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Brasil na lista suja da OIT

Nota Oficial das Centrais Sindicais

Movimento Sindical e Anamatra 
A OIT - Organização Internacional do Trabalho decidiu nesta terça feira, 29 de maio, incluir o Brasil na lista dos 24 países violadores das suas convenções e normas internacionais do trabalho.

PGT, Antônio Neto (CSB) e Clovis Renato na 107 Conferência da OIT


A inclusão do Brasil na lista se deu em decorrência da aprovação da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) que retirou dezenas de direitos das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, violando normas fundamentais da OIT, especialmente a Convenção 98, ratificada pelo Brasil, que trata do Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva. A OIT avalia que a possibilidade do negociado prevalecer sobre o legislado para retirar ou reduzir direitos e de ocorrer negociação direta entre trabalhador e empregador, sem a presença do Sindicato, são dispositivos que contrariam a referida convenção.


Esta decisão da OIT, uma agência da ONU – Organização das Nações Unidas, confirma as denúncias das Centrais contra as práticas antissindicais do governo que se tornaram ainda mais graves com a tramitação do projeto da reforma no Congresso Nacional, aprovada sem diálogo com as representações de trabalhadores e trabalhadoras, neste caso, violando também a Convenção 144 da OIT.


Diante da decisão da OIT, os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros esperam agora que o governo reconheça a gravidade do erro cometido e faça a revogação imediata da reforma trabalhista.

Genebra, 29 de maio de 2018.


CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhadores
FS – Força Sindical
NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT - União Geral dos Trabalhadores

Combate à tristeza na Bíblia (Filipenses e Eclesiástico)

Filipenses 4:4-9

Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!

Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor.

Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.

Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.

Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da paz estará com vocês.

Eclesiástico 30, versículos 22-27

22. Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos.
23. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida.
24. Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e sê firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti,
25. pois a tristeza matou a muitos, e não há nela utilidade alguma.
26. A inveja e a ira abreviam os dias, e a inquietação acarreta a velhice antes do tempo.
27. Um coração bondoso e nobre banqueteia-se continuamente, pois seus banquetes são preparados com solicitude.

Mansão do Caminho (Salvador)



A Mansão do Caminho, construída numa área de 78,000 metros quadrados, está envolvida pelo verde profundo da mata nativa e pelo colorido festivo dos seus jardins.

Vídeo


Divaldo Franco, juntamente com Nilson de Souza Pereira, Tio Nilson, fundou esta obra de amor e de fraternidade no dia 15 de agosto de 1952, na cidade do Salvador.



O primeiro prédio da Mansão do Caminho, nome dado em homenagem à Casa do Caminho dos primeiros cristãos, situava-se na rua Barão de Cotegipe, n. 124, no bairro da Calçada, em Salvador. Todavia, foi somente no ano de 1955 que foi adquirido o terreno onde seria construída a Mansão do Caminho, localizada no bairro Pau da Lima, na cidade do Salvador.

Salvador/BA: FEPROVENONE promove o seminário dos Propagandistas e Vendedores



O evento ocorreu nos dias 10 e 11 de maio de 2018, no Hotel Faro Inn, em Salvador, reunindo representantes de 14 estados brasileiros, realizado pela FEPROVENONE (Federação representativa da categoria no Norte, Nordeste e Distrito Federal), com apoio da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos) e Força Sindical.


A programação e palestrantes decorreu de parceria da Federação com a Escola (Excelência em Formação Social - http://www.excolasocial.com.br/), contando com a participação de palestrantes nacionais com doutorado acadêmico e profissional, tais como, os doutores em direito Gérson Marques, Clovis Renato, Luciano Martinez e outros, para tratar sobre reforma trabalhista, impactos na negociação coletiva e direito sindical.


As palestras nortearam o posicionamento do movimento Sindical após a reforma trabalhista, demarcaram, também, a postura negocial da Feprovenone que assumiu não assinar a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2020 com o Sindusfarma.
Nas conclusões do evento, as lideranças da Feprovenone entenderam que a negociação da CCT não seguiu os parâmetros de igualdade e paridade, de modo que as o instrumento final estaria composto de decisões unilaterais do Sindusfarma (sindicato patronal) e prejudicariam muito os trabalhadores além de ferir a Constituição Federal, a CLT e demais normas jurídicas.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

MAIO DA EMANCIPAÇÃO - DEVASSAR O QUARTO PROIBIDO!


DEVASSAR O QUARTO PROIBIDO!
MAIO DA EMANCIPAÇÃO
O espectro mudou. Hoje, um cadáver apodrece o mundo - o cadáver do capitalismo.

Com você, um desvio do Manifesto Comunista, nos 200 anos de Marx e 50 anos de 68, para a abertura do Manifesto Emancipacionista. Afinal, a 3ª revolução industrial mudou o modo de produção capitalista. Com isso, deve mudar também a sua crítica. Agora, através da crítica categorial teórica e prática é possível suplantar o capital.
Essas provocações contêm provas irrefutáveis: os inúmeros sinais de decadência humana e ambiental produzidos pelo sistema e escancarados diariamente pela crise da fronteira histórica do capitalismo.
A direita, o centro e a esquerda, a mídia e seus sustentáculos, os partidos e seus candidatos, governantes e seus auxiliares, universidades e institutos culturais, movimentos sociais, culturais e ecológicos subestimaram o alerta sobre esse limite há muito tempo prospectado.

Resistiram e não refletiram sobre essa questão decisiva. Desdenharam do alcance da crítica radical aos fundamentos do moderno sistema fetichista patriarcal produtor de mercadorias. Não levaram em consideração que essa crítica, baseada no valor-dissociação, alertava sobre a barbárie que adviria caso não suplantássemos o capitalismo e sua modernização, o socialismo.
Com isso, ficaram desarmados para a elaboração de um projeto à altura dos desafios do século XXI. Como consequência, estão despreparados para a superação da devastação humana e ambiental em curso, resultado do colapso do capitalismo.
Em razão disso, todas as tentativas que insistem em continuar ocultando a decomposição do sistema e a oportunidade histórica para a nossa emancipação do capitalismo tornaram-se desprovidas de senso crítico, impotentes, apequenadas.
Exemplos dessas limitações, no Brasil, vêm da campanha eleitoral em curso, dos eventos alusivos aos 50 anos de 68 e das atividades relacionadas com o bicentenário do nascimento de Marx.

No 1º caso, os partidos políticos e seus candidatos insistem em sustentar a disputa entre Dinheiro/Mercado contra Estado/Política e vice-versa. Não querem reconhecer o anacronismo dessa peleja que está na base de uma crise inusitada, a crise da própria forma-valor e não apenas de seus aspectos secundários. Fazem parte dela: a crise ecológica; a impossibilidade, na época da globalização, para a política e para os estados nacionais de continuarem a funcionar como instâncias reguladoras; a crise do sujeito constituído pelo valor-dissociação, particularmente visível na crise da relação entre os sexos e o esgotamento da sociedade do trabalho e de seus fundamentos. Para os neokeynesianos e neoliberais, com suas respectivas tentativas de manutenção acabam alimentando o retrocesso da civilização atual com sua barbárie.
No 2º caso, as abordagens sobre as barricadas de 68 ocultam que elas mantiveram a crítica radical trancada no quarto proibido e que ao virarem modismo perderam a alma, pois moda é o oposto da crítica; que ao insistirem na leitura de que a crítica da Sociedade do Espetáculo (Debord) não é crítica ao capitalismo, censuram os situacionistas e que ao tentarem impedir que floresça a descoberta de que a valorização capitalista do valor – a inversão que ocorre no seu interior entre o abstrato e o concreto, entre meio e fim - transforma as forças produtivas em forças destrutivas, ocasionando com isso um poder estranho e hostil aos indivíduos, apresentando as relações entre os seres humanos como relações entre coisas mortas.

No 3º caso, a programação contempla exclusivamente o Marx exotérico, cuja interpretação da história como história da luta de classes não consegue alcançar a crítica radical categorial ao capitalismo. Trata-se de uma pretensão que visa excluir do debate a abordagem sobre o Marx esotérico, cuja crítica abarca e propõe a suplantação dos fundamentos do sistema. Nossa programação do Maio da Emancipação com o (re)lançamento do livro Ler Marx (Robert Kurz) objetiva sanar essa grave limitação teórica.


Resumindo: essas abordagens querem impedir que entre na ordem do dia a ultrapassagem desse dualismo irracional, ou seja, entre Mercado e Estado e vice-versa, que nos mantém aprisionados à imanência do sistema e, com isso, ainda nos impede de alcançar a transcendência, a autoadministração, a auto-organização que só podem vir da luta para além do Mercado e do Estado.
Se você ainda duvida, participe da programação do Maio da Emancipação onde a conspiração permanente dos situacionistas (maio/68) inspira horizontes mais amplos para a negação da negação do mundo contido na forma sujeito.
Por isso, conclamamos você para suscitarmos insurgências e rupturas para a superação do pensar e do agir moderno e pós-moderno que produziram um fracasso monumental que nos instiga para as possibilidades de suplantá-los conquistando e construindo uma sociedade humanamente diversa e desfetichizada, socialmente igual e criativa, prazerosa no ócio produtivo, ecologicamente exuberante e bela e completamente livre.
Irrompeu o momento para entrarmos e devassarmos o quarto proibido na 4ª revolução industrial. Não só para revelarmos os segredos mais importantes da humanidade e do planeta. Mas para inaugurarmos uma nova época: a época da emancipação humana e ambiental. Vamos superar a história das relações fetichistas com seu cantar para as mercadorias inaugurando uma nova relação social que canta os seres humanos desfetichizados com suas paixões desmedidas.

PROGRAMAÇÃO
 
03/MAIO/2018 - QUINTA - 18h
LANÇAMENTO E DEBATE DO LIVRO DE ROBERT KURZ
A HONRA PERDIDA DO TRABALHO (ANTÍGONA)
Auditório Rachel de Queiroz - CH 2 - Benfica-UFC
PRESENÇAS: Aécio Oliveira (UFC), Clovis Renato (UFC)
e Jorge Paiva (Crítica Radical)