25/09/2013
Empresas
foram processadas por aliciar operários que constroem novo terminal de
Guarulhos
São Paulo
- O Ministério Público do Trabalho (MPT) conseguiu na Justiça liminar que
determina o bloqueio dos bens da construtora OAS e da GRU Airport por trabalho
degradante. A interdição está estimada em R$ 30 milhões. A GRU Airport é
concessionária do Aeroporto de Guarulhos (SP) desde 2012 e contratou a OAS para
a construção do terminal 3, onde ocorreu a irregularidade. Ainda cabe recurso
da decisão.
As
empresas foram acionadas por irregularidades na contratação de trabalhadores
para as obras do aeroporto. Aos menos 111 operários teriam sido aliciados no
Nordeste e estariam em alojamentos precários.
O MPT
encontrou casos de trabalhadores que já tinham feito o exame admissional, mas
aguardavam meses para serem contratados pela OAS. Enquanto isso, não recebiam
salários e ficavam em um cadastro de reserva.
A OAS já
havia se envolvido antes em problemas trabalhistas. Em agosto deste ano, a
empresa foi condenada em R$ 600 mil por danos morais coletivos. Em 2012, cerca
de 500 pedreiros entraram em greve alegando condições de trabalho insalubres.
Eles construíam um shopping center em Maceió. Falta de água potável e o
pagamento de baixos salários estavam entre as queixas.
A obra do
novo terminal chegou a empregar 3 mil operários no seu pico, segundo
informações divulgadas em março pela GRU Airport.
Informações:
Procuradoria-Geral
do Trabalho
Assessoria
de Comunicação
(61)
3314-8232
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