transição que vem ocorrendo.

A República de Cuba é um país insular localizado no mar do Caribe, na América Central, sendo o arquipélago cubano composto pela ilha principal de Cuba, além da Ilha da Juventude e de várias ilhas menores. Conta com aproximadamente 11 milhões de habitantes, sendo a nação-ilha mais populosa do Caribe.
Em termos de desenvolvimento humano, tem uma taxa de alfabetização de 99,8%, uma taxa de mortalidade infantil inferior até mesmo à de alguns países desenvolvidos e uma expectativa de vida média de 79,39 (2014). Em 2006, Cuba foi a única nação no mundo que recebeu a definição da WWF de desenvolvimento sustentável; ter uma pegada ecológica de menos de 1,8 hectares per capita e um Índice de Desenvolvimento Humano de mais de 0,8 em 2007. Conforme a médica, continua sendo o único país socialista da América na atualidade, sendo muito agradável e segura com relação à criminalidade.

Em um segundo momento, destacou-se a questão do Programa Mais Médicos no Brasil e as peculiaridades da contratação dos médicos cubanos.
Os grupeiros Thiago Pinheiro e Clovis Renato informaram que tiveram artigo científico com o título “Reforma Trabalhista como limitação do acesso à Justiça” aprovado para apresentação no Congresso Material e Processual que ocorrerá em Havana, Cuba, nos dias 08 e 09 de outubro.
Ao final, foi divulgado o I Seminário de Gestão e Política Sindical, realizado pela Excola (Excelência em Formação Social), com informações no site: http://www.excolasocial.com.br/