Keila Camelo, Clovis Renato, Telma Araújo e José Raimundo apresentam tema |
Clóvis
Renato fez o resgate histórico da vitória no Complexo Hospitalar, detalhando
como, em quatro meses de trabalho da comissão das 30 horas do HUWC e MEAC, a
jornada de trabalho reduzida foi conquistada e implementada por setores.
"A Progep queria que a portaria fosse pessoal, e nós conquistamos por
setor, porque depende da natureza do setor e não do servidor", explicou o
advogado.
José
Raimundo explicou a forma de trabalho da comissão e a importância de "se
fazer uma coisa bem feita, para termos uma conquista duradoura". O
coordenador esclareceu que "a Constituição e o regime jurídico já garantem
que pode flexibilizar (a carga horária). E decretos também preveem, mas,
facultam (a decisão final) ao Reitor". José Raimundo citou o caso dos
jornalistas e dos assistentes sociais, que já possuem uma jornada de trabalho
especial, mas que tem sido desrespeitada pela universidade, que alega que o
direito só é válido na iniciativa privada. "Mesmo quem tem o direito há
muito tempo, como é o caso dos jornalistas, foi afetado. O sindicato precisou
intervir para garantir. Nós cobramos da instituição que ela respeite as leis e
o ordenamento jurídico posto com relação a alguns casos e atue para construir e
não destruir os direitos", destacou o diretor. José Raimundo também
reforçou a importância da união e do fim da oposição por oposição: "Temos
que lutar pela categoria, ser por ela. Temos que ter um lado só: o do
servidor".
Clóvis
Renato também mostrou aos trabalhadores a complexidade da luta e as razões de a
conquista não ser imediata. "São várias lutas paralelas", resumiu ele
ao falar da luta dos assistentes sociais. No caso desses trabalhadores, há
várias frentes: o diálogo com a Reitoria, com a consulta formal à Progep sobre
seu posicionamento e justificativa; a consulta ao Tribunal Regional Federal,
que tem decisão diferente em cada Região (na 5ª Região tem decisão
desfavorável); e o apelo ao STF, para que ele uniformize as deciões dos TRFs.
A
coordenadora Geral do Sintufce Telma Araújo leu o último Informe de Greve,
enviado pela Fasubra nesta segunda-feira (25/08), e comentou os pontos listados
no documento, relacionando com a realidade da UFC, da Unilab e da UFCA.
Fonte:
SINTUFCE
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