OLÁ, COMPANHEIROS(AS)!
AQUI NOSSA ANÁLISE E PROPOSTA PARA O MOMENTO!
OPINIÕES, DEBATES, LANÇAMENTOS SÃO BEM-VINDOS!
IMPEACHMENT DA POLÍTICA!
Em seu lugar construir espaços emancipatórios para uma vida
muito além do capitalismo!
EMANCIPAÇÃO AINDA QUE TARDIA!
Manifestações com milhares e milhões de pessoas ecoam pelo
Brasil. São contra ou a favor do governo.
Em torno dessas ideias giram a direita, o centro e a esquerda.
Eles ensaiam uma guerra. Com ela pretendem
conquistar ou manter o poder, o aparelho de Estado.
Mas através do Estado
será mantido o capitalismo. Com eles estará assegurada a ruína para quem
está ou vai tomar o poder. Afinal, o Estado
se transformou na administração da barbárie. Ela vinha se desenhando
através das iniciativas reformistas e ou revolucionárias. Resultado: virou uma
insanidade a forma como infelizmente se desenrola a quase totalidade da nossa
vida.
A intolerância e a forma excludente como lutam os manifestantes vêm escondendo até aqui a
questão fundamental que é comum a todos eles: a intransigência para manter o
papel da política, seus partidos e seu sistema. Lamentavelmente, só olham
para o dedo do poeta que aponta para os limites da política, partidos e
sistema.
É por causa disso, que se continua também ignorando os
ensinamentos das experiências políticas, para ficar no período mais recente, da
Primavera Árabe, Occupy Wall Street, Grécia, França, Itália e demais países da
Europa, Chile, Venezuela, Cuba, Estados Unidos, BRICS e do próprio Brasil, que
deram e continuam dando n'água.
Os ensinamentos dessas experiências indicam que a política e seus partidos fracassaram.
Suas ideias do passado não foram revistas e transformadas. Tornaram-se,
portanto, incapazes de construir uma nova visão crítica à altura dos desafios
da crise atual do colapso patriarcal capitalista, socioambiental e do sujeito.
Sem essa crítica não tinham como perceber o novo modo de produção do
capitalismo. Não tinham como dimensionar o aspecto central da contradição do
capital que é entre o conteúdo material da produção e a forma imposta pela
valorização do dinheiro.
Maravilharam-se com as novas forças produtivas da
microeletrônica. Mas se revelaram despreparados quando elas escancararam o seu
verdadeiro potencial de crise. Pois, pela 1ª vez na história, a riqueza
material é produzida mais pelo emprego tecnológico da ciência do que pelo
dispêndio do trabalho humano. O capitalismo, por causa da concorrência entre os
capitalistas, levou essa produtividade ao infinito. Com isso, acabou produzindo
uma drástica redução do trabalho e, portanto, do valor (que se expressa no
dinheiro) e da mais-valia (que se expressa no lucro). Eles estão zerando. Eis
aí a subversão capitalista que está derrotando o próprio capitalismo. Isso
colocou em jogo a sua capacidade de existência e funcionamento.
Com isso não se tem como negar o agravamento da crise. Ela
desnudou a política e a economia não só no Brasil. Mostra como genocida a
política de imigração na Europa. A sociedade do trabalho encontra-se sem
trabalho e lança milhões no aterro sanitário social. O Estado nacional está
para desaparecer. A crise ecológica devasta o planeta. A crise da relação entre
os sexos está fora do alcance da política. Os governantes estão prostrados para
tentar gerir o caos. Estamos nos deparando com uma regressão humana, etc.
Ao tentar contornar esse colapso com a fuga para frente da
financeirização e crédito público, o capitalismo avançou adoidado na sua
destruição e autodestruição. Até aqui, vinha provocando o genocídio da
humanidade e o ecocídio do planeta. Agora, ameaça de extinção o ser humano e a
natureza.
Eis uma questão, entre outras, que nos ajuda a compreender
porque os defensores e participantes da política não querem ver, nem falar e
nem ouvir sobre o limite interno econômico e limite externo ecológico do
sistema. Esses limites caracterizam a crise da fronteira histórica do moderno
sistema fetichista produtor de mercadorias. Enfrentá-los e suplantá-los é a
tarefa que está colocada para o momento atual.
Essa possibilidade é traduzida também pela ideia nova da
crítica radical da crise ao apreciar outros aspectos do papel da política. Em
primeiro lugar, ela chama a atenção para o fato de que os méritos e as razões
da política tornaram-se arcaicos e reacionários. Política é sujeição. E isto,
num momento em que se pode ir para muito além dela.
Em segundo lugar, essa nova ideia mostra que a ação política
com suas lutas correspondentes sob a forma capitalista impedem uma saída para o
Brasil, a Humanidade e o Planeta. Eis a razão para a tentativa de conter os
novos movimentos sociais que buscam a ruptura categorial com o capitalismo.
Em terceiro lugar, enfatiza que a política é uma regulação
social que nos empurra para a construção da subjetividade da concorrência
patriarcal burguesa. E isso dificulta a tomada de consciência das pessoas. Os
participantes da política querem que a política continue sendo considerada
natural. Fazem de tudo para negar que ela é uma construção histórica.
Em seguida, a ideia nova da crítica radical da crise alerta
que a democracia é a forma mais apropriada à sociedade da política, ou seja, à
sociedade capitalista e, portanto, a outra face do capital, e não o seu
contrário. Em razão disso constitui a submissão completa do ser humano à lógica
sem sujeito do dinheiro.
Finalmente, a política não tem meios autônomos de intervenção.
Para resolver qualquer coisa ela precisa sempre de dinheiro numa relação de
dependência à economia. Como a economia está em derrocada, a política perdeu
sua razão de ser. Não é mais solução. Não tem mais nada a nos oferecer a não
ser a condição de prisioneiros da administração democrática da barbárie com sua
corrupção generalizada, sua degradação, sua decomposição ética e sua
subordinação ao dinheiro. Em razão disso, falar em golpe, impeachment, novas
eleições, constituinte, democracia, etc., independentemente da vontade de quem
quer seja, visa a manutenção do sistema que não tem como continuar a existir
sem comprometer a vida humana e a natureza.
Portanto, através da política não vamos transformar a
sociedade. Ou seja, a deusa política, ao se deparar com a crise categorial do
sistema, já não pode salvar nem a si mesma. Daí a nossa proposta IMPEACHMENT DA
POLÍTICA! Em lugar da política, construir espaços emancipatórios para uma vida
muito além do capitalismo! Para que as relações entre as pessoas sejam diretas.
Para que o dinheiro não comande a relação social. Para que se produza
coletivamente e se compartilhe os frutos. Aqui se luta, contesta e afirma. Aqui
se elimina a representação. Aqui o ser humano conquista o livre arbítrio.
Afirma a sua vontade antipolítica. Constrói-se como antissujeito autônomo,
consciente e livre. Aposta na organização de um novo movimento social
transnacional emancipatório. Rompe com a servidão voluntária ao capitalismo.
Uma nova sociedade. Uma nova relação social. Uma sociedade humanamente diversa.
Socialmente igual. Antifetichista. Crítica, fraterna e solidária. Prazerosa no
ócio produtivo. Numa nova relação com a natureza, ecologicamente exuberante e
bela. Uma sociedade completamente livre. Enfim, a construção de uma vida plena
de sentido.
Por tudo isso a vontade consciente dos seres humanos terá
importância decisiva na suplantação do moderno sistema fetichista patriarcal
produtor de mercadorias.
Amigo e amiga, é de uma extrema felicidade que o criador, o
ser humano, tenha agora a dimensão do significado e beleza que é superar a sua
criatura, o capitalismo, com sua política, partidos e demais formas objetivas
de existência e de pensamento. Afinal, estamos diante da oportunidade histórica
de iniciarmos a gestação de uma resposta consequente para a crise atual. Essa
ideia nova da crítica radical da crise nos possibilita substituir o amor da
servidão pelo desejo, paixão, tesão e criatividade da liberdade e da emancipação.
Um abraço
Crítica Radical
ENTERRO DA POLÍTICA!
A POLÍTICA DO FIM DO MUNDO! O FIM DO MUNDO DA POLÍTICA!
CORTEJO DA EMANCIPAÇÃO AINDA QUE TARDIA!
20/ABRIL/2016 – QUARTA – 15h – Saída: Pça da JUSTIÇA FEDERAL
(Antiga Praça do BNB)
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Endereço: Rua João Gentil, 47 – Praça da Gentilândia -
Fortaleza - Ceará - Brasil
Telefone: +55 85 3081 2956 | 85166253
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EJUD22/TRT/PI: Criação do Fórum Nacional Permanente de
Direitos e Liberdades Sindicais
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