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sábado, 13 de outubro de 2012

História de Juazeiro do Norte visitada em 2012


Juazeiro do Norte é um município brasileiro do estado do Ceará. Graças à figura de Padre Cícero, é considerado um dos maiores centros de religiosidade popular da América Latina, atraindo milhões de romeiros todos os anos[7].
O município se localiza na Região Metropolitana do Cariri[8], no sul do estado, a 533 km da capital, Fortaleza. Sua área é de 248,558 km², a uma altitude média de 377,3 metros[9]. A população do município é estimada em 249.939 habitantes, que o torna o terceiro mais populoso do Ceará, a maior do interior cearense e a centésima maior do Brasil[4]. A taxa de urbanização é de 95,3% [10].
Etimologia
Vista do Horto da Igreja que guarda o túmulo do Pe Cícero
O topônimo Juazeiro é uma alusão a uma árvore típica da Região Nordeste do Brasil, cujo nome científico é Zizyphus joazeiro. Juazeiro é uma palavra de origem híbrida (tupi e português): "juá" ou "iu-á" (fruto de espinho) e o sufixo "eiro"[11].
Juazeiro do Norte vista do Horto
O município adotou o atual nome em 30 de dezembro de 1943, por meio do decreto estadual n° 1.114.
História
Juazeiro do Norte era inicialmente um distrito da cidade vizinha Crato, até que o jovem Padre Cícero Romão Batista resolveu se fixar como pároco no lugarejo, até então sem capelão e, portanto, sem os serviços religiosos. Padre Cícero foi um dos responsáveis, tempos depois, pela emancipação e independência da cidade. Por conta do chamado "milagre de Juazeiro" (quando Padre Cícero deu a hóstia sagrada à beata Maria de Araújo, a hóstia se transformou em sangue), a figura do padre assumiu características místicas e passou a ser venerado pelo povo como um santo. Hoje a cidade é a segunda do estado e referência no Nordeste graças ao padre.
Vila de Tabuleiro Grande
Quando ainda era uma vila pertencente ao Crato, Juazeiro chamava-se Tabuleiro Grande e não passava de um aglomerado de casas de taipa e algumas de tijolos convergindo para uma capela dedicada à Nossa Senhora das Dores[12]. A vila era um mero entreposto e servia de ponto de apoio para aqueles que se dirigiam para o Crato.
Fotos: Casa de Pe Cícero
No natal de 1871, Padre Cícero recebeu o convite para rezar a missa do galo no lugarejo. Era para ser apenas uma celebração, mas em 11 de abril de 1872 o padre retornaria a Tabuleiro Grande acompanhado de alguns familiares para se fixar na vila. Segundo o próprio padre, a decisão decorreu de um sonho, onde viu Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados a uma mesa, em seguida uma multidão de peregrinos marcados pela fome e pela dor adentra no local, então Jesus Cristo diz estar decepcionado com a humanidade, mas que está disposto a fazer um último sacrifício para salvar o mundo, então vira-se para o padre e ordena: "E você, Padre Cícero, tome conta deles".
Foto afixada na Casa de Pe Cícero

Com o lema "cada casa uma oficina, cada oficina um oratório", logo que chegou, o sacerdote tratou de mudar os costumes profanos do local e tornar comum a prática dos sacramentos. Inspirado por Padre Ibiapina, Padre Cícero criou as Casas de Caridade, organizações tocadas por beatas e que visavam a levar educação, saúde e auxílio religioso ao povo. As Casas de Caridade se espalharam pelo entorno de Juazeiro, sendo a mais famosa delas situada no Sítio Caldeirão sob o comando do beato José Lourenço. Inúmeras oficinas foram criadas, com destaque para as de produção de velas, imagens sacras e calçados. O jeito simples e carismático do padre contagiava a população que cada vez mais se entregava à religião e ao trabalho.
Morte de Pe Cícero

O suposto milagre da hóstia
Durante uma missa em 6 de março de 1889, Padre Cícero ministrava a comunhão aos fiéis, quando ministrou o sacramento à beata Maria de Araújo a hóstia se transformou em sangue. O fato teria se repetido diversas vezes durante cerca de dois anos. A população logo atribuiu ser um milagre.
Igreja de São Francisco

Padre Cícero, cauteloso, pediu à diocese que enviasse uma comissão para investigar o fenômeno e pediu aos fiéis que não comentassem a respeito do mesmo, porém este pedido foi em vão, visto que a notícia logo se espalhou por toda a região Nordeste e em uma rapidez extraordinária chegou ao sul do país. A comissão era formada pelo Marcos Rodrigues Madeira (médico do Rio de Janeiro), Ildefonso Correia Lima (médico e professor da Faculdade do Rio de Janeiro), Joaquim Secundo Chaves (farmacêutico), e diversos padres da região.
Basílica dos Salesianos

Após longos estudos, inclusive podendo testemunhar o fenômeno da transformação por diversas vezes, a comissão concluiu que o "facto da ordem dos observados não podem ser explicados pelo jogo natural dos agentes naturaes, sendo forçoso aceitar a intervenção de um agente inteligente oculto que represente a causa, o qual, no caso em questão, acredito em ser Deus" (trecho de carta escrita por Ildefonso Correia Lima e reconhecida a letra em firma pelo cartório do Crato).
Clovis Renato e Moraes guia em Juazeiro do Norte - Túmulo do Padre Cícero

Apesar da comissão provar que não existia explicação para o fenômeno, o bispo Dom Joaquim enviou uma segunda comissão liderada pelos padres Alexandrino de Alencar e Manuel Cândido para analisar o caso. Esta comissão declarou que o fenômeno era uma farsa. Baseado no segundo relatório, Dom Joaquim mandou enclausurar a beata Maria de Araújo em um convento e suspendeu as ordens sacerdotais de Padre Cícero.
Emancipação
Romeiros escrevendo nomes na estátua do Padre no Horto

Desde o início do século XX que a vila de Tabuleiro Grande buscava desvincular-se do Crato. Como argumento principal o fato de que a vila se tornara maior e mais importante que a sede. De fato, Tabuleiro Grande apresentou um crescimento surpreendente, chegando a rivalizar até mesmo com a capital Fortaleza. O movimento em prol da emancipação ganhou força em 1909 com a chegada do Padre Alencar Peixoto e de José Marrocos, juntos fundaram o jornal O Rebate que se tornou o principal difusor do projeto[13]. No mesmo ano, houve uma greve geral, causando prejuízos à economia do Crato[14]. 
Igreja de Nossa Senhora das Dores

Em 1910, foi organizada uma passeata pela emancipação, reunindo aproximadamente quinze mil pessoas[14]. Em 22 de julho de 1911, a emancipação é concedida através da lei n° 1.028[9], o novo município passa a se chamar Joaseiro (uma referência à árvore típica da região), e Padre Cícero é eleito o primeiro prefeito[15].
Igreja com o túmulo do Padre Cícero

Sedição de Juazeiro
Em 4 de outubro de 1911, Padre Cícero e outros dezesseis líderes políticos da região firmaram um acordo de cooperação entre si e apoio ao governador Antônio Pinto Nogueira Accioli. Tal evento ficou conhecido como pacto dos coronéis e representa um marco na história do coronelismo brasileiro[14].
No ano seguinte, o então presidente da República Hermes da Fonseca depôs o governador Nogueira Accioli e nomeou o coronel Marcos Franco Rabelo como interventor do Ceará. Houve eleição apenas para vice-governador onde Padre Cícero foi o escolhido. Depois de assumir o posto, Franco Rabelo rompe com o Partido Republicano Conservador (PRC) e passa a perseguir Padre Cícero, chegando a destituí-lo da prefeitura de Juazeiro e a mandar um batalhão da Polícia estadual prender o padre. Então, o médico Floro Bartolomeu (braço direito do padre) reuniu jagunços e romeiros para proteger Padre Cícero[16]. Em apenas uma semana, os romeiros cavaram um valado de nove quilômetros de extensão cercando toda a cidade e ergueram uma muralha de pedra na colina do Horto, a fortificação recebeu o nome de "Círculo da Mãe de Deus" [17]. O batalhão ao ver que seria impossível romper o círculo, recuou e pediu reforços.
Túmulo do Padre Cícero

Um contingente muito maior foi enviado a Juazeiro, levando consigo um canhão para derrubar a muralha que protegia a cidade, porém, o canhão falhou e os romeiros armados apenas com algumas espingardas, facas, foices e muita fé venceram os invasores. O canhão foi tomado e está exposto até hoje no "Memorial Padre Cícero". Floro Bartolomeu consegue então o apoio do Presidente Hermes da Fonseca e do Senador Pinheiro Machado, e parte para Fortaleza com o intuito de derrubar o governador. No caminho, os romeiros tomam o poder de Crato, Barbalha, Estação Afonso Pena (próxima a Iguatu), Messejana, Maracanaú e Maranguape, fechando todas as entradas da capital, enquanto uma esquadrilha da Marinha de Guerra capitaneada pelo Cruzador Barroso impõe um bloqueio marítimo à cidade. Franco Rabelo é deposto e eleições são convocadas onde Benjamim Liberato Barroso é eleito governador e Padre Cícero mais uma vez eleito vice. Vitoriosos, os romeiros retornam a Juazeiro desarmados e desocupam as cidades tomadas durante a sedição.
Floro Bartolomeu e Padre Cícero

Batalhão Patriótico
Em 1925, a coluna Prestes percorria o interior do Brasil. O governo federal montava diversos grupos armados para combater o bando. Na região o encarregado de organizar a milícia foi o médico Floro Bartolomeu, que criou o chamado Batalhão Patriótico.
Para fortalecer o grupo, Floro teve uma ideia inusitada: convidar o temido cangaceiro Lampião para integrar o Batalhão Patriótico. Como argumentos, o caudilho usou o nome de Padre Cícero e ofertou a anistia ao bando de Lampião.
Em 1926 Lampião chegou em Juazeiro acompanhado de quarenta e nove homens com o intuito de servir ao Batalhão Patriótico. Ao contrário do que os cangaceiros achavam, Padre Cícero somente ficou sabendo do acordo alguns dias antes da chegada do bando a Juazeiro. Em outra versão, defendida pelo historiador Billy James Chandler, o convite teria sido feito pelo próprio sacerdote[18].
Como Floro Bartolomeu estava no Rio de Janeiro em tratamento médico, o general das forças juazeirenses Pedro de Albuquerque Uchoa foi o encarregado de conceder a patente de capitão ao cangaceiro.
Ao encontrar Lampião e seu bando, Padre Cícero recomendou que abandonassem o cangaço e que passassem a respeitar as leis. Uma de suas frases mais conhecidas foi proferida nesse encontro: "Quem matou não mate mais, quem roubou não roube mais".
Placa da Estátua do Horto

Os cangaceiros deixaram Juazeiro sem receber a anistia prometida e sem nunca enfrentar a coluna Prestes.

Subdivisão
O município é composto pela sede e pelos distritos Padre Cícero e Marrocos[9]. Em 2009, foi criada outra divisão, na forma de seis subprefeituras (SP)[22]:
SP1: Bairros Lagoa Seca, Jardim Gonzaga, Frei Damião, Antônio Vieira, Triângulo, Romeirão e São José.
SP2: Bairros Centro, Salesianos, Socorro, Salgadinho, Vila Três Marias e Horto.
SP3: Bairros São Miguel, Pirajá, Pio XII, Franciscanos e Santa Teresa.
SP4: Bairros Limoeiro, Tiradentes, Novo Juazeiro, Betolândia, Planalto e Campo Alegre.
SP5: Bairros Juvêncio Santana, Leandro Bezerra, Timbaúbas, Vila Fátima e Aeroporto
SP6: Distritos Padre Cícero, Marrocos e toda área rural do município.
Arquitetura e urbanismo
Juazeiro cresceu de forma desordenada devido ao progresso rápido, em especial o Centro da cidade que passou por rápidas transformações sendo poucos os prédios antigos preservados. A arquitetura antiga ainda conta com a antiga Estação Ferroviária, localizada na Praça dos Ourives; a Coluna da Hora, destaque central da Praça Padre Cícero; O casarão da Família Bezerra de Menezes, e dois casarões pertencentes ao Padre Cícero, onde atualmente funcionam museus dedicados ao sacerdote.
A arquitetura moderna conta com um rápido processo de verticalização. O urbanismo é limitado nas áreas já ocupadas, mas algumas ruas ao longo dos últimos anos foram alargadas. Os bairros mais distantes e planejados recentemente contam com avenidas largas ainda em desenvolvimento. O parque Ecológico das Timbaúbas faz parte deste contexto urbanístico com a preservação ambiental em perímetro urbano numa área detentora de importante manancial hídrico, entretanto poluído por falta de uma boa rede de esgotos. Tal área é conhecida como Várzea das Timbaúbas, entretanto seu espaço preserva apenas pequena parte da área total desta várzea.
Problemas socioambientais
Somente 52,2 % dos domicílios juazeirenses possuem esgotamento sanitário. O restante encaminha seus resíduos para fossas, ruas ou até mesmo para os rios da cidade. Em virtude disso, os dois rios que banham Juazeiro, Salgadinho e Carás, apresentam elevado grau de poluição.

Altar da Igreja dos Franciscanos

O abastecimento de água no município atinge 97,6% das residências e é garantido por poços profundos localizados no Parque Ecológico e pelos açudes Padre Cícero e Manuel Balbino [33].
A serra do Horto, onde se localiza a estátua do Padre Cícero, está bastante degradada em virtude do desmatamento e de construções irregulares no entorno da estrada que dá acesso à estátua.
Existe um número considerável de favelas no município, algumas delas ocupando áreas de risco como, por exemplo, a Boca das Cobras na beira do rio Salgadinho e a Favela do Horto localizado na serra de mesmo nome.
Não existe uma política clara com relação ao Plano Diretor, voltado a ações estratégicas e planificadas de crescimento. Há uma valorização das áreas em direção aos municípios em conurbação, em detrimento de outras áreas de natureza predominantemente rural, sem acesso asfaltado, e sem maiores perspectivas de crescimento econômico, a exemplo do Distrito de Marrocos.
Igreja de São Francisco

A ausência de ligações potencialmente viáveis como o acesso ao município vizinho de Missão Velha, via Aeroporto, distante apenas pouco quilômetros, obrigam aos que desejam fazer este trajeto um percurso bem maior pela cidade de Barbalha.
Juazeiro do Norte enfrenta problemas importantes de infraestrutura, resultantes do rápido crescimento urbano não acompanhado pela implementação de melhorias na mesma velocidade. Tem-se como consequências a diminuição da competitividade com outros centros. Algumas áreas da cidade são propensas a inundações como os bairros Timbaúbas, Limoeiro, Pio XII, Planalto e Pirajá.
Primeira atriz de Juazeiro - Marquise Branca

A cidade possui um aeroporto que por três anos consecutivos bateu recordes sucessivos de movimentação. Em 2011 trabalha acima do seu limites operacional, sua modernização e ampliação é um grande entrave no desenvolvimento local, recentemente empresas aéreas como a TAM, AVIANCA e TRIP, tiveram pedidos para novas rotas aéreas passando pela cidade indeferidos. O motivo alegado foi a não abertura do Terminal de Passageiros 24 horas, atualmente o funcionamento é das 0 às 18 horas.
Cultura
Juazeiro é uma cidade de grande efervescência cultural. Pesquisa feita pela UFRJ em todo o país e divulgada em março de 2009, constatou que a cidade de Juazeiro do Norte é a maior em população envolvida em atividades culturais. Esse caldeirão de cultura, tem registrados junto a secretaria de cultura do estado, 72 grupos de cultura popular. Existem vários grupos folclóricos de reisado, maneiro-pau e malhação de Judas, entre outros. A literatura de cordel e a xilografia também são bastante difundidas, especialmente em função da Academia de Cordelistas de Juazeiro do Norte e a Lira Nordestina da Universidade Regional do Cariri.
Novo sistema de transporte sobre trilhos de Juazeiro do Norte - cabine

Na música, o forró sobressai como ritmo predominante, destacando-se Alcymar Monteiro, Luiz Fidélis e Santanna, músicos juazeirenses consagrados em todo o Nordeste do Brasil. Em 2001 Alcymar Monteiro, na época secretário de cultura, criou o Juaforró, uma festa junina que hoje está entre as maiores do gênero. O repente é muito popular, especialmente em época de romaria, ocasião em que os violeiros saem pelas ruas fazendo versos e desafios de rimas. Outros ritmos conquistaram espaço em Juazeiro, como é o caso do rock, axé e Música eletrônica, existindo várias bandas independentes. As escolas públicas de Juazeiro mantêm a tradição das fanfarras, sendo que nas comemorações da independência do Brasil elas desfilam pela cidade. Outra tradição mantida é a da rabeca, instrumento arcaico semelhante ao violino, havendo inclusive uma orquestra de rabecas em Juazeiro.
Pintura no Hotel Panorama

A fotografia é uma das artes que também tem destaque. Há evidência para temas ligados a cultura e a religiosidade. Destacam-se fotógrafos como Tiago Santana que publicou o livro "Benditos"[34], Dada Petrole, radicado na Alemanha, que teve o livro "Moderatrix Cariri" premiado em segundo melhor trabalho do ano da University of Applied Science – De Design (Fachhochschule Münster FB Design), e concurso ADC 2007 como o único projeto de na categoria “Fotografia e concepção”, prêmio oscar do Design na Europa[35].
O artesanato é um dos maiores expoentes culturais do município, tendo inclusive grande participação na economia de Juazeiro. O Centro Cultural Mestre Noza abriga um vasto acervo de peças artesanais.
Oratório que pertenceu ao Pe Cícero em sua residência

O teatro se desenvolveu bastante a partir do final dos anos 90. Até então, não existia nenhum teatro, atualmente são três. Além disso, os grupos teatrais se proliferam.
A dança é extremamente representada pela cultura popular dos reisados, bandas cabaçais e lapinhas. Desde 2005, a Alysson Amâncio Companhia de Dança desenvolve um trabalho de dança contemporânea. Com a criação da Associação Dança Cariri, várias ações foram iniciadas para pesquisa e produção da dança cênica, ganhando editais estaduais e nacionais como Prêmio Klauss Vianna 2008 e 2009.
Pia batismal na Igreja dos Salesianos

A religiosidade popular é marcante. Milhões de romeiros se dirigem a Juazeiro para orar e para pagar promessas. Para se ter uma ideia da importância da religião para o município, todos os museus da cidade são de cunho religioso e existem, ainda, várias casas de milagres (locais onde os fiéis depositam peças representativas de milagres que acreditam ter alcançado). Na colina do Horto, ponto mais alto de Juazeiro, foi erguida uma estátua do Padre Cícero com 27 metros de altura, a quarta maior do mundo. Ainda no Horto, está o Museu Vivo do Padre Cícero com réplicas em cera de personalidades do município como Maria de Araújo, José Marrocos, Floro Bartolomeu, Aureliano Pereira e o próprio Padre Cícero.
Pintura Surreal na parede interna do Teatro 

Joaquim Rodrigues dos Santos, mais conhecido pela alcunha de "Seu Lunga", é um comerciante que faz parte da cultura popular de Juazeiro devido as diversas anedotas e cordéis associados ao seu temperamento.
Referências citadas
1.     a b Divisão Territorial do Brasil.Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2.    Google Maps
3.    IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.
Novo transporte sobre trilhos climatizado liga Juazeiro do Norte ao Crato

4.    a b Censo Populacional 2010.Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
5.    Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do BrasilAtlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
6.    a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
7.    TV Verdes Mares Cariri: Juazeiro. TV Verdes Mares. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
8.    Diário Oficial do Estado do Ceará nº 121, ano I, série 3. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
9.    a b c Perfil Básico Municipal. Página visitada em 15 de dezembro de 2010.
10.                      IPECE, [http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/anuario/anuario2006/demografia/tabelas/12.05.xlsAnuário Estatístico do Ceará 2006}}
11. Juazeiro do Norte. Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
13. Independência política de Juazeiro. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
14. a b c O Poder Político em Juazeiro do Norte Mudanças e Permanências - As Eleições de 2000. Scribd. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
15.  cícero Finados: devoção a Padre Cícero deve levar 400 mil pessoas a Juazeiro do Norte. Rede Brasil Atual. Página visitada em 15 de dezembro de 2010.
16. Fim da guerra santa. Diário do Nordeste. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
17.  Revolução de 1914. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
18. Lampião (Virgulino Ferreira da Silva). UOL Educação. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
19. Prefeito de Juazeiro do Norte cassadoTV Verdes Mares. Página visitada em 10 de janeiro de 2011.
20.                     Manoel Santana reassume o cargo.TV Verdes Mares. Página visitada em 11 de janeiro de 2011.
21. TSE divulga novo número de eleitores no CE. Página visitada em 14 de dezembro de 2010.
22.                     Subprefeitos e reforma administrativa. Página visitada em 15 de dezembro de 2010.
23.                    http://www.dca.ufcg.edu.br/clima/dadosce.htm
28.                     Título não preenchido, favor adicionar.
32.                    http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/871083.html
33.                     IPECE, [http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/anuario/anuario2006/infra/tabelas/24.07.xlsAnuário Estatístico do Ceará 2006}}
34.                    http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=851291

Fotos: Clovis Renato Costa Farias (13.10.2012)

Um comentário:

  1. Reginaldo / SINTEPAV-CE15 de outubro de 2012 às 10:04

    Boa iniciativa - É uma GRANDE cidade - não só em tamanho - mas - por transpirar ESPIRITUALIDADE que, não pode ser ignorada e nem ser vista como alienação de um povo - mas - como um povo que sustenta sua HISTORICIDADE sem estranhamento social. Justiça Social, antes da caridade !!!

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