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domingo, 6 de outubro de 2013

Obras do viaduto já começam neste sábado - Guarda Municipal vai permanecer no local

Segundo balanço da Polícia, entre 80 e 100 pessoas participaram da manifestação contra a desocupação do Cocó; 15 pessoas foram presas e dois PMs ficaram feridos
Atualizada às 21h
Um balanço da operação da desocupação foi informado ao O POVO Online pelo tenente-coronel Fernando Albano, relações-públicas da Polícia Militar. Albano afirmou que entre 80 e 100 pessoas participaram da manifestação contra a desocupação do Cocó. O balanço contabilizou também dois PMs feridos por pedradas e 15 prisões por danos ao patrimônio público e privado. De acordo com a Polícia, as prisões foram realizadas após a desocupação, na avenida Engenheiro Santana Júnior. Eles foram encaminhados ao 2º DP. Durante a desocupação, ainda segundo a Polícia, manifestantes foram detidos, mas liberados em seguida.
Atualizada às 20h10min
O manifestante Gustavo Mineiro, que foi encaminhado ao 2º DP após ter sido detido nu durante o protesto, deverá ser liberado em breve, segundo a Polícia. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) está sendo registrado contra ele.
Atualizada às 19h50min
No Cocó, caminhões fazem a limpeza do terreno e a Guarda Municipal cerca o local. Não há registro de congestio- namento.
Atualizada às 19h45min
Cerca de 100 manifestantes estão reunidos no Anfiteatro do Cocó para decidir os próximos passos do movimento. Foi marcado um plenário para o domingo, às 16 horas.
Atualizada às 18h28min
Os manifestantes que estavam caminhando uns em direção à Assembleia e outros em direção à Beira Mar acabaram se dispersando pelo caminho.
Atualizada às 18h20min
A Polícia informou que cerca de 300 homens participaram da operação de desocupação do Cocó, entre cavalaria, Batalhão de Choque, Raio e Cotam.
Atualizada às 18h5min
Segundo o repórter do O POVO, Bruno Pontes, que está na área da desocupação, um oficial da Justiça Federal foi ao acampamento passar a posse da area a Prefeitura. Ele estava com  um documento de emissão de posse assinado por Samuel Dias, secretário municipal de infraestrutura, e pelo secretário municipal da Segurança, Francisco Veras. Samuel Dias afirmou que as obras já começam amanhã com uma terraplanagem e que hoje vão terminar a limpeza da área. A Guarda Municipal vai permanecer na área para evitar que os manifestantes voltem ao local.
Aos poucos, os manifestantes vão se dispersando.
Atualizada às 17h40min
Manifestantes que tentavam parar o trânsito agora estão sendo perseguidos pela Polícia, que atira balas de borracha. Um dos tiros pegou em um carro.
Atualizada às 17h29min
Em protesto contra a desocupação do Cocó pela Polícia, manifestantes tentam bloquear o trânsito no cruzamento das avenidas Antônio Sales e Virgílio Távora.
Atualizada às 17h15min
O manifestante Gustavo Mineiro foi preso após tentar entrar nu no acampamento do Cocó. Ele foi impedido pela Polícia, que o imobilizou e cobriu com uma das faixas de protesto contra a desocupação. Ele foi levado para o 2º Distrito Policial (DP).
Atualizada às 17h14min
Informações dão conta que um policial e um jornalista teriam ficado levemente feridos.
Atualizada às 17h10min
Um helicóptero sobrevoa de perto a área do Cocó.
Atualizada às 17h
Continuam sendo recolhidos os pertences dos manifestantes. Segundo a Polícia, os objetos serão levados para Regional II, onde os donos poderão pegar a partir de segunda-feira.
Atualizada às 16h56min
Muitas balas de borracha atiradas pela Polícia podem ser vistas no asfalto. Também há registro de várias pedras lançadas pelos manifestantes contra os policiais.
Atualizada às 16h53min
Acaba de chegar uma escavadeira no área do Cocó.
Atualizada às 16h41min
Relatos da Rapadura Ninja dão conta que vários manifestantes fugiram pelo matagal, após grande quantidade de bombas lançadas pela Polícia.
Atualizada às 16h32min
Batalhão volta a jogar bombas de gás lacrimogênio contra manifestantes que estão do lado de fora do Cocó.
Atualizada às 16h30min
Manifestantes gritam palavras de ordem: "Mídia facista, polícia terrorista..."
Atualizada às 16h27min
A Policia desocupou o Cocó e faz uma barreira para impedir uma nova entrada dos manifestantes. Duas caminhonetes estão na porta do acampamento recolhendo os pertences dos manifestantes.
Atualizada às 16h16min
Um conflito ocorre neste momento na rua Israel Bezerra com a avenida Engenheiro Santana Júnior, em frente ao posto Shell. Trânsito muito complicado no local.
Atualizada às 16h12min
Um manifestante que estava dentro do acampamento é detido pelo Batalhão de Choque.
Atualizada às 16h10min
Neste momento, a Polícia parou de disparar as bombas.
feridos.
Atualizada às 16h2min
Policiais entram no acampamento e voltam a lançar bombas.
Atualizada às 15h58min
Batalhão de Choque cessa os tiros de bombas de gás lacrimogênio e tenta invadir o acampamento.
Atualizada às 15h56min
Começa a desocupação. Polícia joga bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral contra os manifestantes.
Atualizada às 15h46min
O Juiz federal Kepler Ribeiro acaba de dar a ordem para os policiais iniciarem a desocupação. Policiais já começaram a movimentação.
Atualizada às 15h45min
18 agentes da AMC estão participando da operação. Apesar disso, o trânsito está bastante congestionado na área do protesto. O motorista que está na avenida Engenheiro Sanatana Júnior, no sentido Papicu - Água Fria, está tendo que dobrar na rua Henriqueta Galeno.
Atualizada às 15h39min
O juiz federal Kepler Ribeiro chegou há pouco ao local para tentar um acordo. Após falar com o comando do Batalhão de Choque, o juiz conversou com os manifestantes. "Estou em missão de paz. Quero que a paz seja selada entre nós", disse o magistrado, afirmando que respeita o direito dos manifestantes, mas que estava apenas "cumprindo ordens superiores". Porém, os integrantes do acampamento disseram que vão permanecer.
Atualizada às 15h
Integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil - Ceará (OAB-CE) e da Rede de Advogados Populares (Renap), além dos vereadores João Alfredo (Psol) e Toinha Rocha (Psol) negociam neste momento com o comandante da operação policial. O procurador Oscar Costa Filho chegou ao local. Segundo ele, o Ministério Público vai tentar entrar com mandado de segurança ou pedido de habeas corpus em Brasília. Porém, ele ponderou que as decisões na esfera federal demandam tempo. Com isso, a desocupação deve mesmo ocorrer ainda nesta sexta-feira, 4.
Atualizada às 14h40min
Há cerca de 15 minutos, a AMC realizou bloqueios no encontro das avenidas Engenheiro Santana Júnior e Antônio Sales, e também nas ruas adjacentes, um pouco antes do viaduto que passa pela Santos Dumont. Os desvios estão sendo feitos por ruas alternativas. Apesar da interdição, não há engarrafamento no local.
Atualizada às 13h52min
A força policial chega ao Cocó, com cerca de 15 motos e uma viatura do Raio. Por volta de 13h15min os manifestantes foram oficialmente notificados a desocupar a área. Com isso, eles têm até 15h15min para deixar o local. Há pouco, um grupo de dez integrantes do movimento indígena chegou ao local e se juntou aos acampados. Após rumores de que policiais poderiam chegar pela retaguarda, manifestantes fizeram uma barricada com tapumes.
Reunião
Pela manhã, durante reunião de conciliação na sede da Justiça Federal no Ceará. o juiz Kepler Ribeiro informou que, após a notificação, os acampados terão duas horas para deixar o Parque.
O grupo está acampado no encontro entre as avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana Júnior e é contra a construção de viadutos no trecho local - obra que a Prefeitura pretende executar. Em plenária no acampamento, o grupo decidiu que vai haver resistência à desocupação.
O juiz Kepler afirmou que gostaria de dar mais tempo, mas disse que isso não é possível, uma vez que já há decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) determinando a desocupação e a retomada imediata das obras.
O procurador Oscar Costa Filho disse que vai haver "repressão institucionalizada gratuita", uma vez que ainda há uma ação na Justiça questionando o mérito da obra.
O vereador João Alfredo (Psol) e o procurador Oscar Costa Filho pedem mais tempo. Além disso, ambos deram “palavra de honra” de que fariam o possível para que a saída ocorra com tranquilidade.
João Alfredo, no entanto, ponderou que não podia "garantir nada", uma vez que todas as decisões no acampamento ocorrem em Assembleia. Além disso, ele ressaltou que a reunião não resultou em nenhuma garantia prática de que não haverá uso da força durante a operação.
Por sua parte, o comandante do policiamento especializado, coronel Soares, disse que é contrário à violência e que a ação deverá ser pacífica por parte dos policiais.
Pouco antes, Oscar Costa Filho havia pedido para que a desocupação fosse feita pela Polícia Federal, mas o superintendente da PF informou que a Polícia Militar é que ficaria responsável pela ação.
A primeira desocupação na área ocorreu no dia 8 de agosto, em ação da Guarda Municipal que resultou em violento conflito.
Com informações dos repórters Carlos Mazza,
Bruno Pontes e Isabel Costa
Fonte: O Povo

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