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terça-feira, 24 de julho de 2012

Relatório da ONU aponta necessidade de mudanças para a saúde global


Globalmente, as taxas da malária diminuíram 17%. Os casos reduziram mais de 50% entre 2000 e 2010 em 43 dos 99 países com maior incidência da doença. O acesso ao tratamento para pessoas com HIV tem aumentado significativamente em todas as regiões. Além disso, projeções atuais sugerem que a taxa de mortes por tuberculose será reduzida pela metade até 2015. Esses são apenas alguns dos dados da saúde do 'The Millennium Development Goals Report 2012' (Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2012), lançado no começo de julho pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Apesar da notável melhora, ainda há, segundo o documento, muito a ser feito. A mortalidade de crianças menores de cinco anos, por exemplo, precisa ser reduzida em dois terços e a taxa de mortalidade materna, em três quartos. Além disso, é necessário impedir o crescimento da mortalidade por câncer de mama e de colo de útero. A propagação do HIV/Aids deve ser combatida e o acesso universal ao tratamento precisa ser garantido. Também é fundamental diminuir a incidência da malária e da tuberculose, bem como eliminar a hanseníase.

O Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2012


O relatório reúne
1) acabar com a fome e a miséria; 
2) educação básica de qualidade para todos; 
3) igualdade entre sexos e valorização da mulher; 
4) reduzir a mortalidade infantil; 
5) melhorar a saúde das gestantes; 
6) combater a AIDS, a malária e outras doenças; 
7) qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; e 
8) todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
Cada um dos objetivos tem metas que precisam ser cumpridas até 2015. O documento é uma avaliação dos progressos regionais no que se refere aos Objetivos e reflete os dados mais abrangentes e atualizados, reunidos por mais de 25 agências internacionais da ONU. O texto está disponível no website em todos os idiomas oficiais da ONU: Árabe, Chinês, Inglês, Francês, Russo e Espanhol.
Fonte: ISAGS

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