Trechos de "Nunca se sabe onde está uma despedida" de Artur da Távola
Nunca se sabe onde está uma despedida. Até no afã do até logo pode esconder-se um nunca mais. Na frase infeliz, na simples conversa, algo pode estar morrendo, do amor ou da amizade. As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor. As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia sem ser percebidas. Muitos anos depois, vamos verificar que disfarçado em dia-a-dia ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos. Nunca se sabe onde está uma despedida. A não ser muito depois.
Trechos de "Nunca se sabe onde está uma despedida" de Artur da Távola
ResponderExcluirNunca se sabe onde está uma despedida.
Até no afã do até logo pode esconder-se um nunca mais.
Na frase infeliz, na simples conversa, algo pode estar morrendo, do amor ou da amizade.
As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor.
As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia sem ser percebidas.
Muitos anos depois, vamos verificar que disfarçado em dia-a-dia ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos.
Nunca se sabe onde está uma despedida.
A não ser muito depois.
Arthur da Távola