Com relação
à Nota à Imprensa publicada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)
sobre as constatações do Relatório de Auditoria nº 201407834, especificamente
sobre o pagamento de Bônus de Perfomance e sobre a forma de remuneração do
diretor de Eventos da Confederação, a Controladoria-Geral da União (CGU)
esclarece que:
1) Não há
equívoco na questão do Bônus de Performance. É importante ressaltar, inclusive,
que a equipe de Auditoria da CGU adotou método bastante conservador para a
mensuração do direcionamento de recursos, utilizando, até mesmo, a documentação
encaminhada pela própria CBV ao Banco do Brasil.
2) No caso
do diretor de Eventos da CBV e também proprietário da empresa MWangler, é
possível o argumento de que ele não teria recebido em dobro, uma vez que o
diretor recebeu como funcionário regular da CBV pelos trabalhos prestados em
setembro e parte do mês de outubro de 2013, sendo que, neste último mês, ele foi
desligado do quadro de pessoal regular da entidade, passando a receber apenas
como “Pessoa Jurídica”, pela empresa MWangler. A anotação do relatório da CGU
(de que o diretor ganha duas vezes: uma
como funcionário da própria CBV e outra como PJ) levou em consideração o fato
de que, no mês de outubro de 2013, o diretor de Eventos teve rendimentos
recebidos como funcionário e também como ‘empresa’. Contudo, em função do
cenário da transição entre as duas formas de contratação e remuneração, a CGU
entende que o recebimento de duas fontes distintas em um mesmo mês pode, de
fato, não ser um indício de irregularidade, de recebimento duplo por um único
trabalho. Entretanto, a CGU reafirma a gravidade das contratações de
dirigentes/funcionários como ‘Pessoa Jurídica’ (fenômeno conhecido como
‘Pejotização’).
Fonte: CGU
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