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domingo, 3 de julho de 2016

Reflexão: Escola de Benção (Meimei)


ESCOLA DA BENÇÃO - MEIMEI - Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 4* do Cap. XV do ESE
Sofres cansaço da vida, dissabores domésticos, deserção de amigos, falta de alguém...
Por isso, acordaste sem paciência, tentando esquecer.
Procuraste espetáculos públicos que te não distraíram e usastes comprimidos repousantes que não te anestesiaram o coração.
Entretanto, para teu reconforto, pelo menos uma vez por semana, sai te ti mesmo e busca na caridade a escola da benção.
Em cada compartimento aprenderás diversas lições ao contacto daqueles que lêem na cartilha das dores que desconheces.
Surpreenderás o filme real da angústia no martírio silencioso dos que jazem num catre de espinhos, sem se queixarem, e a emocionante novela das mães sozinhas que ofertam, gemendo, aos filhos nascituros a concha do próprio seio como prato de lágrimas.
Fitarás homens tristes, suando penosamente por singela fatia de pão, como atletas perfeitos do sofrimento, e os que disputam valorosamente com os animais com os animais um lugar de repouso ao pé de ruínas em abandono.
Observarás, ainda mais, os paralíticos que sonham com a alegria de se arrastarem, os que se vestem de chagas esfogueantes, suplicando um momento de alívio, os que choram mutilações trazidas do berço e os que vacilam, desorientados, na noite da loucura...
Ver-te-ás, então, consolado, estendendo consolo, e, ajustado a ti mesmo, volverás ao conforto da própria casa, murmurando, feliz:
- Obrigado, meu Deus! 

Um comentário:

  1. Senhor, ensina-nos;
    A orar sem esquecer o trabalho;
    A dar sem olhar a quem;
    A servir sem perguntar até quando;
    A sofrer sem magoar seja quem for;
    A progredir sem perder a simplicidade;
    A semear o bem sem pensar nos resultados;
    A desculpar sem condições;
    A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
    A ver sem malicia;
    A escutar sem corromper os assuntos;
    A falar sem ferir;
    A compreender o próximo sem exigir entendimento;
    A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
    A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever,
    Sem cobrar taxas de reconhecimento....

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