"Todos nós devemos ter experimentado em nós mesmos ou observado em outras pessoas, uma condição que não pode permanecer refreada em si mesma, mas que precisa lançar-se sobre os outros. E encontra alívio ao perturba-los. Quando a pessoa não sabe o que fazer consigo mesma, automaticamente começa a perturbar uma outra pessoa. Há pessoas que não estão satisfeitas, a menos que sintam que estão criando um impacto sobre outras, ou as influenciando ou meramente por sua fala, ou ainda se projetando de alguma outra forma. Não ficam contentes em pemanecer anônimas, mas precisam estar exercitando seus músculos com os outros. Sem pôr um fim a todas essas atividades compulsivas, que surgem de uma insuficiência de um estado incompleto no próprio ser, jamais se pode ter um sentimento de repouso ou paz dentro de si." (123)
"'Em qual estado da mente e do coração é mais desejável estarmos?'" (122)
"Este mais belo estado do ser - ou da mente e do coração é algo em que há simultaneamente um sentimento de paz ou repouso e movimento livre e espontâneo. Isso pode parecer paradoxal, mas se torna compreensível quando entendemos que até mesmo enquanto algo vivo se encontra em um estado de repouso, a vida está sempre em movimento. Quando forem naturais os seus movimentos, não importa em que nível, compondo um todo harmonioso, haverá um sentimento de repouso na experiência daquela harmonia. Este sentimento de repouso não é complacência e tampouco uma condição de indolência, que implicaria em indisposição para a mudança, inibindo a possibilidade do movimento livre. Surge do término de todas as atividades compulsivas que criam no ser humano uma condição autoconflitante ou exaltada." (123)
"... até mesmo enquanto algo vivo se encontra em um estado de repouso, a vida está sempre em movimento." (123)
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