Segundo
sindicato, indústria 'se recusa a
abordar questões de segurança'.
Se não
houver acordo, será a maior paralisação do setor desde 1980.
O movimento
grevista nas refinarias norte-americanas ganhou neste sábado (21) a adesão de
trabalhadores da maior instalação de processamento de petróleo do país, de
acordo com o sindicato.
Logo após o
fim das negociações com representantes da indústria de petróleo na sexta-feira
(20), o sindicato notificou a Motiva Enterprises sobre a paralisação da unidade
com capacidade de refino de 600.250
barris por dia, situada em Port Arthur, no Texas.
O sindicato
também disse na sexta que as greves vão começar em 24 horas em outras duas
refinarias da Motiva, uma joint venture entre a Royal Dutch Shell e a Saudi
Aramco.
"A recusa da indústria de abordar seriamente
as questões de segurança por meio de uma negociação justa não nos deixou outra
escolha senão ampliar a greve", disse o presidente da USW
Internacional, Leo Gerard, em um comunicado.
Se a empresa
e o sindicato não chegarem a um acordo no domingo (21) de manhã, um total de
6.650 trabalhadores em 15 unidades, incluindo 12 refinarias que representam
18,5 por cento da capacidade de produção dos EUA, vão deixar os seus postos de
trabalho na maior paralisação do setor desde 1980.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/02/greve-em-refinarias-de-petroleo-dos-eua-inclui-maior-unidade-do-pais.html
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