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terça-feira, 16 de junho de 2020

Pandemia, trabalho e atualidade sindical - Clovis Renato Costa Farias

Pandemia, trabalho e atualidade sindical

Clovis Renato Costa Farias[1]

 

Sumário: 1. “Deforma” trabalhista contínua, agravada pela Pandemia; 2. Pandemia, impactos no ambiente de trabalho e necessidade de representação – Caso da testagem obrigatória custeada pelos bancos; 3. MP 936 e MP 927/2020 com a resposta efetiva das entidades na Pandemia; 4. Negociações e demais ações sindicais continuam movimentando o Brasil na defesa aos trabalhadores na Pandemia. 5. Conclusão. Bibliografia.

Palavras-Chave: Direito Sindical. Pandemia. COVID-19. Dignidade da Pessoa Humana.

 

1.   “Deforma” trabalhista contínua, agravada pela Pandemia

Viver bem, com saúde, dignidade e paz, trabalhando e existindo em harmonia com o meio, a família e os amigos em um mundo cada vez mais humano é possível.

O leitor e a leitora, certamente, podem viver em tais relações, desde que vencida a ignorância, especialmente, a mais recorrente e lesiva que faz com que seres compreendam de forma equivocada a natureza das relações no mundo.

Daí ser relevante a compreensão adequada da desigualdade contratual existente na relação laboral, uma vez que o empregador dirige e remunera a prestação e o trabalhador encontra-se subordinado a tal contexto, sendo detentor apenas de sua força de trabalho. O mais frágil não pode realmente (em termos de igualdade), sozinho, discutir o direito potestativo do gestor hierárquico de impor condições e, inclusive, dispensar o obreiro.

Contexto que historicamente ensejou e continua a justificar, naturalmente, o surgimento de entidades de representação, para reduzir a desigualdade, evitar prejuízos causados pela identificação do trabalhador insatisfeito com algum desmando ou ordem desvirtuada.

Tais entidades assumem nomes diferentes pelo mundo, como trade unions ou sindicato (aquele que defende), objetivando a melhoria das condições de trabalho com a humanização do processo produtivo.

A realidade tem ampliado, cada vez mais, o relacionamento entre os sindicatos mais combativos e a base de trabalhadores, com crescente atuação na Pandemia do Covid-19, em vários casos no Brasil. O que tem dado mais dignidade, proteção e mantido empregos, em paralelo com o sustento de famílias e a redução de prejuízos para os segmentos econômicos e sociais.

sábado, 6 de junho de 2020

Autobiografia de um Yogue - Paramahansa Yogananda

"Só o homem superficial perde a sensibilidade às aflições do próximo, à medida que submerge em seu próprio e estreito sofrimento. (...) Quem toma o bisturi e pratica o dissecar de si mesmo, experimenta a expansão da compaixão universal. É aliviado das demandas ensurdessedoras de seu ego. O amor de Deus floresce em semelhante solo. A criatura volta-se finalmente para seu Criador, mesmo que apenas para perguntar com angústia: 'Por quê, Senhor, por quê?' Através das ignobeis chicotadas da dor, o Homem é conduzido afinal à Presença Infinita, cuja belleza deveria ser a única a fascina-lo." (Autobiografia de im Yogue - Paramahansa Yogananda, p. 50)