“Devemos utilizá-lo reverentemente.
Devemos ter o sentimento de reverência ao tempo. Nunca devemos esquecer de
reverenciar todas as coisas. Na Seicho-No-Ie as pessoas reverenciam-se
mutuamente como filhos de Deus. Também para utilizar o tempo, devemos
reverenciá-lo como um fluir da Vida de Deus. [...]
[...] ande sempre com um bom livro no
bolso, para poder estudar, mesmo nos poucos minutos de folga. [...] munido
também de uma caderneta e um lápis, para copiar os trechos mais significativos.
Aquele que pensa que nada pode fazer porque dispõe de apenas uns poucos
minutos, jamais poderá ser um grande homem.
[...]
Esta vida que existe agora em mim é a
Vida de Deus. Que bênção tão grande! Tenho de realizar algo de útil, não posso
viver em vão esta vida que é de Deus. Devemos valorizar o tempo com esse
pensamento, que nasce do fundo do nosso coração e que desperta em nós o natural
desejo de trabalhar. [...] qualquer momento da nossa vida é momento abençoado,
pois somos vivificados pela Vida de Deus; que estamos vivendo, a cada instante,
a Vida eterna de Deus; que estamos vivendo o ‘agora eterno’, isto é, estamos
vivendo agora a Vida eterna e indestrutível de Deus. Assim é o modo de viver da
Seicho-No-Ie.
[...]
Toda e qualquer coisa que você fizer com
esse sentimento de amor será bem-sucedida. [...]
[...] ‘orar em silêncio enquanto costuram as roupas,
para que as pessoas que as usarem, depois, sejam felizes e tenham saúde’. [...]
Essa bondade, esse espírito de reverência e esse amor ao próximo são
sentimentos que atravessam o Universo, unindo todos os homens. [...] tudo que
fizermos dará satisfação ao nosso próximo. Também o progresso no trabalho e no
estudo será alcançado quando existir esse amor.
[...] Portanto, sempre que vocês
precisarem enfrentar trabalhos, estudos ou situações difíceis, imitem os
campeões olímpicos e enfrentem com alegria a dificuldade da situação, do
trabalho ou do estudo, procurando ganhar o máximo de experiência por meio
delas. [...] Quando nos tornamos capazes de agradecer com espírito de
reverência até mesmo às maiores dificuldades que surgirem diante de nós,
desaparecerá de nossa mente toda e qualquer espécie de queixa, e nos sentiremos
imensamente gratos, vendo em cada situação difícil uma oportunidade de
enriquecer e fortalecer a nossa alma.”
(Masaharu Taniguchi. Revista Seicho-No-Ie Mundo Ideal. Ano XX nº 236. p. 13-15)
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