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sábado, 17 de agosto de 2019

Coda: Parabéns pelos 15 anos proporcionando relacionamentos saudáveis no Ceará


Grupo Autoconhecimento 
Tristão Gonçalves, no prédio do DER (diante do Senac), Centro, Fortaleza 
Reuniões 
Segundas e quintas 19h
Sábados 16h

Grupo Equilíbrio 
Sábados 19h
Anexo da Igreja de Fátima , sala 05

Grupos no Brasil

Quem Somos?

CoDependentes Anônimos (CoDA) é uma irmandade mundial de homens e mulheres que se reúnem para resolver seus problemas comuns e individuais de codependência.

Nós nos reunimos para compartilhar nossas experiências, forças e esperança e para nos apoiar durante nossa jornada de auto-conhecimento e de aprendizado do amor próprio. A prática diária do programa permite que cada um de nós fique íntegro com relação as suas histórias pessoais e aos seus próprios comportamentos codependentes.

Princípios e Objetivos

Nós confiamos nos Doze Passos e nas Doze Tradições adaptados de AA para obter o conhecimento e a sabedoria. Estes são os princípios de nosso programa e os guias para o desenvolvimento de relações honestas e satisfatórias conosco mesmos e com os demais. Em CoDA cada um aprende a construir uma ponte em direção a um Poder Superior de sua própria compreensão e permite aos outros o mesmo privilégio.

Este processo de renovação é um presente de recuperação para nós. Praticando ativamente o programa de CoDA – Codependentes Anônimos podemos perceber uma nova alegria, uma nova aceitação e serenidade em nossa vida.

Definição de CoDependência:

Alguém sofre de Codependência quando passou a colocar outra pessoa como sendo o centro da sua vida, o que resulta na perda de foco da responsabilidade e do cuidado com a própria vida e na inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis consigo mesmo e com os outros.

Nos relacionamentos co-dependentes não existem individualidades bem definidas, comunicação honesta e franca, expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, expectativas realistas, discussão direta dos problemas, confiança nos outros e em si mesmo.

Em algum momento da vida, aprendemos sobre codependência. Ouvimos falar dela em conversa com um amigo ou um terapeuta. Ouvimos sobre ela no noticiário. Muitos de nós nos perguntamos se também não somos codependentes.

Codependência é um transtorno mental que deteriora nossa alma. Afeta nossa vida pessoal, familiar, amigos, parentes, nossos negócios, carreiras, nossa saúde e o nosso crescimento espiritual. Ela nos enfraquece, nos coloca diante do risco da violência psicológica, sexual, moral, econômica e física e, se não for tratada, fará com que sejamos mais destrutivos conosco do que com os outros. Gradualmente, ela se mostra avassaladora, podendo arruinar todas as áreas da vida, inclusive a saúde e é potencialmente letal. Por causa de tudo isto, muitos de nós chegam ao ponto em que têm de olhar para além de si em busca de ajuda.

Quando participamos da primeira reunião dos CoDependentes Anônimos, muitos de nós encontramos uma fonte de ajuda. Cada um de nós vem de um lugar diferente. Alguns recomendados por familiares ou amigos. Alguns de nós viemos ao CoDA quando nossos médicos, psiquiatras ou terapeutas acharam que era necessário. Muitos de nós chegamos ao CoDA depois de passar por tratamento para codependência ou outras adicções.

Ao chegarmos, por crise ou curiosidade, aprendemos sobre as características da codependência em nossa primeira reunião. Essas características nos ajudam a determinar que padrões de comportamento não saudáveis predominam em nossa vida. Vivemos nos extremos em vez de no equilíbrio? Como nós, nossos filhos, companheiros e amigos sofrem por causa de nosso comportamento? Nosso comportamento de codependente interrompe, deteriora ou destrói nossos relacionamentos?

Se a resposta a essas perguntas íntimas nos faz admitir que “sou codependente e preciso de ajuda”, já estamos começando a trilhar o caminho da recuperação.


Os Doze Passos de CoDA:

1. Admitimos que éramos impotentes perante os outros — que nossas vidas haviam se tornado incontroláveis.

2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver a sanidade.

3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos.

4. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.

6. Prontificamo-nos inteiramente para deixar que Deus removesse todos estes defeitos de caráter.

7. Humildemente pedimos a Deus para que removesse nossas imperfeições.

8. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

9. Fizemos as reparações diretas a tais pessoas sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados nós o admitíamos prontamente.

11. Procuramos através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que concebíamos a Deus, rogando apenas o conhecimento da sua vontade com relação a nós e a força para realizar essa vontade.

12. Tendo experimentado um despertar espiritual graças a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem a outros codependentes e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

As Doze Tradições de CoDependentes Anônimos:

1. Nosso bem-estar comum deveria vir sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal depende da unidade de CoDA.

2. Para nosso propósito de grupo, existe apenas uma autoridade -- um Deus amoroso que pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança, não governam.

3. O único requisito para ser membro de CoDA é o desejo de relacionamentos saudáveis e amorosos.

4. Cada grupo deveria manter-se autônomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos, ou o CoDA como um todo.

5. Cada grupo tem apenas um único propósito primordial — levar a mensagem ao codependente que ainda sofre.

6. Um grupo de CoDA jamais deveria endossar, financiar ou emprestar o nome de CoDA a nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento de fora, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso propósito primordial.

7. Todo grupo de CoDA deve ser totalmente autossustentável, recusando contribuições de fora.

8. CoDependentes Anônimos deveria manter-se sempre não profissional, mas nossos centros de serviço podem contratar trabalhadores especializados.

9. CoDA, como tal, nunca deveria organizar-se; mas podemos criar quadros de serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços.

10. CoDA não opina sobre questões alheias; portanto o nome de CoDA jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.

11. Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em promoção; precisamos manter sempre o anonimato pessoal na imprensa, rádio e em filmes.

12. O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando- nos sempre de colocar princípios acima das personalidades.





As Doze Promessas de CoDependentes Anônimos:

Eu posso esperar uma milagrosa mudança em minha vida através da prática do programa de CoDependentes Anônimos. Na medida em que faço um esforço honesto para praticar os Doze Passos e seguir as Doze Tradições:

1.Reconheço um novo sentido de pertencimento. Meus sentimentos de vazio e solidão vão desaparecer.

2. Não sou mais controlado por meus medos. Supero meus medos e ajo com coragem, integridade e dignidade.

3. Experimento uma nova liberdade.

4. Liberto-me da preocupação, da culpa e da lamentação quanto ao meu passado e ao presente. Mantenho-me suficientemente atento para não repetir.

5. Experimento um novo amor e uma nova aceitação por mim mesmo e pelos outros. Sinto-me genuinamente amável, amando e merecedor de ser amado.

6. Aprendo a me ver como igual aos outros. Minhas novas e renovadas relações são baseadas na igualdade de ambas as partes.

7. Sou capaz de desenvolver e manter relações saudáveis e amorosas. A necessidade de controlar e manipular os outros desaparecerá na medida em que eu aprenda a confiar nas pessoas dignas de confiança.

8. Aprendo que é possível recuperar-me e converter-me numa pessoa mais amorosa, mais íntima e capaz de oferecer apoio apropriado. Eu tenho a escolha de comunicar-me com minha família de uma maneira segura para mim e respeitosa para eles.

9. Reconheço que eu sou uma criação única e preciosa.

10. Não preciso mais depender unicamente dosoutros para sentir-me valioso.

11. Confio na orientação que recebo do meu Poder Superior e venho a acreditar em minhas próprias capacidades.

12. Experimento gradualmente serenidade, força interior e crescimento espiritual em minha vida diária.


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