Henrique Frota Há uns meses atrás, participei de um debate sobre violência no qual fiz associações entre desigualdade social e os alarmantes índices na capital cearense. Após minha fala, um dos integrantes da mesa disse que não achava que o problema fosse a desigualdade (era um defensor das liberdades individuais e do livre mercado). Bom, então vou colocar na conta das coincidências o fato de Fortaleza ser a 7ª cidade mais violenta do mundo e a 5ª mais desigual. E também vou ignorar (ou achar que é mero acaso) o fato de que os homicídios se concentram no Jangurussu, Vila Velha e grande Bom Jardim.
Henrique Frota Não é só na periferia do capitalismo que os impactos socioambientais afetam a qualidade de vida e o direito à moradia adequada da população. A diferença é que por aqui o Poder Público tem um "modus operandi" mais truculento e autoritário. Estou pensando, por exemplo, nas ameaças e violações de direitos que o povo do Cumbe e de outras comunidades litorâneas sofrem em virtude de grandes empreendimentos (eólicas e carcinicultura); nas remoções forçadas que estão acontecendo nas 12 capitais que sediarão jogos da Copa; nos atingidos pela mineração de urânio no sertão cearense; e tantos outros casos.
Henrique Frota
ResponderExcluirHá uns meses atrás, participei de um debate sobre violência no qual fiz associações entre desigualdade social e os alarmantes índices na capital cearense. Após minha fala, um dos integrantes da mesa disse que não achava que o problema fosse a desigualdade (era um defensor das liberdades individuais e do livre mercado).
Bom, então vou colocar na conta das coincidências o fato de Fortaleza ser a 7ª cidade mais violenta do mundo e a 5ª mais desigual. E também vou ignorar (ou achar que é mero acaso) o fato de que os homicídios se concentram no Jangurussu, Vila Velha e grande Bom Jardim.
Henrique Frota
ResponderExcluirNão é só na periferia do capitalismo que os impactos socioambientais afetam a qualidade de vida e o direito à moradia adequada da população. A diferença é que por aqui o Poder Público tem um "modus operandi" mais truculento e autoritário. Estou pensando, por exemplo, nas ameaças e violações de direitos que o povo do Cumbe e de outras comunidades litorâneas sofrem em virtude de grandes empreendimentos (eólicas e carcinicultura); nas remoções forçadas que estão acontecendo nas 12 capitais que sediarão jogos da Copa; nos atingidos pela mineração de urânio no sertão cearense; e tantos outros casos.