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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Questões antigas do Estado contra o membro do MPF

Em 2005
A Secretaria da Segurança Pública do Estado convocou a imprensa para divulgar as declarações de Carlos Leite, que, em conversa gravada com o procurador da República Oscar Costa Filho, disse ter recebido de PMs propostas para extermínio do procurador e de líderes comunitários
Humberto Ilo - da Redação
O secretário da Segurança Pública do Ceará, Wilson Nascimento, reuniu a imprensa na manhã deste sábado para apresentar as declarações de Carlos Leite ao Ministério Público do Estado, sobre a acusação feita pelo procurador da República Oscar Costa Filho de que policiais militares se ofereceram para matar o procurador e líderes comunitários.
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A gravação foi divulgada por Costa Filho na terça-feira, 12, com diálogo entre o procurador e Leite, no qual Leite diz ter sido procurado por PMs que se ofereceram para matar Costa Filho e líderes comunitários. Leite, sócio de uma indústria de produtos químicos, procura reaver a posse de um terreno do qual diz ser dono, no Pici, ocupado desde o ano passado por dezenas de famílias, que, por sua vez, afirmam que o imóvel seria da Associação dos Funcionários do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

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Oscar: não houve investigação
''Esse documento é o atestado de óbito da instituição Polícia Militar, capitaneada pelo cidadão Francisco Wilson Nascimento". Tendo nas mãos uma cópia do depoimento prestado por Carlos Leite, o procurador Oscar Costa Filho disse ontem que a divulgação mostra que não houve investigação das suas denúncias, mas a ''produção de uma contra prova para desqualificar as acusações que fez contra Leite''. Para o procurador, Nascimento se apressou para produzir o depoimento que o acusa, ''mas dizer que ele teria montado a gravação é uma tese suicida''.
Costa Filho questionou como seria possível aprofundar o que denunciou, quando o Comandante da PM, coronel Deladier Feitosa, que o ouviu na sede da Procuraria, saiu do local às 13 horas do dia 13 dizendo que ia acionar o serviço de inteligência, e já às 9 horas do dia 14, menos de 24 horas depois, Leite dá um depoimento de sete páginas que logo é levado a público. ''Isso só mostra que a Polícia não está aí para dar uma resposta a população, mas para acobertar bandidos. Eu desafio o secretário a mostrar qual das instituições está mentindo para a população'', disse. (Rosa Sá)

Fonte: http://www.prt7.mpt.gov.br/mpt_na_midia/2005/abril/17_04_05_POVO_procurador_assassinos.htm 

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