Páginas

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TAE: Para quem diz que a greve não dá em nada, veja no que deu!

Não adianta se iludir. Os trabalhadores não ganham nada de graça. Têm que se organizar, fazer a luta, ir para a greve. Bonzinho, só o Papai Noel. Basta se lembrar de alguns ganhos dos técnicos-administrativos das universidades para comprovar que nada veio de graça. E a diferença entre o que queremos e o que recebemos depende do tamanho da luta. O governo mede a temperatura dos trabalhadores e recua ou avança, dependendo do calor da organização. Muita coisa pela qual lutamos ficou perdida no caminho. Mas muita coisa apareceu direto no contracheque ou na rotina de trabalho. Às vezes, o ganho não aparece porque o objetivo era justamente esse, não deixar aparecer. É o caso das várias tentativas de privatização da Universidade. A vitória dos trabalhadores está no fato de que ela não aconteceu. Mas outras vitórias, mostradas abaixo, aparecem bem, e PARA TODOS.
2007
Ajuste na tabela salarial, parcelado para os anos de 2008, 2009 e 2010; acertos no projeto de carreiras e auxílio para o plano complementar de saúde dos trabalhadores técnico-administrativos em educação.
2005
Correções na implementação do PCCTAE – Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação que, no entanto, criaram distorções e prejuízos, como é o caso do VBC – Vencimento Básico Complementar.

2004
Reestruturação da tabela dos servidores técnico-administrativos em educação, com incorporação de gratificações, step (degrau entre os vencimentos) único de 3% e piso salarial de R$ 701,00.
2003
Elaboração da PEC paralela da reforma da Previdência, que minimizou o impacto sobre os trabalhadores públicos.
2001
Incorporação da GAE ao vencimento-base para ativos e aposentados, reajuste de 3,5% e engavetamento do projeto de lei de Emprego Público (que previa contratação pela CLT) e do projeto que privatizava até 25% dos leitos e todo atendimento do HU.
2000
Impedimento do projeto de autonomia universitária do MEC.
1998
Retirada, do Congresso Nacional, da PEC 370, que desresponsabilizaria o governo de parte do investimento nas universidades, autorizando a busca de financiamento na iniciativa priavada e a cobrança de mensalidades dos estudantes.
1994
STF decide que SPFs têm direito à greve, mediante regulamentação pelo Congresso Nacional.
1993
Garantia, em lei, do vale-alimentação.
1991
Reajuste geral de 20%.
1989
Contratação de 1.340 STAs e reconhecimento do direito à aposentadoria integral.
1987
Criação do PUCRCE, unificando o regime jurídico das autarquias e fundações.
1986
Reajuste de 75,06% e liberação de 60 bilhões de cruzeiros para as universidades.
1983
Reconhecimento da educação superior como serviço público federal.
1982
Recuo do governo na implantação do ensino pago nas IFES e no projeto de transformação das universidades autárquicas em fundações.
1981
Recuo do governo federal em transformar as universidades autárquicas em fundações.
1980
Reajuste de 82,25%.

Fonte: http://www.sintufsc.ufsc.br/ganhos.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário