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sábado, 8 de setembro de 2012

Espiritualidade: Contra a intemperança na linguagem (Epístola de São Tiago)



3-1. Não queirais todos ser mestres, pois sabeis que estamos sujeitos a mais severo julgamento, 2. porque todos nós tropeçamos frequentemente. Aquele que não tropeça no falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo. 3. Quando pomos freio na boca dos cavalos, a fim de que nos obedeçam, conseguimos dirigir todo o seu corpo. 4. Notai também que os navios, por maiores que sejam, e impelidos por ventos impetuosos, são, entretanto, conduzidos por um pequeno leme para onde quer que a vontade do timoneiro os dirija. 5. Assim, também a língua, embora seja um pequeno membro do corpo, se jacta de grandes feitos! Notai como um pequeno fogo incendeia uma floresta imensa. 6. Ora, também a língua é um fogo. Como o mundo do mal, a língua está posta entre os nossos membros maculando o corpo inteiro e pondo em chamas o ciclo da criação, inflama quando está pela geena. 7. Com efeito, toda espécie de feras, de aves, de répteis e de animais marinhos é domada e tem sido domada pela espécie humana. 8. Mas a língua, ninguém consegue domá-la: ela é um mal irrequieto e está cheia de veneno mortífero. 9. Com ela bendizemos ao Senhor, nosso Pai, e com ela maldizemos os homens feitos à semelhança de Deus. 10. Da mesma boca provêm benção e maldição. Ora, tal não deve acontecer, meus irmãos. 11. Porventura uma fonte jorra, pelo mesmo olheiro, água doce e água salobra? 12.  Porventura, meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira produzir figos? Assim, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce.
(A Bíblia de Jerusalém – presente do amigo-irmão Aristides)

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