O censo de
2007 revelou que os cristãos formam 56,1% da população e os muçulmanos
compunham 17,9% da população de Moçambique, enquanto 7,3% das pessoas afirmaram
praticar outras crenças, principalmente o animismo, e 18,7% não tinham crenças
religiosas.
A Igreja
Católica Romana estabeleceu doze dioceses no país (Beira, Chimoio, Gurué,
Inhambane, Lichinga, Maputo, Nacala, Nampula, Pemba, Quelimane, Tete e Xai-Xai;
arquidioceses são Beira, Maputo e Nampula). Estatísticas para o número de
católicos variam entre 5,8% da população na diocese de Chimoio, para 32,50% na
diocese de Quelimane.35 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
(Igreja Mórmon) estabeleceu uma presença crescente no país e começou a enviar
missionários para Moçambique em 1999, e, em dezembro de 2011, tinha mais de 5
600 membros.36 Entre as principais igrejas protestantes no país estão a Igreja
União Baptista de Moçambique, a Assembleia de Deus, os Adventistas do Sétimo
Dia, a Igreja Anglicana da África Austral, a Igreja do Evangelho Completo de
Deus, a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana de Moçambique, a Igreja
de Cristo e a Assembleia Evangélica de Deus.
A Fé
Bahá'í tem estado presente em Moçambique desde o início da década de 1950, mas
não se identificava abertamente nesse período devido à forte influência da
Igreja Católica no governo, que não a reconheceu oficialmente como uma religião
mundial. Com a independência, em 1975, o país viu a entrada de novos pioneiros.
No total, havia cerca de três mil bahá'ís declarados em Moçambique em 2010.
Os
muçulmanos estão particularmente presentes no norte do país. Eles são
organizados em várias irmandades (do ramo Qadiriya ou Shadhuliyyah). Duas
organizações nacionais também existem, o Conselho Islâmico de Moçambique
(reformistas) e do Congresso Islâmico de Moçambique (pró-sufismo). Há também
importantes associações indo-paquistanesas , assim como algumas comunidades
xiitas e ismaelitas.
Fonte:
Wikipédia
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