Renovação de
contratos dos empregados continua sem garantia e pode comprometer os
atendimentos na Maternidade Escola e no Hospital Walter Cantídio
A
paralisação começou por volta das 7 horas da manhã desta segunda-feira, 11 de
maio de 2015. Dirigentes do Sindsaúde, com faixas e cartazes, mobilizaram os
empregados da SAMEAC em um protesto para chamar a atenção da sociedade para a
situação dos trabalhadores da saúde da SAMEAC que atuam na Maternidade Escola
Assis Chateaubriand e Hospital e Universitário Walter Cantídio. O ato,
realizado em frente à Maternidade Escola, contou com a presença do presidente
da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB, Luciano Simplício,
e do médico e deputado estadual Carlos Felipe, do PC do B, que manifestou apoio
à luta da categoria e confirmou a realização de uma audiência sobre o assunto
na Assembleia Legislativa, ainda sem data marcada. Ao todo, são cerca de 700
empregados, que até hoje, não tem nenhuma garantia sobre a renovação dos
contratos que se encerram em julho e agosto deste ano, podendo ser prorrogados
por mais seis meses.
No último
sábado, dirigentes do Sindsaúde tiveram uma reunião com deputados federais José
Nobre Guimarães, do PT, e Chico Lopes, do PC do B. A presidente do Sindsaúde,
Marta Brandão, solicitou o apoio dos parlamentares para conseguir uma audiência
no Ministério da Educação para debater a situação dos empregados da SAMEAC. Os
dois parlamentares se comprometeram a enviar esforços junto ao ex-Reitor da UFC
e atual Secretário Executivo do MEC, Jesualdo Farias, com o objetivo de
agilizar a reunião no MEC.
Situação
semelhante no Paraná
Em novembro
do ano passado, um acordo judicial possibilitou que 916 funcionários da
Fundação da Universidade Federal do Paraná, Funpar, continuassem atuando por
mais cinco anos no Hospital de Clínicas e na Maternidade Escola Victor Ferreira
do Amaral. O acordo foi firmado entre o reitor da UFPR, Zaki Akel, e o
Procurador do Trabalho, Ricardo Bruel. O acordo evitou uma demissão em massa,
que era temida pelos trabalhadores, situação parecida com a vivida hoje pelos
empregados da SAMEAC.
Com
informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde - Sindicato dos
Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará
Fonte: http://sindsaude-ce.hospedagemdesites.ws/noticias_detalhes.php?cod_noticia=3003
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