Os bons
resultados e a inovadora regulamentação da Central de Execução e Expropriação
do TRT baiano atraíram dirigentes de outros tribunais trabalhistas. Na
quinta-feira (18), as presidentes dos TRTs do Ceará e do Maranhão, acompanhadas
de magistrados e servidores dos seus respectivos estados, estiveram no Fórum da
Justiça do trabalho da Bahia, conhecendo de perto as atividades da unidade. Os
visitantes também tiveram a oportunidade de conhecer o módulo de mandados do
PJe - Processo Judicial Eletrônico, que está em fase final de desenvolvimento
pelo regional baiano.
A presidente
do TRT/CE, Roseli Alencar, afirmou que diversas ações de execução e
expropriação vistas no Regional baiano lhes servirão de modelo: ''Levamos uma
boa impressão da Central da Bahia, uma unidade consolidada que conseguiu, com a
eficácia necessária, centralizar todos os procedimentos'', afirmou. Ela foi
acompanhada da corregedora, desembargadora Maria José Girão.
No final
da manhã, os visitantes percorreram os núcleos que compõem a Central, dentre os
quais a Central de Mandados, onde a diretora, Jaqueline Rocha, falou sobre o
zoneamento, plantões e controle de produtividade dos mais de 80 oficiais de
justiça.
MÓDULO DO
PJe - As comitivas dos TRTs do Ceará e do Maranhão assistiram a uma
apresentação sobre o novo Módulo de Central de Mandados, que fará parte do PJe
e está sendo desenvolvido pelo TRT-BA, com base em ferramentas informatizadas
criadas para a Central de Execução. A palestra foi conduzida pelo servidor
André Muniz, do Núcleo de Desenvolvimento Judiciário da Setic (Secretaria de
Tecnologia da Informação e da Comunicação).
''Esse módulo vai automatizar a distribuição e
o acompanhamento de expedientes entre os oficiais de Justiça, além de
possibilitar, em uma fase mais avançada, a integração nacional de todos os bens
penhorados pela Justiça para o pagamento de dívidas'', destacou André. Algumas
dessas funcionalidades já estão em fase final de homologação e deverão estar
disponíveis nas próximas versões do sistema, previstas ainda para este ano.
Sobre o
PJe, no qual o Ceará foi um dos estados pioneiros na implantação, a presidente
Roseli Alencar afirmou que nunca enfrentaram problemas de rejeição, mesmo na
fase inicial do sistema, e atribuiu isso ao que chamou de ‘supercapacitação de
servidores gestores’. ''Nosso problema principal é convencer o servidor de
continuar trabalhando no processo físico'', brincou.
Com
informações e fotos do TRT/BA.
Fonte:
TRT-7ª Região
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