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sábado, 24 de maio de 2014

Servidores da Unilab chegam aos 58 dias de greve

Escrito por  lauriberto
Na oportunidade, os servidores distribuíram nota de esclarecimento à comunidade acadêmica, aos alunos, professores, convidados e a reitora Nilma Lino Gomes, em respeito e solidariedade aos estudantes da Unilab.
A nota destaca que os servidores técnico-administrativos da Unilab, "diante das más condições infraestruturais/laborais a que estão submetidos e frente aos desafios da construção de uma educação de qualidade, decidiram em 18 de março, por maioria expressiva, aderir greve das universidade federais deflagrada pela Federaçã de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instirtuições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Em 26 de março, após cumprir os requesitos garantidores da legalidade da greve, os TAEs listaram, os serviços que, na Unilab, tinham caráter essencial".

Segundo o Comando Local de Greve (CLG) dos servidores da Unilab, essa universidade em sua atual conjuntura, não possui a infraestrutura necessária para garantir acomodação, segurança, saúde e sobrevivência aos discentes, por isso eles se posicionam contrários à manutenção do calendário de chegada de alunos estrangeiros e à matricula de quaisquer outros estudantes na universidade".
O CLG considera, que mesmo com essa situação adversa, a administração superior tomou uma decisão arbitrária ao permitir a publicação do edital dos auxílios; e mesmo assim os TAEs da Unilab garantirão todos os procedimentos para manutenção e encaminhamentos de auxílios e bolsas estudantis, tendo em vista assegurar os direitos dos discentes recém chegados à Unilab.
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No ato foi reforçada a pauta de reivindicações dos servidores públicos das universidades federais:
Aprimoramento da carreira - piso e step (em base ao acumulo histórico da categoria já deliberado, o detalhamento será apresentado pela direção nacional às assembleias); Extensão do art. 30 da lei 12772 /12;
Ascensão funcional;
Cumprimento integral do acordo da greve de 2012, reconhecendo os certificados de capacitação que os aposentados já possuíam quando da constituição da carreira, e cronograma com resolutividade para a negociação dos relatórios de todos GTs;
Reconhecimento dos cursos de mestrados e doutorados fora do país;
Aproveitamento de disciplinas da pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) para pleitear incentivo a capacitação;
Turnos contínuos, com jornada de trabalho de 30 horas sem redução salarial para manter a universidade aberta nos três turnos;
Revogação das ONs (Orientações Normativas), que tratam da contagem do tempo especial convertido em tempo comum (insalubridade, periculosidade, penosidade);
Revogação da Lei de criação da EBSERH; Abertura de concurso público pelo RJU e pela aprovação da ADIN;
Não a perseguição e criminalização da luta! Democratização já!
Liberação de dirigentes sindicais para o exercício de mandato classista;
Construção e reestruturação das creches nas universidades para os seus trabalhadores sem municipalização.
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Foi destacada também a pauta de reivindicações específicas dos TAEs da Unilab:
Melhorias nas condições de trabalho:
Reafirmação da luta pelos Turnos Contínuos com jornada ininterruptas de seis horas diárias e de 30 horas semanais, sem redução de salários;
Agilização da substituição dos Containers e de um posicionamento sobre on tempo que os/as servidores/as continuarão trabalhando nestas condições.
Democratização na Unilab:
Revisão do Estatuto, das Diretrizes e Paridade; Criação de Fóruns de discussão e abertura de canais de diálogo e negociação.
Promoção de capacitação dos servidores Técnico-administrativos da Unilab.
Efetivação de protocolo de cooperação técnica com a UNILA e a CPLP; Construção de política e plano de capacitação para os servidores TAE da Unilab; e
Política de garantia de vagas nos cursos de especialização, mestrado e doutorado.
Encerradas as atividades os servidores se reuniram para cantar os parabéns alusivos aos 58 dias de greve na Unilab.

Fonte: http://www.sintufce.org.br/index.php/noticias/item/882-servidores-da-unilab-chegam-aos-58-dias-de-greve

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