O Futcipp, coordenado
pelo diretor do MOVA-SE, Hernesto Luz, levou aos parlamentares a insegurança
dos trabalhadores.
O diretor do MOVA-SE
e coordenador do Fórum Unificado dos Trabalhadores do Complexo Industrial e
Portuário do Pecém (FUTCIPP), Hernesto Luz, junto com outros integrantes do
FUTCIPP, levaram aos deputados estaduais a real situação de insegurança e
pressão psicológica por que passam os trabalhadores do Porto do Pecém.
Sensibilizada, a
deputada Eliane Novais utilizou ontem, 5/8, a tribuna para cobrar respeito aos
trabalhadores do Porto do Pecém. Ela relatou os maus tratos que ouviu dos
trabalhadores por parte do Governo do Estado. Segundo a parlamentar, os
funcionários continuam sendo ignorados, mesmo após as reivindicações e
paralisações da categoria. “Não podemos admitir que um dos maiores equipamentos
do Estado continue oferecendo condições tão precárias de trabalho”, disse.
A parlamentar citou
algumas das reclamações dos trabalhadores, como a extensa jornada de trabalho,
assédio moral e abuso de autoridade administrativa e os altos índices de
acidentes de trabalho. “Foram quatro, apenas entre os dias 20 e 24 de agosto,
além de um outro acidente com vítima no dia 10 de agosto ”, observou.
Eliane afirmou que as
condições de trabalho no local ferem todos os princípios e convenções da
Organização Internacional do Trabalho, além de diversas normas reguladoras
referentes à saúde do trabalhador.
Segundo Hernesto, o
Complexo Portuário do Pecém é um dos motores da economia cearense. “No entanto,
o governo não olha para o principal responsável por seu desenvolvimento
econômico e industrial, o trabalhador portuário”.
Para a deputada, a
Assembleia Legislativa do Estado tem a obrigação de agir. “Vou sugerir ao
Tribunal Regional do Trabalho que se faça uma visita ao Porto, para que, dentro
de nossas possibilidades, busquemos intervir em favor dos trabalhadores, com o
objetivo de contribuir para erradicar definitivamente os riscos de acidentes”,
afirmou.
Eliane concluiu que a
Cearáportos, de forma irresponsável, tem insistido em se colocar como isenta,
afirmando que os trabalhadores acidentados pertencem a empresas privadas.
Fonte: MOVA-SE
Nenhum comentário:
Postar um comentário