Páginas

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Allan Kardec e o Espiritismo









Fases do Espiritismo

(Kardec)

1.      Curiosidade

2.    Filosofia

3.    Reforma da Humanidade
 

Papa da Igreja Católica por ocasião do surgimento do Espiritismo:
Papa Pio IX (Giovanni Maria Mastai-Ferretti), foi Papa de 16.06.1846 a 07.02.1878, por 31 anos, sete meses e 22 dias.


 


3 tipos de espíritas

(Kardec)

1.      Os que creem pura e simplesmente nos fenômenos, mas que deles não deduzem qualquer consequência moral;

2.    Os que percebem o alcance moral, mas o aplicam aos outros e não a eles mesmos;

3.    Os que aceitam pessoalmente todas as consequências da doutrina e que se esforçam para praticar sua moral.
 



Endereços históricos relevantes para o Espiritismo em Paris

Rue Martyrs, nº 8 – Casa de Kardec após a Rua Saint-Anne, nº 59

Rue Grange Batelière – Casa da Sra. De Plainemaison

Rue Rochechouart – Casa de Caroline e Júlia Baudin

Rue Tiquetone, nº 14 – Casa dos Sr. Roustan, médium Ruth Japhet trabalha coordenada por Carlotti

Rue Montpensier, nº 12 – Palais-Royal. Sede da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas

Rue de Lille, nº 07 – Livraria Espírita a partir de 01.04.1869.

Rue Villa Ségur, nº 39 – ia ser a última casa de Kardec, desencarna na véspera da mudança.



“Fora da caridade não há salvação.” (Espírito de Verdade)

“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro mandamento. Instrui-vos, este o segundo.” (Espírito de Verdade)

“Kardec era o bom senso encarnado” (Camille Flamarion)

“Por enquanto não deves abandonar coisa alguma; há sempre tempo para tudo.” (Espírito de Verdade)

“Move-te e conseguirás” (Espírito de Verdade)

“Prossegue em teu caminho sem temor; ele está juncado de espinhos, mas eu te afirmo que terás grandes satisfações” (Espírito de Verdade)

CRONOLOGIA DO ESPIRITISMO

1.     1853-1854 - Já havia mesas com diálogos e manifestações diretas e livres, com espíritos que se identificavam como grandes nomes da literatura e da história, como, por exemplo, em com manifestações de Balzac e Victor Hugo;
2.   1854 – A médium Ernance Dufaux, aos 12 anos de idade psicografa o livro “A Vida de Luís IX”, ditada pelo espírito do Rei Luís IX;
3.   1855 – Livro “A História de Joana Darc” psicografado por Ernance Dufaux, aos 13 anos de idade;
4.   Hippolyte Léon Denizard Rivail estudava hipnose, magnetismo e sonambulismo, sendo cético e laicista;
5.    1855 inicia observações – mesas girantes e pancadas alfabéticas (casa da Sra. De Plainemaison);
6.   Cesto de vime com ponta de pedra de ardósia sobre lousa de ardósia (casa da Sra. De Plainemaison);
7.    Cestas de vime com lápis e sobre papel, após recomendação das mesas com pancadas alfabéticas na Europa e EUA – Irmãs Baudin seguravam a cesta com as quatro mãos) – espírito Zéfiro comunicava;
8.   Caroline Baudin, com lápis na mão e comunicação livre pelo espírito Frédéric Soulié;
9.   Começam a aparecer mais de vinte espíritos em comunicações livres pelas irmãs Baudin;
10.                     Hippolyte Léon Denizard Rivail passou a frequentar as duas casas, Sra. De Plainemaison e das irmãs Baudin, em dias e horários diferentes, apresentava as mesmas perguntas a médiuns diferentes. O codificador se impressionava quando as respostas vinham iguais por intermédio de pessoas com idades e formação tão diferentes, que não tinham convivência.
11.Hippolyte Léon Denizard Rivail anotava tudo em cadernos;
12.                      Hippolyte Léon Denizard Rivail recebeu 50 cadernos de mensagens repassados por Carlotti, com psicografias de Ruth Japhet (médium que contava  com 19 anos de idade), colecionadas em cinco anos de sessões;
13.                      Hippolyte Léon Denizard Rivail passou a frequentar as três casas (Plainemeison, Baudin, Japhet), fazendo as mesmas perguntas;
14.                      30.04.1856 – Reuniões na Rua Tiquetonne, em Paris. O Espírito de Verdade informa a missão de Hippolyte Léon Denizard Rivail;
15.                      18.04.1857 – Primeira edição de “O Livro dos Espíritos”, por Allan Kardec. 1500 exemplares que foram esgotados em dois meses. Editado por Pierre-Paul Didier, contando com psicografias de mais de 10 médiuns, 501 diálogos curtos, 916 blocos de perguntas e respostas. Os médiuns mais atuantes foram as irmãs Baudin, Ruth Japhet e a Sra. Plainemaison;

16.                      01.01.1858 – Primeira edição da “Revista Espírita” com subtítulo “Jornal de Estudos Psicológicos”, custeada por Rivail e Amelie. Kardec escreveu todos os artigos. Objetivava que o público acompanhasse o progresso da nova ciência e se prevenisse contra os exageros da credulidade e do ceticismo. Edição mensal.
17.                      Início das reuniões privadas na casa de Kardec e Amelie, todas as terças à noite, com 15 pessoas em média, número que foi crescendo;
18.                     01.04.1858 - Aluguel solidário, legalização e funcionamento do Círculo Parisiense de Estudos Espíritas. Funcionava em um salão no Palais Royal, na Galeria Valois. Os trabalhos eram presididos por Kardec e coordenados espiritualmente por São Luís;
19.                      06.1859 – Lançamento da obra “O que é o Espiritismo?”;
20.                    18.03.1860 – Segunda Edição de “O Livro dos Espíritos”, a qual contou com duas impressões. Edição ampliada com 1.018 diálogos, 474 páginas, tendo como médium mais atuante Ernance Dufaux (com 16 anos de idade). São Luís participará do projeto daí em diante.
1ª Edição
(18.04.1857)
2ª Edição
(18.03.1860)
Respostas sem assinaturas
Algumas respostas assinadas por nomes ilustres
Mais de 10 médiuns
Médiuns mais atuantes foram as irmãs Baudin, Ruth Japhet e a Sra. Plainemaison
Médium mais atuante Ernance Dufaux (com 16 anos de idade)
501 diálogos curtos
1.018 diálogos
Diversos espíritos – Espírito de Verdade
São Luís participará do projeto daí em diante

21.                      Janeiro de 1861 – Lançamento de “O Livro dos Médiuns”, com subtítulo “Guia dos Médiuns e dos Evocadores”. Busca contra enganações, cujo antídoto seria a análise do conteúdo, do propósito da comunicação e como observador cuidadoso das circunstâncias e do comportamento dos comunicantes. “Melhor repelir 10 verdades do que admitir uma falsidade, uma só teoria errônea.” (Erasto em O Livro dos Médius);
22.                    Orientações para que grupos particulares atuasse como satélites de um grupo central e instigação à criação de sociedades espíritas;
23.                    09.10.1861 – Auto de fé de Barcelona. Bispo de Barcelona Antônio Palau e Termens confiscou 300 livros da doutrina enviados por Kardec ao livreiro Lachâtre. O bispo queima as obras na esplanada da cidadela de Barcelona, Bairro La Ribeira. Kardec desistiu de reaver as obras por orientação do Espírito de Verdade. De Barcelona, mandaram para Kardec um punhado de cinzas e um fragmento de “O Livro dos Espíritos”, os quais o Codificador guardou em um cristal;
24.                    1862 – Estudos da doutrina e ações em favor do próximo, desvinculadas de fenômenos puros e simples (sempre sujeitos à fraudes e ataques – fase da curiosidade, infância do Espiritismo), deveriam ser o tom da nova fase “Reforma moral e levante contra o materialismo”;

25.             1863 – Aluguel pago por 6 anos para a sede, que estava recebendo de 1200 a 1500 visitas parisienses e internacionais por ano;

26.             1863 – 9ª edição de O Livro dos Espíritos;

27.             1863 – 4ª edição de O Livro dos Médiuns;

28.            1863 – Kardec viajou por mais de 20 cidades para promover a doutrina; surgiam mais médiuns de comunicações inteligentes que os primeiros de efeitos físicos;
29.            1863 – Sociedade Espírita Parisiense com 100 (cem) sócios (Kardec restringia), a Revista Espírita contava com 4500 assinantes e não havia contribuição das demais sociedades à Sociedade de Paris;
30.             1863 - Roustaing publica “Os Quatro Evangelistas”, com subtítulo “Espiritismo Cristão ou a Revelação da Revelação – começam as divisões no meio espírita;
31.            Abril de 1864 – O Evangelho Segundo o Espiritismo – 1ª edição;
32.          Maio de 1864 – Igreja Católica insere todos os livros de Allan Kardec no Index, proibindo a leitura aos fiéis;
33.           Em média 70 pessoas assistem às sessões na Sociedade Espírita de Paris, sendo que mais de 6 mil já tinham acompanhado desde 1858, conforme catalogação de Allan Kardec. As comunicações por 8 (oito) médiuns em mesa, via de regra. Quando Kardec achava uma resposta estranha de um médium, confrontava fazendo perguntas sobre a vários médiuns (método para seriedade das comunicações);
34.          Início de 1865 – Kardec sobre um acidente cardiovascular e fica de cama por vários dias, tendo sido avisado pelos espíritos de que, caso não descansasse, se trataria de suicídio involuntário;
35.         Setembro de 1865 – lançamento de “O Céu e o Inferno” ou “A Justiça Divina segundo o Espiritismo”. Não teve autoria dos espíritos superiores. Resultado de pesquisas e reunia histórias publicadas na Revista Espírita. Dividido em 2 partes: Doutrina e Exemplos; cita grandes trechos de O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, também da Revista Espírita.
36.          1865 – 14ª edição de O Livro dos Espíritos;
37.       1865 – Fundação do primeiro grupo de estudos e divulgação da doutrina espírita no Brasil, Rio de Janeiro;
38.          Fevereiro de 1866 – surge uma revista dissidente; “Journal” ou “Spiritisme Independant”. Desligados de Kardec e dos espíritos, os próprios adeptos que iam discutir e não tratavam de moral. Kardec dispôs que nunca obrigou ninguém a segui-lo, mas seria um erro não ouvir os espíritos;
39.          1866 – Publicação de “Os 4 Evangelhos”, por Jean-Baptiste Roustaing, obra em 4 volumes. Mateus, Marcos, Lucas e João teriam se manifestado à médium belga Émile Collignon, com informações sobre Jesus que não teria encarnado, mas apenas com corpo fluídico, bem como dispondo que a gravidez de Maria foi de aparência, que reencarnação é também para punição e que o futuro da humanidade estaria com a Igreja do Cristo e com o Papa;
40.           Junho de 1866 – Kardec elabora resposta à obra “Os 4 Evangelhos” de Roustaing, na Revista Espírita;
41.           Saúde de Kardec perece;
42.          Janeiro de 1868 – 1ª edição de “A Gênese” ou “Os milagres e as predições segundo o Espiritismo”. Kardec ficava indignado quando se referiam ao Espiritismo como manifestações sobrenaturais, uma vez que revela um mundo natural que não suspeitávamos que existia;
43.          1869 – Kardec calcula que havia entre 6 e 7 milhões de espíritas pelo mundo, 70% homens de classe média e letrados, 50% são católicos não ligados ao dogma;
44.         13.01.1969 – Jornal parisiense La Solidarité publica artigo creditando o Espiritismo e destacando os números de adesão mundial;
45.           01.04.1869 – Fundação da livraria espírita, Rua de Lille, nº 07. Kardec e Amelie se mudaram para a Rua Villa Ségur, nº 39, atrás dos Invalides, onde pretendia erguer um abrigo, um museu e uma biblioteca;
46.            31.03.1869 – Kardec desencarna, logo após as 11h da manhã, aos 65 anos incompletos, antes de se mudar. Estava na Rua Sainte-Anne (sua casa), nº 59, contava com 37 anos de casado;
47.            Enterrado no cemitério de Mont Martre em 02.04.1869;
48.           Eleita Comissão para dirigir a Sociedade Espírita de Paris (SEP), mas Amelie decidia, em alguns casos de modo divergente do que havia programado Kardec;
49.          Julho de 1869 – 1º periódico brasileiro espírita, “Echo D’Alem Túmulo”, em Salvador, jornal bimestral com 60 páginas, sob a direção do abolicionista Luiz Olympio Teles de Menezes;
50.           Março de 1870 – por decisão do Comitê, aprovada por Amelie, os restos mortais de Kardec são transferidos para o Cemitério de Père-Lachaise. A simplicidade do túmulo original foi substituída por um dólmen com busto esculpido por Charles Romain Capellaro;
51.             1875 – 20ª edição de O Livro dos Espíritos; 10ª edição de O Livro dos Médiuns; 7ª edição de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
 

 Bibliografia
Wikipedia
MAIOR, Marcel Souto. Kardec: a biografia. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2013.



Hippolyte Léon Denizard Rivail (francês: [ʁivɑj]; Lyon, 3 de outubro de 1804 Paris, 31 de março de 1869) foi um influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec (francês: [kaʁdɛk]),[1] notabilizou-se como o codificador[nota 1] do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita. Foi discípulo do reformador educacional Johann Heinrich Pestalozzi e um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mais notoriamente a mediunidade), assuntos cuja investigação costumava ser considerada inadequada.[2][3][4]

Adotou o seu pseudônimo para uma diferenciação da Codificação Espírita em relação aos seus anteriores trabalhos pedagógicos.

Biografia

A juventude e a atividade pedagógica

Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.

Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.

Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Yverdon, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.

Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para esse idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e neerlandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.

Era membro de diversas sociedades acadêmicas, entre as quais o Instituto Histórico de Paris e a Academia Real de Arras; esta última, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".[2][5]

A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.[6]

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[7] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, elaborou um manual de aritmética, que foi adotado por décadas nas escolas francesas, e um quadro mnemônico da História da França, que visou a facilitar ao estudante a memorização das datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.

As matérias que lecionou como pedagogo foram Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.[8]

Das mesas girantes à Codificação

Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal do qual era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a frequentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.

Durante este período, também tomou conhecimento do fenômeno da escrita mediúnica - ou psicografia, e assim passou a se comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um "espírito familiar", passa a orientar os seus trabalhos. Mais tarde, este espírito lhe informa que já o conhecia do tempo das Gálias, com o nome de Allan Kardec. Assim, Rivail passa a adotar este pseudônimo, sob o qual publicou as obras que sintetizam a Doutrina Espírita.[6]

Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científicos, filosóficos e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do homem.

Tendo iniciado a publicação das obras de Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Os últimos anos

Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores através da Revista Espírita Ou Jornal de Estudos Psicológicos. Já com cerca de oito milhões de seguidores,[1] faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

Em seu sepultamento, seu amigo, o astrônomo francês Camille Flammarion proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:[9]

“Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra… Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (…) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!”  —Camille Flammarion

Sobre Kardec, o engenheiro francês Gabriel Delanne escreveu:[10]

“Substituindo a fé cega numa vida futura, pela inquebrantável certeza, resultante de constatações científicas, tal é o inestimável serviço prestado por Allan Kardec à humanidade.” —Gabriel Delanne

Nas palavras do brasileiro Alexander Moreira-Almeida, coordenador da "Seção de Espiritualidade, Religiosidade e Psiquiatria" da Associação Mundial de Psiquiatria[11][12]:

"Kardec foi um dos pioneiros a propor uma investigação científica, racional e baseada em fatos observáveis, das experiências espirituais. Desenvolveu todo um programa de investigação dessas experiências, ao qual deu o nome de Espiritismo"  —Alexander Moreira-Almeida

Frenologia

Kardec, como um erudito de sua época, acreditava na suposta superioridade racial dos brancos europeus e inferioridade de outros grupos étnicos/raciais tendo como base a frenologia. Kardec foi, inclusive, membro da Sociedade de Frenologia de Paris[13] e teria defendido teses hoje consideradas racistas em trechos de suas obras, mas que, à época, representavam a última palavra em ciência no ramo da antropometria. Hoje, a frenologia é tida como uma pseudociência. Um dos textos de Kardec, criticados por alguns como sendo racista, encontra-se em sua obra O Livro dos Espíritos, onde escreveu:

Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão? A Doutrina Espírita tem mais amplitude do que tudo isto. Segundo ela, não há muitas espécies de homens, há tão-somente homens cujos espíritos estão mais ou menos atrasados, porém todos suscetíveis de progredir. Não é este princípio mais conforme à justiça de Deus?

—[14]

O hotetonte, mais conhecido hoje como khoisan, mencionado acima, se refere a uma família muito antiga de grupos étnicos do sudoeste africano. Para os críticos, fica claro a partir dos escritos de Kardec que ele partilhava de concepções eurocêntricas (as que propugnam que europeus são racialmente superiores) quando ele assim escreveu no livro A Gênese:

O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados.

—[15]

Os estudiosos que discordam que Kardec teria fechado questão em relação às teses frenológicas geralmente citam o trecho constante da Revista Espírita de abril de 1862[16], em que Allan Kardec parece discordar das premissas básicas da frenologia:

Enganar-se-ia estranhamente crendo-se poder deduzir o caráter absoluto de uma pessoa só pela inspeção das saliências do crânio. As faculdades se fazem, reciprocamente, contrapeso, se equilibram, se corroboram ou se atenuam umas pelas outras, de tal sorte que, para julgar um indivíduo, é preciso ter em conta o grau de influência de cada um, em razão de seu desenvolvimento, depois fazer entrar na balança o temperamento, o meio, os hábitos e a educação.

Obras

Obras didáticas

Página de seu livro "Plano Proposto para a Melhoria da Instrução Pública" (1828).

O professor Rivail escreveu diversos livros pedagógicos, dentre os quais destacam-se:[17]

1824 - Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família, com modificações - 2 tomos

1828 - Plano Proposto Para a Melhoria da Instrução Pública (coroado pela Academia Real de Arras)

1831 - Gramática Francesa Clássica

1831 - Qual o sistema de estudo mais consentâneo com as necessidades da época?.

1846 - Manual dos exames para os títulos de capacidade: soluções racionais de questões e problemas de Aritmética e de Geometria

1848 - Catecismo gramatical da Língua Francesa

1849 - Programa dos Cursos ordinários de Química, Física, Astronomia, Fisiologia

1849 - Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona

1849 - Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas

Diplomas obtidos

Lista dos principais diplomas obtidos por Denizard Rivail durante a sua carreira de professor e diretor de colégio:[8]

Diploma de fundador da Sociedade de Previdência dos Diretores de Colégios e Internatos de Paris - 1829

Diploma da Sociedade para a Instrução Elementar - 1847. Secretário geral: H. Carnot.

Diploma do Instituto de Línguas, fundado em 1837. Presidente: Conde Le Peletier-Jaunay.

Diploma da Sociedade de Educação Nacional, constituída pelos diretores de Colégios e de Internatos da França - 1835. Presidente: Geoffroy de Saint-Hilaire.

Diploma da Sociedade Gramatical, fundada em Paris em 1807, por Urbain Domergue - 1829.

Diploma da Sociedade de Emulação e de Agricultura do Departamento do Ain - 1828 (Rivail fora designado para expor e apresentar em França o método de Pestalozzi).

Diploma do Instituto Histórico, fundado em 24 de Dezembro de 1833 e organizado a 6 de Abril de 1834. Presidente: Michaud, membro da academia francesa.

Diploma da Sociedade Francesa de Estatística Universal, fundada em Paris, em 22 de Novembro de 1820, por César Moreau.

Diploma da Sociedade de Incentivo à Indústria Nacional, fundada por Jomard, membro do Instituto.

Medalha de ouro, 1º prêmio, conferida pela Sociedade Real de Arrás, no concurso realizado em 1831, sobre educação e ensino.

Contracapa da versão de 1860 d'O Livro dos Espíritos, a principal obra publicada por Kardec.

Obras espíritas

As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:

O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;

O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;

O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;

O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;

A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.

Além delas, como Kardec, publicou algumas obras complementares:

Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869;

O que é o Espiritismo? (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;

Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)

O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;

Viagem Espírita em 1862 (1867) (publicada no Brasil pela editora O Clarim).

Catálogo Racional de Obras para se Fundar uma Biblioteca Espírita, em abril de 1869.

Após o seu falecimento, viria à luz:

Obras Póstumas, em 1890.

Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:

O Principiante Espírita (pela editora O Pensamento)

A Obsessão (pela editora O Clarim)

Citações

Busto em bronze de Allan Kardec.

Selo dos Correios em homenagem ao centenário de seu falecimento (1969)."A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação."[18]

"Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as consequências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas."[19]

"(…) o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje…"[20]

Concepções espíritas sobre sua vida

Segundo várias fontes, seu pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".[1][21][22]

No 4º Congresso Mundial em Paris (2004), o médium brasileiro Divaldo Pereira Franco psicografou ao inverso, em francês (língua desconhecida por ele),[23] uma mensagem atribuída ao espírito de León Denis declarando que Allan Kardec fora a reencarnação de Jan Hus, um reformador religioso do século XV. Esta informação já foi dada em diversas fontes diferentes,[24][25][26][27] o que está de acordo com o Controle Universal do Ensino dos Espíritos, que Kardec definiu da seguinte forma: "uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos - a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."[28]

No livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, pseudônimo do espírito Humberto de Campos, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1966, no capítulo intitulado Kardec e Napoleão, relata-se o episódio em que estes últimos são apresentados pelo Espírito da Verdade, na noite de 31 de dezembro de 1799, no plano espiritual. O desencarnado que reencarnará como Allan Kardec é um espírito superior, apresentado como o apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento, enquanto Napoleão Bonaparte, reencarnado e em desdobramento, durante o sono físico, é informado que renasceu para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre.[29][30]

Notas

1.↑ Diz-se codificador pois o seu trabalho foi o de reunir, compilar e sistematizar textos recebidos por diversos médiuns naquela época

Referências

1.↑ Ir para: a b c Nani Rubin (24 de novembro de 2013). «Livro Reconstitui a Gênese do Espiritismo». O Globo. Consultado em 22 de junho de 2014

2.↑ Ir para: a b Moreira-Almeida, Alexander (2008). Allan Kardec and the development of a research program in psychic experiences. Proceedings of the Parapsychological Association & Society for Psychical Research Convention. Winchester, UK.

3.↑ Moreira-Almeida, Alexander. (2 de setembro de 2008). «Spiritism: The Work of Allan Kardec and Its Implications for Spiritual Transformation». Metanexus Institute. Consultado em 17 de novembro de 2014

4.↑ Eliane Rezende Garcia. A Educação: saber e sabor na relação entre sujeitos. Ponto-e-Vírgula, 10: 282-285, 2011. PUC-SP. ISSN 1982-4807.

5.↑ «Textos - Allan Kardec». Espirito.org.br

6.↑ Ir para: a b Encyclopædia Britannica, 1997. Vol.8. p.390

7.↑ Algumas fontes não confirmadas dizem que Allan Kardec teria sido médico. Pesquisas posteriores, no entanto demonstraram que ele foi professor de Anatomia. Retirado do rodapé desta página da Federação Espírita Brasileira: [1]

8.↑ Ir para: a b SOARES, p. 13

9.↑ KARDEC, Allan. Obras Póstumas (14ª edição). Rio de Janeiro: FEB, 1975. p. 30

10.↑ Carta de Delanne publicada na Revista Espírita em 1907. Disponível em Autores Espíritas Clássicos. «Gabriel Delanne - sua vida, seu apostolado e sua obra» (.doc). Paul Bodier e Henri Regnault. Consultado em 3 de abril de 2010 Ver em HTML.

11.↑ «Psiquiatra da ABP é eleito coordenador na Associação Mundial de Psiquiatria»; 10/10/2014. Associação Brasileira de Psiquiatria. Página visitada em 21/10/2014.

12.↑ Tiago Cordeiro. Allan Kardec e o espiritismo, uma religião bem brasileira (14/10/2014). Aventuras na História - Guia do Estudante. Página visitada em 18/11/2014.

13.↑ Drut, Olivier. «CTHS - Société phrénologique de Paris - Paris». cths.fr (em francês). Consultado em 20 de dezembro de 2017

14.↑ O Livro dos Espíritos. [S.l.]: FEB. 190 páginas 

15.↑ Kardec, Allan. A Gênese. [S.l.: s.n.] 187 páginas 

16.↑ «A ERA DO ESPÍRITO». www.aeradoespirito.net. Consultado em 20 de dezembro de 2017

17.↑ SOARES, p. 14

18.↑ O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. 2

19.↑ A Gênese, Capítulo I, item 14

20.↑ Revista Espírita 1861, pág. 297-298

21.↑ Mauro Quintella (Janeiro–Fevereiro de 1998). «Allan Kardec, o chefe druida». Espirito.org.br. Consultado em 19 de abri de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

22.↑ «Esboço biográfico e curiosidades». Espirito.org.br

23.↑ Lewgoy, Bernardo. A transnacionalização do espiritismo kardecista brasileiro: uma discussão inicial. Relig. soc. [online]. 2008, vol.28, n.1 [cited 2014-09-05], pp. 84-104

24.↑ Mensagem através da psicografia da médium Ermance Dufaux (uma das médiuns de Kardec) em 1857. Esta mensagem foi encontrada na livraria Leymarie, na França, por Canuto de Abreu. Esta informação consta no livro A missão de Allan Kardec, de Carlos Imbassahy

25.↑ Holocausto Pela Verdade, palestra de Divaldo Pereira Franco (em DVD)

26.↑ Os Luminares Tchecos", obra da médium Wera Krijanowskaia, pelo espírito de J.W. Rochester

27.↑ João Huss na História do Espiritismo, artigo de Wallace Leal V. Rodrigues, publicado no Anuário Espírita de 1973 (órgão do Instituto de Difusão Espírita (IDE), Ano X, N º 10, Araras, SP, pág. 75 –85)

28.↑ Allan Kardec. Revista Espírita - Abril de 1864 e em O Evangelho segundo o Espiritismo, introdução, item II

29.↑ «Cartas e Crônicas, ditadas pelo Espírito Irmão X, médium Chico Xavier» (PDF) FEB, 1966. pp. 62-65, capítulo 28 - KARDEC E NAPOLEÃO.

30.↑ «O Trabalho de Unificação do Movimento Espírita» (PDF) Brasília: FEB, 2002. pp. 127-129.

 

Bibliografia

ABREU FILHO, Júlio. Biografia de Allan Kardec. in: O Principiante Espírita. São Paulo: O Pensamento, 1956. p. 7-30.

CARNEIRO, Victor Ribas. ABC do Espiritismo (5ª edição). Curitiba (PR): Federação Espírita do Paraná, 1996. 223p. ISBN 85-7365-001-X p. 47-51.

SOUTO MAIOR, Marcel. Kardec - A Biografia (1ª edição). São Paulo: Ed. Record, 2013.

INCONTRI, Dora. Para Entender Allan Kardec. São Paulo: Lachâtre, 2004.

INCONTRI, Dora. Pedagogia Espírita, um Projeto Brasileiro e suas Raízes. Bragança Paulista (SP): Comenius, 2004.

GUÉNON, René. L'Erreur Spirite (O Erro Espírita). Paris, 1923.

JORGE, José. Allan Kardec no pensamento de Léon Denis. Rio de Janeiro: Centro Espírita Léon Denis/Departamento Editorial, 1978. 48p.

KARDEC, Allan. Obras Póstumas: Biografia de Allan Kardec in Revista Espírita, maio de 1869, pp. 13 a 23, tradução de Guillon Ribeiro (14ª edição). Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1975.

GODOY, Paulo Alves; LUCENA, Antônio. Personagens do Espiritismo (2ª ed.). São Paulo: Edições FEESP, 1990.

RIZZINI, Jorge. Kardec, Irmãs Fox e Outros. Capivari (SP): Editora EME, 1994. 194p. ISBN 8573531517

SAUSSE, Henri. Biografia de Allan Kardec. in: O que é o espiritismo (38ª edição). Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1997. ISBN 8573281138 p. 9-48

SOARES, Sylvio Brito. Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1961.

WANTUIL, Indio, THIESEN, Francisco. Allan Kardec – o Educador e o Codificador. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.

XAVIER, Francisco Cândido. Cartas e Crônicas, do espírito Irmão X (pseudônimo do espírito Humberto de Campos), 1ª Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1966.

MONROE, John W. (2008). Laboratories of faith: mesmerism, spiritism, and occultism in modern France. Ithaca: Cornell University Press. p. 293. ISBN 9780801445620. Consultado em 11 de Março de 2015

Giumbelli, Emerson. «Kardec, Allan». In: Clarke, Peter B. Encyclopedia of New Religious Movements. Londres: Routlege. pp. 323–324. ISBN 9780415267076. Consultado em 6 de dezembro de 2015


Nenhum comentário:

Postar um comentário