“Quem tem por que viver aguenta
quase todo como.” (Nietzsche)
“A logoterapia vê na
responsabilidade a essência propriamente dita da existência humana” (p. 134)
“Possibilidades de influência
criativa sobre a realidade.”
O humor constitui uma arma da
alma na luta por sua autopreservação.” (p. 62)
“”A vontade de humor - a tentativa de enxergar as coisas numa
perspectiva engraçada – constitui um truque útil para a arte de viver.” (p. 62)
“O que tinha efeito
incomparavelmente maior do que a fala era o exemplo.” (p. 105)
“Se é que a vida tem sentido,
também o sofrimento necessariamente o terá. Afinal de contas, o sofrimento faz
parte da vida, de alguma forma, do mesmo modo que o destino e a morte.” (p. 90)
“Pela maneira com que uma pessoa
assume o seu destino inevitável [...] revela-se uma abundância de
possibilidades de dar sentido à existência.” (p. 90)
“O passado também é uma dimensão
do ser, quem sabe, a mais segura.” (p. 108)
“Precisamos aprender e também
ensinar às pessoas em desespero que a rigor nunca e jamais importa o que nós
ainda temos a esperar da vida, mas sim o que a vida espera de nós.” (p. 101)
“Viver não significa outra coisa
senão arcar com a responsabilidade de responder adequadamente às perguntas da
vida, pelo cumprimento das tarefas colocadas pela vida a cada indivíduo, pelo
cumprimento da exigência do momento.” (p. 102)
“[...] a vida está repleta de
oportunidades para dotá-la de sentido.” (p. 108)
“A vida humana tem sentido sempre
e em todas as circunstâncias, e que esse infinito significado da existência
também abrange sofrimento, morte e aflição.” (p. 108)
“O que é então um ser humano? É o
ser que sempre decide o que ele é.” (p. 112)
“Existem sobre a terra duas raças
humanas e realmente apenas essas duas: a ‘raça’ das pessoas direitas e a raça
das pessoas torpes. [...] Ambas as ‘raças’ estão amplamente difundidas,
insinuam-se e infiltram-se em todos os grupos: não há grupo constituído somente
de pessoas decentes, nem unicamente de pessoas torpes.” (p. 112)
“O ser humano é capaz de mudar o
mundo para melhor, se possível, e mudar a si mesmo para melhor, se necessário.”
(p. 153)
“Todo ser humano tem a liberdade
de mudar a qualquer instante.” (p. 155)
“O ser humano é autodeterminante,
em última análise. Ele simplesmente existe, mas sempre decide qual será sua
existência, o que ele se tornará no momento seguinte.” (p. 153)
“O ser humano tem dentro de si
ambas as potencialidades; qual será concretizada depende de decisões e não de
condições.” (p. 155)
“O sentido da vida sempre se
modifica, mas jamais deixa de existir.” 9p. 135)
“Quanto mais a pessoa esquecer de
si mesma – dedicando-se a servir uma coisa ou a amar outra pessoa, mais humana
será e mais se realizará.” (p. 135)
“A busca por sentido certamente
pode causar tensão interior em vez de equilíbrio interior. Entretanto,
justamente essa tensão é um pré-requisito indispensável para a saúde mental.
[...] a saúde mental está baseada em certo grau de tensão, tensão entre aquilo
que já se alcançou e aquilo que ainda se devia alcançar ou o hiato entre o que
se é e o que se deveria vir a ser.” (p. 129)
“Pode-se, a rigor, inverter a
questão pelo sentido da vida [...] a pessoa não deveria perguntar qual o
sentido da sua vida, mas antes deve reconhecer que é ela que está sendo
indagada. Em suma, cada pessoa é questionada pela vida; e ela somente pode
responder à vida respondendo por sua própria vida; à vida ela somente pode
responder sendo responsável.” (p. 133)
“O que se propõe é, antes,
suportar a incapacidade de compreender, em termos racionais, o fato de que a
vida tem um sentido incondicional. O logos é mais profundo que a lógica.” (p.
142)
“O que o ser humano realmente
precisa não é um estado livre de tensões, mas antes a busca e a luta por um
objetivo que valha a pena, uma tarefa escolhida livremente. [...] o ser humano
precisa da dinâmica existencial num campo polarizado de tensão, onde um polo
está representado por um sentido a ser realizado e o outro polo, pela pessoa
que deve realiza-lo.” (p. 130)
“Quanto à origem do sentimento da
falta de sentido, pode-se dizer, ainda que de maneira muito simplificadora, que
as pessoas têm o suficiente com o que viver, mas não têm nada por que viver;
têm os meios, mas não têm o sentido. Sem dúvida, alguns não têm nem mesmo os
meios.” (p. 164)
“[...] ‘neurose do desemprego’
[...] essa neurose tinha realmente sua origem numa dupla identificação errônea:
estar sem emprego era considerado o mesmo que ser inútil, e ser inútil era
considerado o mesmo que levar uma vida sem sentido. [...] quando preenchiam seu
abundante tempo livre com alguma atividade não remunerada, mas significativa e
portadora de um sentido -, a sua depressão desaparecia, embora sua situação econômica
não houvesse mudado e sua fome continuasse a mesma. A verdade é que o ser humano
não vive apenas de bem estar.” (p. 164)
“[...] a percepção do sentido,
como eu a vejo se reduz mais especificamente a tomar consciência de uma
possibilidade contra o pano de fundo da realidade ou, para expressá-lo de modo
mais simples, perceber o que pode ser feito em determinada situação.” (p. 167)
“O mais importante, no entanto, é
o terceiro caminho para o sentido da vida: mesmo uma vítima desamparada, numa
situação sem esperança, enfrentando um destino que não pode mudar, pode
erguer-se acima de si mesma, crescer para além de si mesma e, assim, mudar-se a
si mesma. Pode transformar a tragédia pessoal em triunfo.” (p. 168)
“Acho que minha deficiência só
vai aumentar minha capacidade de ajudar outros. Sei que, sem o sofrimento, o
crescimento que atingi teria sido impossível. [...] Será que isso significa que
o sofrimento é indispensável à descoberta de sentido? De modo algum.” (p. 170)
“[...] mesmo se a pessoa não
puder mudar a situação que causa seu sofrimento, pode escolher sua atitude.”
(p. 170)
“[...] aqueles que atraíam a
maior estima e consideração entre a maioria dos entrevistados não eram grandes
artistas, cientistas, estadistas ou esportistas, mas aqueles que eram capazes
de atravessar experiências difíceis com suas cabeças erguidas.” (p. 170)
“[...] vocês têm a
responsabilidade de superar a culpa erguendo-se acima dela, crescendo para além
de vocês mesmos e mudando pessoalmente para melhor.” (p. 171)
“[...] o treinamento é
indispensável [...].” (p. 174)
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