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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Voluntários levam presentes e carinho a pacientes em hospitais (Natal de Amor 2013 - Grupo 01)


Cerca de 500 voluntários participaram, na tarde de ontem, da décima sétima edição do Natal de Amor. Evento promove a distribuição de presentes e canções a quem passa o 25 de dezembro em hospitais.

Uma vez ao ano, Jaime Ricardo, 27 anos, se veste de Natal. De traje vermelho e com uma longa barba branca, deixa de ser publicitário para se tornar o Bom Velhinho. Na tarde de ontem, Jaime e mais outros 500 voluntários levaram presentes, música e carinho aos pacientes que passaram o 25 de dezembro em uma das 20 unidades de saúde visitadas pelos integrantes da campanha Natal de Amor.

“Ninguém espera o Papai Noel em um hospital. Então é uma festa. É levar a alegria para as pessoas, estejam elas onde estiverem”, comentou Jaime. Há sete anos, o Papai Noel lidera o grupo de voluntários que visita o Centro de Assistência à Criança Lúcia de Fátima (Croa), na Parangaba, hospital da rede municipal de saúde de atendimento exclusivamente infantil.

O relógio contava 16 horas quando Jaime e o seu grupo chegaram ao hospital. Na entrada da instituição, cerca de 50 pessoas se uniram em torno de um Pai Nosso. “É necessário levar algo mais do que apenas ajuda”, apontou Jaime. Nas mãos dos voluntários, sacos com presentes para os 40 meninos e meninas em atendimento no Croa. Fora delas, músicas natalinas entoadas com o auxílio de dois violões e um pandeiro.

Os corredores, antes em silêncio, mal comportavam a alegria dos que teimavam em transformar sofrimento em Natal. “A gente tem que buscar alguma coisa que melhore quem não está tão bem quanto a gente. É só isso: alegria e aliviar o sofrimento humano”, formulou o universitário Vieria Júnior, 24, um dos músicos do grupo.

Crianças
Em uma das enfermarias, a pequena Ana Vitória, 6, aguardava ansiosa pela visita do Bom Velhinho. A mãe, a dona de casa Fernanda da Silva, 26, emocionou-se com o Papai Noel que, além de brinquedos, também distribuía abraços, beijos e consolo. “Às vezes a pessoa está tão triste e isso te dá uma força maior. Tanto para mim, quanto para ela”, afirmou.

Na seção de acolhimento, o pequeno João Vitor, de apenas sete meses, encantou-se com os sinos natalinos. Já Davi, 3 anos, não segurou a ansiedade. Livrou-se dos braços da mãe para correr em direção ao Papai Noel. Ganhou um caminhãozinho e um abraço apertado.

Para Brenda, 12, no entanto, nada de bonecas ou brinquedos. Voluntária, junto do resto da família, pela primeira vez no Natal de Amor, o presente da garota veio com outra embalagem. Na forma de solidariedade. “A gente vê que tem pessoas que necessitam mais que a gente. Só de ver o sorriso no rosto deles é a gente que recebe o presente de verdade”, afirmou.

Serviço
Natal de Amor:
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O POVO Online: migre.me/h9RKp

Saiba mais
Esta foi a décima sétima edição do Natal de Amor. Segundo a coordenadora geral do evento, Sâmia Gomes, o objetivo da campanha é “levar a família para dentro do hospital” no dia de Natal.

De acordo com a coordenadora, a edição deste ano contou com a participação de 500 voluntários divididos em onze grupos e responsáveis por atender 20 unidades de saúde.

Entre os voluntários, existem 12 papais noéis. São eles que realizam a entrega de presentes.

Ao todo, foram distribuídos, segundo Sâmia, 4.500 presentes. É possível participar da campanha através da doação de presentes ou da visita às instituições no dia de Natal.

Fonte: O POVO
Fotos: Érica Regina ACBF - Grupo 01

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