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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

OAS e GRU Airport têm R$ 30 mi bloqueados por trabalho degradante

25/09/2013
Empresas foram processadas por aliciar operários que constroem novo terminal de Guarulhos
São Paulo - O Ministério Público do Trabalho (MPT) conseguiu na Justiça liminar que determina o bloqueio dos bens da construtora OAS e da GRU Airport por trabalho degradante. A interdição está estimada em R$ 30 milhões. A GRU Airport é concessionária do Aeroporto de Guarulhos (SP) desde 2012 e contratou a OAS para a construção do terminal 3, onde ocorreu a irregularidade. Ainda cabe recurso da decisão.

As empresas foram acionadas por irregularidades na contratação de trabalhadores para as obras do aeroporto. Aos menos 111 operários teriam sido aliciados no Nordeste e estariam em alojamentos precários.
O MPT encontrou casos de trabalhadores que já tinham feito o exame admissional, mas aguardavam meses para serem contratados pela OAS. Enquanto isso, não recebiam salários e ficavam em um cadastro de reserva.
A OAS já havia se envolvido antes em problemas trabalhistas. Em agosto deste ano, a empresa foi condenada em R$ 600 mil por danos morais coletivos. Em 2012, cerca de 500 pedreiros entraram em greve alegando condições de trabalho insalubres. Eles construíam um shopping center em Maceió. Falta de água potável e o pagamento de baixos salários estavam entre as queixas.
A obra do novo terminal chegou a empregar 3 mil operários no seu pico, segundo informações divulgadas em março pela GRU Airport.
Informações:
Procuradoria-Geral do Trabalho
Assessoria de Comunicação

(61) 3314-8232

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