“[...]
Os jovens de hoje são cada vez mais perplexos, inseguros e angustiados diante
das incertezas reinantes quanto ao seu futuro. Mesmo sem conhecer os mecanismos complexos e complicados da
economia, da tecnologia e da política, sentem que não há mais lugar para eles,
sentem que não há mais uma definição clara sobre o para que de sua existência. Qual
é o destino? Não somente o individual, mas de todos aqueles com os quais
convivemos e compartilhamos? Se todo o
paradigma do desenvolvimento se reduz à produção e ao consumo de massa, e se não
há mais objetivos relacionados com a plena realização dos seres humanos por
meio da cooperação, solidariedade, do convívio democrático pluralista, o que
sobra para um indivíduo aspirar, desejar, se empenhar e se esforçar?”[1]
(Henrique Rattner)
[1] RIGOTTO,
Raquel Maria. Desenvolvimento,
Ambiente, Saúde: implicações da
(des)localização industrial. Prefácio: Henrique Rattner. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz, 2008. p. 11-12.
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