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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sindicato denuncia condições sub-humanas em lote da obra da Transposição

De acordo com Evandro Pinheiro, que pertence ao quadro da fiscalização do sindicato, os trabalhadores estão se alimentando no chão, em vasilhas inadequadas para alimentação humana.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Tarraplenagem em Geral no Estado do Ceará, SINTEPAV-CE, em visita ao canteiro de obras da Transposição do Rio São Francisco, no Lote 5, que fica localizado entre as cidades de Jati e Brejo Santo-CE, verificou que os trabalhadores estão sendo tratados como “porcos”, na hora da alimentação. A constatação ocorreu no período noturno. O sindicato denunciou a forma como está sendo tratada os trabalhadores, que prestam serviços à empresa Serveng.

De acordo com Evandro Pinheiro, que pertence ao quadro da fiscalização do sindicato, os trabalhadores estão se alimentando no chão, em vasilhas inadequadas para alimentação humana. Segundo Evandro, as comidas são servidas em baldes de tinta, sem a menor higienização.
Comida sendo servida em um balde de tinta
Outra denuncia feita pelo sindicato foi quanto ao consumo de água. Evandro disse à reportagem do portal Vale do Piancó Notícias, que a água é servida, sem a menor condições de tratamento. Segundo ele, os trabalhadores consomem água com ferrugem, uma vez que o líquido está chegando ao local, através do transporte de carro pipa enferrujados e não recebe tratamento, antes do consumo humano.
Ainda de acordo com Evandro Pinheiro, existem reclamações por parte dos trabalhadores do turno diurno também. Ele informou que os trabalhadores estão reclamando da qualidade da comida. Segundo Evandro, esses trabalhadores se alimentam de “quentinhas”, servidas por um restaurante da região.
São cerca de 980 trabalhadores da obra da Transposição do Rio São Francisco, exercendo as suas atividades no lote 5.
A obra que faz parte do PAC - Governo Federal está sendo executada pela Serveng.
Os trabalhadores paralisaram por um dia (28/10), no horário noturno e ainda assim, a empresa não tomou nenhuma providência em relação a alimentação.
Se a situação não for resolvida até 05 de novembro, a obra poderá ser paralisada em sua totalidade.
A redação do portal VPN tentou, por diversas vezes, contatos com o advogado da empresa, respeitando o direito da retórica, mas não conseguiu êxito.
Fica, portanto, aberto o canal, para qualquer representante da Serveng, dá a sua explicação a respeito do caso, em tela.
Água chegando ao local em carro pipa, sem nenhum tratamento

Fonte: Redação do portal Vale do Piancó Notícias

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